sexta-feira, fevereiro 29

“Reza a ASTROLOGIA que aos 28 anos de idade, retorna o sexto planeta à exata posição em que se encontrava no dia do nascimento de qualquer ser vivo. O acontecimento traz um quê de CAOS interno, já que o titã PLÚMBEO papa-filho figura na selva semiótica como símbolo transformador NEFASTO - e, por que não ousar dizer? - FUNESTO.

No meio de todo esse fuzuê mitológico e interplanetário, ainda rola aquele velho papo de que, a cada sete anos, TODAS as células do corpo de uma pessoa são substituídas por outras NOVAS, potencializando a desordem já instaurada milhões de quilômetros acima de nossas pobres cucas.
E, bem, caso você não saiba matemática, 28 = 7 x 4, ou seja: estou no QUARTO ciclo.”

Que dureza hein... e dá-lhe Dreher pra chegar na segunda-feira.

*Excerto do novo blog do velho Cardoso.

quinta-feira, fevereiro 28

ONCE

Just saw it. Eu queria botar uma imagem aqui, mas nenhuma imagem é capaz de ilustrar a música. Já no sentido contrário, a música ilustra qualquer coisa.

Quem conseguir assistir sem derrubar uma lágrima é um bastardo filho da puta.

Mentira. Poucos entenderão.

O fato é que a partir de When your mind is made up o meu quarto inundou até os créditos.

Life is so sad, já diria meu amigo John.
Obrigada inferno astral, obrigada 28, obrigada Glen e Marketa.

segunda-feira, fevereiro 25

Eu já sabia!

Ontem eu assisti o Oscar como a maioria das pessoas fez, e estava achando ridículo aquelas canções do Encantada serem indicadas, quando o Glen Hansard, aquele sósia do vocal do Simply Red, subiu no palco com a mulher, Marketa Irglova, e arrasou com a melhor música, melhor cenário, e melhor violão.

Até aí eu não tinha associado o nome à pessoa, quando o Rubão (Ewald Filho) falou que ele era o vocalista do THE FRAMES. Daí tudo fez sentido.

Eles têm trocentos álbuns, todos quase impossíveis de se achar na rede, mas eu conheci a banda na trilha de On the Edge, um filme irlandês absurdamente demais com o Cyllian Murphy (gato) e trilha original composta só de bandas irlandesas com a exceção da melhor-música-de-todos-os-tempos e catarse do filme A Town Called Malice, do The Jam. Desde então, eu comecei a pensar que a Irlanda é o futuro.

Pelo que eu percebi, a trilha do Once ganhou 2 Grammys também. Isso é o que eu falo sobre o Grammy ainda ter sim, muita credibilidade. Eles sabem quem fica pra história (mesmo quando é ruim).

Agora o lance é assistir Once, com a certeza de que é um baita filme e que já devo ter visto esse filme algumas vezes na vida...e chorar, porque se só assistindo eles tocarem ontem eu me lavei, imagina no contexto.

E como o Glen disse no seu discurso:

Make art. Make art.

Now Playing > Seven Day Mile – The Frames




sexta-feira, fevereiro 22

BBB

eu não assisto, mas a coroa passa o dia inteiro olhando o pay per view, então já vi gente chorando (quase todo dia), gente brigando e principalmente gente falando tudo errado.

ela tava contando que o Rafinha é verdureiro, desses que acordam as 5 da manhã. o Rafinha, aquele mais agradável, dá pra acreditar? e toca em barzinho à noite. comecei a achar que existe algum sentido nessa edição.

*

A idéia é deixar isso aqui cada vez mais abandonado e só postar observações mundanas.
Se alguém quiser me ajudar, poste aí nos comentários os discos que você conhece que foram feitos à base de heroína.



Frusciante não vale, DUH.

terça-feira, fevereiro 12


Quero deixar bem claro que lutei contra isso. Mas agora é tarde.
Incrível, quando você pensa que a ficção já inventou heróis pra todos os tipos de pessoa, surge um feito sob medida.
I'm Damaged.