terça-feira, abril 27
terça-feira, janeiro 26
There's no easy answer
None to blame or forgive
Two cripples dancing
To the end we live
I'm not with you not of you
Not with you, not of you
You are soft and young to me
I am the ghost who comes and goes
And I hope I'll catch you
In the throws of one last look at the wonder
One last look at the wonder
O, God, I love you
And all the past we once knew
Some other love becomes you
Whatever else we come to
I know we could be so happy, baby
If we wanted to be
You are soft and young to me
I am the ghost who comes and goes
I'm hoping that I'll catch you in the throws
Of one last look at joy that we've become
But there's no easy answer, none to blame or forgive
We were two cripples dancing
To the bitter end we live
I'm not with you, but of you
I'm not with you but of you
O, God, I loved you
And all the past we once knew
Some other love becomes you
Whatever else it comes to
I know we could be so happy, baby
If we wanted to be
We had a birthplace in common
We had separate beds and lives
I'll just sit here and glow
Break out the oldest pictures
Hand your ruined letters out to dry
We had a birthplace in common
And separate beds and lives
And lives, and lives
I know that we could be so happy, baby
If we wanted to be
I know that we could be so happy, baby
Yeah oh.
(j.b)
segunda-feira, janeiro 18
formspring.me
você realmente se acha intelectualmente superior por gostar das músicas que você gosta? personalidade não é o mesmo que arrogância, dica
não, eu penso que alimento bem meu intelecto, com bastante coisa, e não só com o que eu gosto.
esse lance de usar "dica" no final é algo que eu não faria, por exemplo. não é personalidade nem arrogância, é só um senso comum passageiro. a diferença entre as duas..da próxima você pode definir pra galera qual é o SEU pensamento a respeito delas.
terça-feira, janeiro 12
It's a necessary evil
No cause for emergency
(my propeller)
And your past-times, consisted of the strange
And twisted and deranged
And I hate that little game you had called
Crying lightning
I'm pinned down by the dark
(dangerous animals)
It's better than to get a reputation
As a miserable little tyke
At least that's the conclusion
She came to in this overture
(secret door)
Yours is the only ocean,
That I wanna swing from,
Yours is the only ocean,
That I wanna hang on to
I'm swinging on
(potion approaching)
The day after you stole my heart,
Everything i touched told me it would be better shared with you
(fire and the thud)
You can call me anything you want
(cornerstone)
I'm sure it's clear and plain to me
It's not an alibi you need just yet
Oh no it's something for those beads of sweat
Yes that we'll get you back to normal
(dance little liar)
Behold as the crook in the hammock plays,
Crawling with the base of the scales,
And fiddles with the feet on a balancing act,
Gagged, bound and craft in a tale,
Trailing wrapped in a gasp,
(pretty visiotrs)
You thought you'd never get obsessed
You thought the wolves would be impressed
(the jeweller´s hands)
sexta-feira, janeiro 8

A shadow shall fall over the universe,
and evil will grow in its path,
and death will come from the skies.
(Heavy Metal – 1981)
2010.
Em Porto Alegre o CALOR infernal e aquele BAFO que, se ainda usássemos toca-fitas, nos causaria problemas. Portanto, a Róque Town no dia 15 de Janeiro fará um especial bem GUITARREIRO pra esse mês em que só os roqueiros de verdade habitam a cidade.
Por enquanto nada do que nós, filhos dos 80 e 90, podíamos imaginar. O ano que faremos contato MY ASS! Vamos agilizar isso aí! Dessa vez, Dani Hyde e Gabriel Machuca apostam na experiência da galera que leva A NOITE NAS COSTAS E O ROCK NO COLO:
Ricardinho F. traz todo seu sex appeal das noites enlouquecidas do Rock´n Bira e Metal Hard Nite pro universo BECOSO. A gurizada da Rádio Putzgrila abandona o estúdio novamente pra atacar nos cdjs, rock novo e velho, pra dançar, poguear e o que mais der NA TELHA. E pra fechar com chave de ouro, John V., o MAIOR GERENTE da noite porto alegrense dá um descanso no trampo para um after hours digno de vingança de todas as coisas que ele já teve que aturar madrugadas inteiras.
