segunda-feira, dezembro 1

Veja bem..



eu escrevi isso há tempos atrás...pra variar eu não terminei...pretendo terminar um dia...mas essa parte já é bastante esclarecedora..


Today I feel like talkin' 'bout muzak..........

Aos poucos eu vou lembrando, não vou conseguir botar em ordem cronológica.
Como eu já disse, eu comecei com Faith no More, e Skid Row também......Na verdade tudo começou do único jeito que poderia começar no Brazil, com a MTV, em 1989, já se podia assistir o VMA´s ao vivo na TV Bandeirantes, pelo menos em São Paulo, e eu fiquei vidrada desde o´início, quando a gente nasce pra música não tem como ser de outro jeito.

1991 :..... FNM era tudo pra mim, assim como o Mike Patton, só que eu assinava Danny Bottum, pq eu tocava teclado na época, e sempre assinava meu nome de acordo com o meu tecladista do momento, muitas vezes foram Danny Lord (Deep Purple, eu passava dias e dias tentando tirar as músicas do Purple, e eu choro ouvindo Child in Time até hoje). Eu tinha várias calças over big super size xadrez, e meu cabelo eu raspava embaixo, é , que nem o Patton. Nunca tive sentimentos groupie, sempre fui wannabe, sempre....Mas meu cabelo era mais pra loiro e eu cantava mais como Sebastian Bach do que como Patton na época...

OS SHOWS = FNM em 91 no Olímpia (hmm lembremos) _ muita gente, eu com o meu novíssimo par de sapatos vermelho vinil, bermudão, camisa xadrez na cintura e um camisetão qualquer, acho que era do Metallica; papai e mamãe foram juntos, essa era a condição, eles juraram que não iriam incomodar e , além do mais, eles sempre foram bacanas. Não fiquei muito perto, senão iriam me esmagar, eu lembro que bati muito cabeça com um cara tri locão que estava na minha frente e tinha um piercing no mamilo! Nossa, um piercing no mamilo nessa época era altamente radical, teve uma hora que ele foi dar mosh e alguém puxou, deu um bolo, mas não estragou minha festa, eu lá, vendo aqueles caras de perto, simplesmente lindo, "I know the feeling, it is the real thing, the essence of the truth..." , eles não tocaram Edge of the World, eu ainda olhava pra trás na saída, no meio da multidão, pra olhar se eles não iriam voltar pra tocá-la, eu era uma menina e gostava das baladinhas. Skid Row em 92 no Ginásio do Ibirapuera _ aqui eu já era Déti (Death) total, só gostava dos clássicos e de "rock pauleira", não suportava quando alguém dizia que MPB era boa e rica, eu cagava pra qualquer letra em português. Mais gente ainda que no outro show, eu estava com os olhos pintados yeah, igual ao Alice Cooper, e com uma camisa rasgada do Sebastian, ele era lindo e meigo, e eu ainda acho isso, e não falem mal das músicas....são boas pra cacete. Foi bom, um pouco decepcionada pq "bas" realmente não canta nada ao vivo e o melhor momento do show não foi quando ele pôs a piroca pra fora, foi o Rachel (muito mais lindo e selvagem que o Sebastian, e é moreno, eu não ligo pra loiros) cantando "Psycho Therapy" (Ramones) e balançando aquela cabeleira como o guitarrista do Ozzy faz, depois eu não lembro, fiquei bêbada.
Uma coisa importante a partir de 92: foi o boom das bandas cover (em SãoPaulo) , oficiais e não oficiais, e a maioria eram conhecidos meus, e andar com eles e fazer Jam Sessions com eles era como se vc estivesse com os de verdade, sério, a emoção era a mesma, metaleiros chorões, zanzando pelo AeroAnta como Rock Stars, tocando ao lado do Golpe de Estado, IRA!, Capital Inicial, era divertido, porque a gente se achava SUPERIOR a essas bandas! O Glauco, vocalista do Faith cover, era IGUAL o Patton, IGUAL, só que esse ninguém conseguiu pegar pq tinha uma namorada de anos, muito chata e gorda.