E aguardem, que o plano de dominação da FÉLIX tá só começando... (e o calor também :/ )
Promoções adicionais!!
1 – Pra quem tem o cartão do Beco a entrada é preço de lista ($12).
2 – Happy Hour Combo: Quem passar mais cedo no Boteco do Beco pra fazer aquele aquece e consumir a partir de vinte reais ($20), ganha isenção na Róque Town.
Serviço:
POA RÓQUE TOWN – 2010
Sexta - 15.01
23h – long neck dose dupla até 1h
$15 - $12 na lista do Site (www.beco203.com.br)
Beco Diskoclub - Félix da Cunha, 977
DJs
Dani Hyde &
Gabriel Machuca
RICARDINHO F.
PUTZGRILA!
(www.radioputzgrila.com.br)
JOHN V. (after hours)
quarta-feira, dezembro 16

Carcaça de um cão morto no Beco hoje de manhã com marcas de pneu no ventre rasgado. A cidade tem medo de mim. Eu vi sua verdadeira face. (...) A imundície de todo sexo e matanças vai espumar até a cintura e os políticos e as putas vão olhar pra cima gritando “Salve-nos”.
...E eu vou olhar pra baixo e dizer “Não”.
(Alan Moore - Watchmen)
Hurm...Hurm...
A Poa Róque Town era uma festa de róque que começou no Beco da João Pessoa, 203 em 11.02.2005, e terminou em 08.02.2008 no Cabaret do Beco, mesmo dia da abertura do então neófito Porão do Beco. Nunca paramos de verdade, Machuca se tornou o DJ mais sexy da cidade, e Dani Hyde tocou nas folgas da História. O Perassolo? Está indo pra Seattle!
Agora a (RE)VOLTA acontece no Beco Diskoclub - sexta, dia 18 de dezembro, e a essa altura você já deve ter percebido que a palavra de ordem é SIMBIOSE.
Rock and Roll is here to stay, já diria nosso paizão que tem JOVEM até no nome. E pras preliminares, montaremos o nosso circo no recanto mais bonitinho e cheiroso do Complexo Beco de Entretenimento. Já que podemos ser HERÓIS ao menos por UM DIA, façamos da casa na Félix o nosso RÓQUE CLUBE particular, imaginando que estamos lá de novo, debaixo do viaduto, que as paredes estão caindo aos pedaços, que os banheiros estão imundos, e que os vizinhos estão reclamando, mas veja, SEM SE PREOCUPAR com nada disso!
A partir das VINTRÊIS horas, receberemos a geral com um COQUETEL PREZA, até as 0:30hs, quando então abusaremos do isolamento acústico do recinto.
Então era isso. Teje convocado, ó vivente! Róque sem interrupções a noite toda. Dani Hyde e Gabriel Machuca resmungando pelos cantos que há CINCO ANOS a vida era mais fácil, e a convocação característica da PRT: carne nova! Apresentamos os DJs da INDEPENDENTE Rádio Web PUTZGRILA (disque-jóqueis de verdade, pasmem - como o Super Soul do Vanishing Point). Pra caber todo mundo na cabine, representam a rádio o triunvirato Mártin, Master e Scott.
Serviço:
POA RÓQUE TOWN – PRELIMINARES
Sexta - 18.12.09
23h – Coquetel até às 0:30hs.
$15 - $12 na lista do Site (www.beco203.com.br)
Beco Diskoclub - Félix da Cunha, 977
DJs
Dani Hyde &
Gabriel Machuca
Apresentando:
PUTZGRILA! (www.radioputzgrila.com.br)
Mártin
Master
Scott
quarta-feira, novembro 25
Aqui, onde a inocência tem morada
Onde a paz em silêncio eterno habita
e os corações a duras leis sujeitos
Por escolha e dever os passos seguem
Da sã virtude qual ardor profano
funesto ao meu repouso nos sentidos
D’uma vestal que é fraca, se levanta?
Quem mal extinctos fogos hoje acende?