Tentativa de lista de bandas que eu curtia na época: FeNêMê (os paulistas achavam descolado chamar assim, apesar de parecer coisa de baiano, no sentido literal) ; Skid Row; Metallica; Megadeth; Deep Purple; Black Sabbath; Queen (sim nós fazíamos um coro de Bohemian Rhapsody em 6 pessoas, era lindo); Pantera; Napalm Death; Nuclear Assault; Genocídio; Viper; Aerosmith; Van Halen; Guns 'n Roses (pq não?); Steve Vai; Motorhead; The Cult; The Doors

92 - 93 - 94 :.... Porra! Eu disse que queria ter nascido em Seattle!!!!!! A melhor fase da minha vida, até hoje. Porque minha vida tem trilha sonora e aqui teve muita coisa boa, eu já estava mais flexível, não precisava mais ser som pesado, mas som bem feito, algumas brasileirices começaram a entrar (das antigas claro).

Eu era às vezes Danny Vedder e às vezes Danny Gossard, mas logo eu virei sra. McReady cover, pois esse era o posto do meu namorado no Pearl Jam Cover Official. Eu falava e gesticulava como o Anthonny Kieds, eu era mais ele do que qualquer um, no início eu imitava, depois eu não conseguia evitar esses tiques. Eu comecei a fazer as primeiras químicas capilares, morei 8 meses em Salvador, o que me custou os shows mais importantes da minha vida (Metallica e Hollywood Rock 93). Mas eu fui em um muito importante pra mim também, que é paralelo à revolução do meu âmago....

O SHOW: 92 no Morumbi, Michael Jackson; ele não vai constar nas minhas listas porque, como a Madonna, não dá pra misturar com os outros, eles vêm comigo desde o útero e vão continuar vindo, pode falar o que quiser deles que eu vou continuar amando, assim como todos os artistas da Motown, até o Adam Ant, aquele branquelo que tentava imitar o Bowie. Mas o show, como eu ia dizendo, foi lindo, apesar de eu estar a milhões de metros do palco, pois chegamos atrasados, eu e meu pai (meu gene Michael-Madonna vem dele, ele é muito pop). E ele tocou todas as músicas que eu gosto, e não tem muito o que dizer dele...... Ah! não fui no da Maddy, faltou dinheiro....

93 na concha acustica de Salvador: Olodum e Chiclete com Banana, eu gosto da música baiana Roots entende, não desses Axé bastardos...

Tentativa de lista de bandas que eu curtia na época: Pearl Jam, Nirvana, Hole, Alice in Chains, Collective Soul, Type O´Negative, Jesus and Mary Chain, Black Crowes (Remedy é um hino), Stone Temple Pilots, Smashing Pumpkins; R.E.M; Neil Young; Live; Red Hot Chilli Peppers; Suicidal Tendencies; Infectious Grooves ; Jane´s Addiction; Urban Dance Squad; Living Colour; Bush; Ugly Kid Joe; Candlebox; e muitas coisas Pop, porque até o Pop era bom nessa época, não vou me lembrar de tudo.....

94 - 95 - 96 :.... Anos tropicálias da minha vida, Paz e Amor total...aprendi muito aqui, de música de cultura de literatura...foram os melhores anos do colégio também. Diferente de algumas várias pessoas, eu sempre gostei do colégio , de estudar (tirando as exatas) e principalmente do povo que me rodeava, gente legal mesmo, professores de história e literatura memoráveis, o meu colegial foi show mesmo, é claro que tinham as intrigas e matações de aula, mas eu sempre fui um "exemplo" escolar porque era metida a líder, fiz teatro durante esses anos também e ganhamos prêmios, eu ganhei o meu, mas larguei tudo por causa de um homem, isso está na minha lista das piores coisas que fiz por um homem. Mas voltando ao assunto, 94 e eu voltei pra Sampa, de cabelo vermelho e ainda bem death metal, escutava as mesmas coisas e alguns derivados, o Kurt morreu, veio Foo Fighters, que também era legal, mas não iconoclasta. O Grunge esfriou um pouco e eu fiquei orfã de movimento, resolvi voltar atrás e curtir um pouco de Flower Power, o Woodstock passou a ser tudo pra mim, Janis Joplin 24 hs por dia, pouca bebida e nicotina, porque o David era careta, comecei a ouvir MPB a fú, Secos e Molhados, Raul Seixas, Caetanices e derivados e muito som de Minas, é, Minas, Clube da Esquina lembra? 14 BIS , Beto Guedes (que continua sendo o meu guru do bem) , Milton Nascimento, Ronaldo Bastos e Lô Borges, etc...., já disse que vou ser arqueóloga??? e que vou me especializar no Peru??? pois então, nessa fase eu conheci e revivi muita música folclórica latina também "el sonido de los andes" como eles chamam, e o som mais politizado das antigas, Mercedes Sosa, Violeta Parra, Tarancón, etc. O melhor desse período, é que ele virou a minha base-personalidade musical. Muita coisa daqui está no meu coração pra sempre. Comecei a tocar pra valer e já escrevia algumas músicas, pintou o sonho de ter uma banda, porque até então, eu era "namorada de músico" e nada más...