É tu, insano amor, que vens de novo
de um coração sensível tomar posse?
segunda-feira, outubro 19
segunda-feira, agosto 10
alôu?
jogado às traças cibernéticas. esse é o estado.
pelo menos está aqui, ninguém derrubou café, deixou pegar umidade no banheiro, etc.
aproveitando a extensão das férias devido à gripe do mal burguês, estive revisitando os blogs que gostava de ler quando reservava tempo para tal.
tanto no Rafa Hell quanto na Lux vi essa brincadeira boa. vou fazer, mas não vou passar pra ninguém.
1 . Agarrar o livro mais próximo
2 . Abrir na página 161
3 . Procurar a quinta frase completa
4 . Colocar a frase no blog
5 . Não escolher a melhor frase, nem o melhor livro!
6 . Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo;
7 . Passar para cinco pessoas.
A situação aqui é a seguinte. “Adorno e a arte contemporânea” só tem 70 páginas. Um pouco mais adiante, está o “VOIVODE – Estudos sobre vampiros”, organizado pelo Cid Vale Ferreira, um grande colega da minha “era subcultural”, que também era coordenador do Carcasse, uma comunidade riquíssima que funcionava quando nem se pensava em fóruns e Orkut. A maioria dos arquivos ainda estão lá. E essa é a maior graça da internet.
Pra que não se enganem, o Voivode não é um livro de curiosidades, assim, no estilo vitoriano. É um volume dividido em três atos, que reúne artigos acadêmicos sobre as representações do vampiro ao longo da história; fontes primárias e escritos raros (desde os escritos sobre Vlad Draculya até o verbete do Diccionaire Philosophique de Voltaire); e por fim, uma filmografia de vulto sobre o monstro mais fetichizado da história da humanidade.
A frase, orgulhosamente, diz:
“Isso é mais que um fato”.
domingo, outubro 12

quarta-feira, agosto 20
A Veja superou dessa vez (estarrou, como diriam meus amigos baianos) e lançou uma matéria completamente absurda e sem sentido.
http://veja.abril.com.br/200808/p_076.shtml
Jornalistas criticando historiadores é lugar comum. Mas de maneira tão pobre, descontextualizada e baixa, fazia tempo que não acontecia. Faz com que a própria formação acadêmica de comunicadores seja colocada em discussão.
Informar desinformando também não é novidade, mas mobilizar pais desesperados porque seus filhos estão sendo doutrinados para o comunismo novecentista poderia dar um filme divertidíssimo mas não é o caso.
Antes fossem todos os professores de Humanidades da rede de ensino nacional comunistas e Freirianos.
Não teríamos uma juventude tão inerte e analfabeta.
Clamar por NEUTRALIDADE como um DEVER é fechar os olhos impunemente para o que aconteceu 40 anos atrás.
Não faço esse tipo de coisa, justamente porque é incompreendido no momento em que surge. Mas não dá pra engolir um sapo desses. Nem como estudante, nem como mãe, nem como cidadã, essa palavra que o mecanismo político vigente está tentando suprimir. De novo.
A quem interessar, divulgue, organize motins, mande cartas xingando as autoras da matéria, acompanhem de perto os professores infelizes, estáticos e descompromissados dos colégios de seus filhos, sobrinhos, etc.
O ensino precisa ser reformado sim. Mas não da forma que eles querem. Não existe mais comunismo, capitalismo, direita, esquerda, positivismo e tecnicismo. Essas expressões estão mortas e quem as reproduz está sufocando no limbo do tempo.
"It´s happening now", já dizia Jeff Buckley.
segunda-feira, julho 21
sábado, julho 12

Ontem assisti o muito esperado August Rush (O som do coração). Quando assisti o trailer fiquei transtornada. O filme só confirmou o que esperava, estado de taquicardia do início ao fim, talvez o filme mais lindo que já foi feito, e dessa vez não é a costumeira hipérbole das minhas declarações.
Evan Taylor é um órfão que vive isolado do mundo e espera os pais. Ele sabe que os pais estão “lá” porque ele ouve. Ele ouve tudo, a lua, o som da terra e a música da vida. O personagem mais sensato do mundo.
Não tem muito o que falar sobre a história, porque ela tem que ser ouvida. O diretor foi campeão ao conseguir transportar o som pra uma concepção visual, os atores são todos de prima, sendo que não há mais limites para o Freddie “I see dead people” Highmore. Cada expressão dele faz com que a gente queira ser criança e sentir tudo daquela maneira novamente.
O recado do filme é bem simples. A música, ela está aí sempre, preste mais atenção. Ela é a energia vital, e o guia mais precioso. É triste que a maioria das pessoas não estejam atentas.
sexta-feira, julho 11
Um amigo veio falar que leu meu blog, daí comecei a colar posts antigos pra ele e me dei conta de uma coisa. Exatamente nesse mês essa porra faz 5 anos.
CINCO ANOS!!!
Eu não sou muito de comemorar essas coisas, mas pô, é a minha relação mais duradoura na história da minha vida. Tenho que comemorar...
Certo que não foi uma freqüência absoluta, mas também nunca ficou de lado, esse meu caderninho de bolso. Tem coisas que eu não lembro quando aconteceram, mas lembro do post, daí venho olhar aqui pra me localizar no tempo. É muito divertido.
Vou botar aqui então links pros melhores momentos, tipo vídeo show:
Reflexões Pseudo Intelectualóides e a Nova História
Uma das primeiras coisas “existenciais” que escrevi, lá pelos 18-20 anos, e sempre atual principalmente o
“Temo ainda não estar nem a caminho de todas as respostas. E
essa é a minha maior motivação. Continuar seguindo pelos mesmos
caminhos tortuosos, uma boa alternativa pra quem já insistiu muito em
viver como uma pessoa normal.”
http://danihyde.blogspot.com/2003/08/seguinte-mudana-timo-em-todos-os.html
Casos no Cais (Pra não dizer que não falei das putas)
De longe minha melhor poesia, rima rica, não sei quantas sílabas, mas me comove até hoje
http://danihyde.blogspot.com/2004/02/casos-no-cais-pra-no-dizer-que-no.html
Cerejeiras em Flor – Quando o amor passa por tua aorta
Primeiro conto da série trilhas sonoras, que sabiamente alguém imaginou ser um bom negócio e criou a MOJO books. O fato é que meus contos sempre tiveram trilha sonora, e fiquei meio de cara com a MOJO...
http://danihyde.blogspot.com/2004/03/cerejeiras-em-flor-quando-o-amor-passa.html
Sete de maio, sete de junho, 97, 2004.
Fala de uma experiência eterna, um show do Júpiter Maçã, e a época dos amigos do colégio. Daniel Chu é uma pessoa especial até hoje, de quem sinto falta, e que tenho certeza de que quando nos encontrarmos teremos o mesmo tipo de relação, lingüística, sempre.
http://danihyde.blogspot.com/2004/06/sete-de-maio-sete-de-junho-97-2004.html
Da série: coisas que só rolam em Porto Alegre
Primeiro de uma série infinita, porque tem coisas que só acontecem
http://danihyde.blogspot.com/2004/06/da-srie-coisas-que-s-rolam-em-porto.html
Pensei em botar aqui o dia que eu conheci o “Glauco”. Mas não, isso é problema meu. Ainda, e eternamente.
e nasce um projeto louco...
Primeira Roque Town. Inesquecível.
http://danihyde.blogspot.com/2005/02/e-nasce-um-projeto-louco.html
I slept with the devil (a dream)
Um dos contos mais massa. Vale a pena sempre.
http://danihyde.blogspot.com/2005/07/i-slept-with-devil-dream.html
Espere a primavera, Bandini.
Ganhei um concurso. O primeiro e o único. Isso é memorável.
http://danihyde.blogspot.com/2005/09/espere-primavera-bandini.html
AMIE
Uma carta linda. Pra mim mesma. Nada mais.
http://danihyde.blogspot.com/2005/11/homenageando-minha-mais-nova-obsesso.html
da série: logs de amor
profecias de gabriel.
http://danihyde.blogspot.com/2005/12/da-srie-logs-de-amor.html
Um Roteiro para Abandono
Tentativa de roteiro pra quadrinhos. Péssima.
http://danihyde.blogspot.com/2006/01/era-pra-estar-dormindo-mas-os-2.html
Kamonnnnn Boyzzzzz!!