SHOWS: a maioria classe B, várias bandas cover e rock nacional no Aero Anta, perdi Rolling Stones.
Beto Guedes: é incrível, tu nunca ouve falar dele, mas é só ter um showzinho em algum espaço cultural que lota, em qualquer lugar do Brasil lota; foi muito bom, gente de todas as idades e tribos conferindo "a música da terra", chorei bastante, porque foi também a despedida, eu já estava de passagem marcada pra Porto Alegre.

Tentativa de lista de bandas que eu curtia na época: mantendo-se algumas da época anterior e adicionando a velha guarda dos setores rocknroll, música brasileira e andina. Destaques para Led Zeppelin, a Santíssima Trindade da época: JIM Morrison, JANIS Joplin e JIMMI Hendrix, Lenny Kravitz, America, Bob Dylan, Credence Clearwater Revival, Blood Sweat and Tears, Jefferson Airplane, Joan Baez, Mutantes, Simon & Garfunkel e por aí vai...

(a partir daqui vai ser ano a ano, porque eu fiquei muito volúvel, ou inconstante, ou eclética, digamos assim...)

97-:... Aterrissagem em POA. Muita miscelânea, muito conhecimento, contradições,relações, experiências, sacações...Oi prazer, meu nome é Daniela e você é......a MPG.....Eu amei o Flávio Basso a primeira vista. Eu que só pensava que o Rio Grande tinha Engenheiros do Hawai vislumbrei um contexto e um sonoridade totalmente nova e doce aos meus ouvidos...

segunda-feira, outubro 27

Tá começando...



Insônia (de um outubro sem primavera)



Ando tendo muita insônia, muita história pra contar. Quero um disco novo, uma nova palavra e um novo tempo. Que já estavam aqui mas foram se perdendo debaixo dos meus fios. Essas idéias que ficam me instigando, às vezes bobas porém tampouco sórdidas, bem insólitas, perturbantes. O cheiro da terra voltou aos meus pés. O tato das cordas nunca foi tão estimulante como agora.


Estou voltando, a mim mesma. Chegando lá no fundo, novamente, por inteiro. Brotando de um pedaço de vida, um tempero de outrora que me faltava. Um ar sem demora que está se aproximando, um vértice de sutileza que eu nem almejava.


Nas águas serei fecunda, textura de mísseis e carvão. Posso até dar-me o luxo de imaginar que não posso mais chegar sozinha nos Cáucasos. Achar que essa solidão não mais me pertence e que mãos dadas devem funcionar quando dadas na hora certa.


Um breve resumo do que corre pelos meus neurônios nesse instante: Não dá pra ser breve, nem será; não se sintetiza, portanto, deixarei o resumo de lado para me ater aos detalhes. Essa é a verdadeira essência do ocaso, os detalhes, e assumo eu que os deixei para trás há séculos. A verdade crua jamais será nua,ela não é capaz de contextualizar a transparência das pessoas e vem carregada de primeiras impressões.