A resenha famosa do primeiro show da Supergatas que foi release deles por muito tempo.
http://danihyde.blogspot.com/2006/03/kamonnnnn-boyzzzzz.html
Hit the road, Orkut.
Os testmonials da primeira vez que saí do Orkut. Todo mundo já saiu do Orkut. Mas será que tu guardou os seus testmonials?
http://danihyde.blogspot.com/2006/05/hit-road-orkut.html
Egiptonando por aí
Resenha da Jornada de Estudos sobre o Oriente Antigo de 2006. Impagável.
http://danihyde.blogspot.com/2006/05/egiptonando-por.html
Leila gone wild (pero no mucho)
Mais um conto bacaninha
http://danihyde.blogspot.com/2006/05/leila-gone-wild-pero-no-mucho-tchau-me.html
if you want it
let it go
if you want it
so
Resenha do Through the windowpane, do Guillemots, um dos melhores albums da minha vida.
http://danihyde.blogspot.com/2006/07/oi-ethan-bel-if-you-want-it-let-it-go.html
Momento "ao mestre, com carinho"
Um post sobre o Bellomo, Harry Rodriguez Bellomo, nosso boxeador eterno. Sinto sua falta.
http://danihyde.blogspot.com/2006/10/momento-ao-mestre-com-carinho-nosso.html
Contos Imperdíveis:
Continuam sendo contos imperdíveis. Vitorianos, claro.
http://danihyde.blogspot.com/2006/11/j-que-isso-aqui-virou-o-muralzinho-da.html
Pra quando você estiver me xingando, e já souber ler direito.
A carta pro meu filho. Eterna pra caramba, mas que já merece uma segunda versão.
http://danihyde.blogspot.com/2006/11/pra-quando-voc-estiver-me-xingando-e-j.html
Hey Jack. Jack!
You´re in my world now.
Quando fiz as pazes com o Kerouac. Eu tenho um histórico de “rompimentos e retratações” com grandes estrelas. Não tente entender...
http://danihyde.blogspot.com/2006/11/hey-jack.html
Resenha de um show do Caê. “O” Show, diga-se de passagem:
http://danihyde.blogspot.com/2006/12/s-o-timing-transforma.html
acredito no coração
Sobre um momento absurdo, quando da morte de um grande amigo.
http://danihyde.blogspot.com/2006/12/acredito-no-corao-falando-sobre-outras.html
Love Lane
Mais um conto de Dani Hyde Corporation
http://danihyde.blogspot.com/2007/01/love-lane-em-ritmos-compassados.html
Black is the color of my true love’s hair
A mística e a música
http://danihyde.blogspot.com/2007/01/black-is-color-of-my-true-loves-hair.html
da série: coisas que acontecem em vários lugares, mas
Nenhuma explicação.
http://danihyde.blogspot.com/2007/01/da-srie-coisas-que-acontecem-em-vrios.html
Chalaça 2007
O carnaval de 2007. Amigos para siempre.
http://danihyde.blogspot.com/2007/02/chalaa-2007-ou-o-que-fazer-no-carnaval.html
http://danihyde.blogspot.com/2007/02/segundo-dia-e-no-meu-caso-provvel-que-o.html
Gera monstros, monstros, monstros.
Outro fruto dos meus terrores noturnos.
http://danihyde.blogspot.com/2007/02/gera-monstros-monstros-monstros.html
No sin to Love. Eternal Sunshine, eu e Aberlardo. E Heloísa.
http://danihyde.blogspot.com/2007/04/no-sin-to-love-sempre-considerei-o.html
Egiptonando por aí – segunda edição.
Resenha da Jornada sobre Estudos do Oriente Antigo – 2007
http://danihyde.blogspot.com/2007/05/egiptonando-por-segunda-edio.html
He who cracks the mirrors, and moves the walls
Sobre Peter Hammill, O Grande
http://danihyde.blogspot.com/2007/08/he-who-cracks-mirrors-and-moves-walls.html
I´m Always
Sobre John Frusciante, Meu Amor
http://danihyde.blogspot.com/2007/08/im-always-only-time-can-show-you.html
Carlos Carneiro
Meu amigão
http://danihyde.blogspot.com/2007/08/eu-conheci-o-carlos-carneiro-antes-dele.html
Sobre obsessões e suspiros.
Sobre isso aí.
http://danihyde.blogspot.com/2007/08/sobre-obsesses-e-suspiros.html
Rumor de viejo hit
Título de uma obra de Leopoldo Estol. Pra marcar meus tempos de Bienal do Mercosul.
http://danihyde.blogspot.com/2007/09/rumor-de-viejo-hit-es-la-historia-de-un.html
Um soldado pós-moderno em Sacsayhuamán
Minha única comédia.
http://danihyde.blogspot.com/2007/09/hermosa-doncella-de-sangre-real-este-tu.html
Por que o ser e não o nada?
Filosofia barata.
http://danihyde.blogspot.com/2008/01/por-que-o-ser-e-no-o-nada-basicamente-o.html
Fala Fala
Sobre a banda Talk Talk
http://danihyde.blogspot.com/2008/05/fala-fala-before-you-play-two-notes.html
E era isso. Como se vê, em 2008 tem pouca coisa, porque foi um ano academicamente lotado, e nas horas vagas me dedico a coisas que ainda não estão online.
Mas tenho certeza que isso aqui ainda vai durar. Simplesmente pelo fato de que me agrada.
Now playing – Renata - Liverpool. Uma das grandes músicas de uma das grandes bandas da minha vida.
segunda-feira, julho 7

Acabou. Férias por tempo indeterminado e forçadamente. Amo todos ao meu redor. E o John, que tá sempre aqui também. Meu filho tá lindo, grande, maduro, e com um sorriso matador.
California dreamin’, in such winter’s day!
Julho é mês de tirar o violão da capa e chorar batendo corda. Bater tecla por enquanto tá devagar. Fiquem com mais um trecho de Suíte dos Jovens, que tá lindíssimo e eu não sei até que ponto vem pra cá e até que ponto vai ser mandado pra editoras quando terminado. Faltam dois capítulos, sendo que o último foi o que me levou a escrever, e agora parece o mais idiota e sem importância.
Emptiness replace my soul.
IX
Para meu irmão.
Everybody's raised in blindness
Everybody knows it's true
Everybody feels that everything is real,
anybodys' point of of view
(Who can I be now)
Noite rara. Música alta, uma garrafa de vinho vencida, nenhuma preocupação para o dia seguinte. Só o puro e simples ócio, livre pra deixar a realidade em stand by. O que a dez meses seria um rompante de felicidade, hoje é só mais um dia pra passar logo. Eu construí, pra quem achava que era, pra eles, mas a insatisfação de agora é lúgubre. Estou acompanhado do abandono novamente, meu parente mais próximo, e ele nunca percebe que eu queria mesmo era andar sozinho. Sozinho e sem o abandono, é possível? – me pergunto.
Sinto-me em Seattle. Fazia tempo que não acordava e ia dormir com uma mesma chuva. Virou meio que a trilha sonora de hoje, e só sabemos quando muda o ato pelos ventos estrondosos que ladram nas janelas. Gostaria de ver o Guaíba, selvagem, brigando com esse corpo estranho tentando lhe dominar e invadir seu espaço. Essa é a primeira vez que localizo essa história, e agora, no fim, percebo como faz sentido. Porto Alegre não é como qualquer cidade brasileira, pode-se sentir isso nos clichês, ou esperando um ônibus em frente ao shopping, quando sua roupa já está completamente úmida e não adianta mais se esconder da chuva. O que não é melancólico vira nostalgia. E nos sentimos em casa, por mais improvável que seja.
Seattle grita. Não só através da chuva, mas por ser um pedaço que sobrou de alguns anos atrás. Estilhaços no peito de uma vida no máximo volume, sem muitas expectativas, mas insuflada em paixão. A cada gota gelada no rosto, ou na nuca, uma experiência nova estaria por vir. Pois então, não contava que essa série de eventos poderia virar costume, e que a minha cidade imaginária particular fosse se tornar o que outras cidades eram na realidade. Um universo comum, com pessoas e acontecimentos comuns, e problemas que competem a qualquer um resolver.
O que fazer agora com esse composto que foi criado? Esse conjunto complexo de teorias e premissas que não se aplicam, tampouco é assimilado nas conveniências. O que fazer, para que, esse sujeito idealizado com pompas e muito zelo mergulhe dentro do rio e siga os caminhos da corrente, pro lado que for, e na companhia de quem for? Por que se perguntar “quem serei agora?” faz com que milhões de pessoas se entreolhem e continuem a nadar?
sexta-feira, junho 20
domingo, maio 11
"Before you play two notes learn how to play one note - and don't play one note unless you've got a reason to play it." - Mark Hollis (1998)
Às vezes a música parece que forma uma coisa só, uma grande faixa de freqüência, pra onde vão todos os sons. E pra entender isso, nós temos que mergulhar, e quanto mais mergulhamos, mais claro fica o som. Assim, uma grande sinfonia.
Há um tempo atrás eu fazia uma pesquisa sobre álbuns que tratavam ou foram gravados à base de heroína. De preferência os desconhecidos. E me deparei com algumas coisas do Talk Talk. Coloquei pra baixar no torrent e esqueci.
Nesse fim de semana, lotado de preguiça e ócio contra a minha vontade, peguei um zapping rápido da MTV falando a respeito do retorno do No Doubt, e que provavelmente eles já estariam em pré-produção.
No Doubt foi uma banda importante pra mim. Foi o primeiro show que assisti no exato momento em que amava a banda. Gostar de algo contemporâneo e saboreá-lo em todas as suas formas não tem preço.
Mas a viadagem da Gwen Stefani com essa carreira solo passou dos limites. Qualé agora? Tá falindo e quer voltar a trabalhar com músicos de verdade? Penso que isso é palhaçada, que é uma humilhação aos outros integrantes, e que as majors estarão por trás desse novo álbum, cagando em every single compasso.
Esqueçamos disso (por enquanto). O post é pra falar do Talk Talk. Depois de milênios terminou de baixar o Laughing Stock (1991), último disco da banda, e eu me pus a ouvir pra escapar de alguns livros.
Winamp e Google em chamas, me dou conta de que a Talk Talk é a infame progenitora de It´s my life, o último hit-cover do No Doubt. Mas como assim It´s my life e heroína?
É aí que a internet mostra seu serviço. Depois dos três primeiros discos a la New Wave/80s/Duran Duran, o “conjunto comercial” se revoltou, principalmente Mark Hollis (vocalista e band leader), e começaram uma nova era. Imersos no estúdio, experimentalismos, texturas, até os lançamentos de Spirit of Eden (pela Parlophone, que desistiu dos caras rapidinho) e Laughing Stock (Polydor).
As evidências atestam que o usuário de heroína era o irmão de Mark Hollis: Ed Hollis, que produziu The Damned e Stiff Little Fingers. Esta última, queridinha de Bob Forrest e John Frusciante (e assim vamos formando uma grande corrente da “brown sugar” e da música decorrente dela, ou por causa dela).
Apesar de Mark negar o uso de drogas (álcool à vontade) e escrever letras em homenagem ao irmão (que não sobreviveu aos pesados anos 80 – mesmo que fiquem lembrando desta era como se apenas fosse fluorescente e repleta de homens maquiados), a sonoridade dos dois últimos álbuns do Talk Talk é perturbadora. No bom sentido, quero dizer.
Nos anos 80 há coisas boas, verdade, eu juro. Smiths ali, post punk acolá, o combo Joy Division / New Order, alguma coisa mais sincera no hard rock, tem muito mais que não entrarei em detalhes agora, e ali em 88, o Spirit of Eden; estourando a década, vem o Laughing Stock em 91.
Imagino agora se em cada década tem uma banda que vai atingir esse nível, porque o que me vem à cabeça, é que o Talk Talk fez pelos anos 80 e pela pobre New Wave, o que o Television fez pelos 70 e pelo pobre Punk Rock (enquanto música, ambos são pobres; enquanto movimento, ambos transgressores, não venham chorar por causa disso). A fusão de rock e jazz é sempre certeira, e carregada, consequentemente, de melancolia. Mistura-se a isso um bando de jovens que amadureceram e descobriram o prazer de passar horas desafiando até onde a melodia pode chegar.
E provavelmente, muita heroína. Ainda não engoli essa de cara limpa. Lá no início falei que fazia uma pesquisa, certo? O objetivo é descobrir, compreender, constatar, whatever...que existe um som particular que os junkies exploram e é comum a todos. Independente da época, de estar no mainstream ou no submundo. Tem algo ali que se destaca. É como o I-Doser, ele trabalha numa certa freqüência que pressupõe levar ao efeito de tal sensação ou droga. Penso que, sob o efeito da heroína, se atinge uma freqüência cerebral na qual determinadas nuances e harmonias são mais latentes, e agradáveis, e belas.
Por isso é uma pesquisa, porque enquanto não evidenciar nada, é só paranóia minha.
O que importa para todos é o grande achado musical. Um grupo muito bom, subestimado e jogado no limbo. Me atrevo a dizer mais. Um certo Thom Yorke certamente bebeu dessa água, assim como o post rock.
- Pra quem quiser saber mais, tem uma página bem bacana aqui:
http://users.cybercity.dk/~bcc11425/
- Pra quem quiser baixar, procure no isohunt.com. Se encontrar links diretos, me indique.
- Pra quem acredita na NME, um trecho de resenha:
Sobre o Laughing Stock - “The whole thing is unutterably pretentious and looks over its shoulder hoping that someone will remark on its 'moody brilliance' or some such. It's horrible.” David Quantick, NME, September 28, 1991.
- Pra quem quer diversão imediata, temos o You Tube:
I Believe in you, a carro-chefe do Spirit of Eden
After the Flood, uma das 6 obras primas do Laughing Stock
No Doubt tocando It´s my life (é impressionante como ela consegue estragar essa música)
sexta-feira, maio 9
(...)
Outras tantas perguntas resolvidas decisivamente, ao acaso; só me restou o poder discricionário de fechar o livro, o que não deixo de fazer, ainda perto da primeira página. E as descrições! Nada se compara ao seu vazio; são superposições de imagens de catálogo, o autor as toma cada vez mais sem cerimônia, aproveita para me empurrar seus cartões postais, procura fazer-me concordar com os lugares-comuns:
A salinha onde foi introduzido o moço era forrada de papel amarelo: havia gerânios e cortinas de musselina nas janelas; o sol poente jogava sobre tudo isso uma luz clara... O quarto não continha nada de particular. Os móveis, de madeira amarela, eram todos velhos. Um sofá com grande encosto inclinado, uma mesa oval diante do sofá, um toucador, com espelho, entre as janelas, cadeiras encostadas às paredes, duas ou três gravuras sem valor, representando moças alemãs com pássaros nas mãos - eis a que se reduzia a mobília. (Dostoievski, Crime e Castigo )
Que o espírito se proponha, mesmo por pouco tempo, tais motivos, não tenho disposição para admiti-lo. Podem sustentar que este desenho clássico está no lugar certo e que neste passo do livro o autor tem seus motivos para me esmagar. Perde seu tempo, pois não entro no seu quarto. A preguiça, a fadiga dos outros não me prendem.
(...)
(Manifesto Surrealista)
segunda-feira, maio 5

Stigmata é um filme sensacional. Um dos cânones do pop religioso cinematográfico e só perde pra Anjos Rebeldes I, II e III (porque, tá, Christopher Walken nem o diabo encara).
O questionamento sobre um livro de J.C. himself é deveras esclarecedor, e também é o filme que tem uma das melhores frases do pop religioso cinematográfico, que diz que o nosso templo está na própria alma.
Dentro do pop religioso eu posso citar Sangue Sujo também, com o hino "Jesus voltará", mas daí já fica restrito demais.
Quem quiser discutir algum assunto seriamente por aqui vai perder tempo. Eu nunca falo sério (a não ser sobre o amor não-metafísico por música e literatura) e por trás de qualquer postagem tem um sarcasmo divino*.
obs: o sarcasmo divino já faz parte de outra piada interna que merece um texto à parte.