Voltando à insônia. Aquela luzinha intermitente vermelha e azul que fica piscando atrás do meu globo ocular; não, eu não resido próximo a nenhuma zona de badalação noturna. De repente pode ser por causa desses olhos claros, vivendo no meio de tanta luz. Externa, porque tive que trocar a noite pelo dia. Interna, porque o maior motivo que eu tive pra mudar é a "luz de todas as luzes", como diria o meu tão amado (e odiado na mesma intensidade) Van Helsing.


Quando se tem um motivo maior, é porque existem outros, e entre eles tem um que cresce a cada minuto, tornando minhas 13, 14 horas acordada, segundos insuficientes. Eu não acreditava que artistas precisavam de "musas", achava queo meu processo criativo só poderia derivar dos pedaços que arrancava de mim.


Para minha surpresa, minha mente está funcionando mais do que sempre. Para o meu deleite, a minha insônia é justificada pela falta de tempo para colocar no papel as minhas idéias, devaneios. E mesmo perdendo algumas horas de sono eu não estou me despedaçando. A minha "musa" existe e está juntando os cacos que ainda estão pelo chão onde piso e volto a me ferir, eu inclusive ando prudente com essas minhas caminhadas de faquir, pois não quero que a minha inspiração seja obrigada a cuidar dos meus pés, por suposto.


Ando tendo muita insônia, muita história pra contar. Porque eu tenho uma "musa", e, veja bem, ele é lindo, e me faz querer dar outro abraço no mundo. Só pra ter uma noção, isso tudo foi escrito pra aliviar um pouco meus pensamentos, tão ocupados com ele, simplesmente.



...vou lá pra cama, vazia, de novo...


*Dani Hyde , apaixonada de plantão

sexta-feira, outubro 17

o Vince é cada vez mais meu filho

o cara gosta de Elvis de paixão, beija todo mundo na boca, ganhou uma motoca e passeia nela cantando "Moto" dos Cascavelletes e agora se apaixonou por Labirinto, isso mesmo, o filme, filme esse que me levou a conhecer, gostar, amar e idolatrar David Bowie. Apesar dele ainda chamar o Jareth de "bruxa malvada" ele já entendeu tudo. Tá no sangue, não adianta. Rock and Roll!!!!!

oi?



eu nem falei nada pq não tive tempo, mas o show da semana passada foi um dos melhores shows que eu já fui, e nesse eu até cantei, foi lindo.

mas uma vez eu digo, seus putos! AMO VOCÊS!!

QUANDO CHEGAREM AS FOTOS EU POSTO AQUI.

sexta-feira, outubro 3

Imperdível





Apareçam, que eu vou dar uma de Nico pela primeira vez na vida, e vai ser muito bacana. Pra quem não havia lido aqui tem o release da banda escrito por mim. O resto é só róque. SEX AND ROLLING PRETTIE BABIES!!!!!

Pretty Woman



De vez em quando eu decido ser mulher, de vez em quando o mundo exige que eu seja, ele implora na verdade, e daí eu vou lá. Toda montadinha, falta corpinho ainda, eu sei, mas já me conformei que homens que perambulam pelo centro da cidade não ligam pra isso, é só vestir uma calça atolada que a sua vida deixa de ser ordinária. Eu tenho colegas que dizem: “oh! Quando eu quero levantar a minha auto-estima eu vou passear no centro, daí eu ouço um monte de gostosa! e vou te chupar todinha!" Como assim? Se ouvir esse tipo de comentário fizesse bem pro meu ego, eu iria trabalhar de estátua viva lá na frente da Praça da Alfândega, travestida de Rita Cadillac. Pelo contrário, eu até já desisti de algumas aventuras maravilhosas do rainbow pride por causa de palavras desse calão sussurradas no meu ouvido.

É, eu tenho que assumir que dirty talking não é o meu forte, prefiro mil vezes sentir uma boca ofegante no meu pescoço, do que ouvir qualquer coisa que possa me ofender em determinado momento. Ser selvagem é uma coisa, ser vulgar é outra.

Mas o assunto não é esse, a pauta é eu, mulher. Então, depois de um dia de trabalho igual a todos os outros, eu me mandei pro habitat natural das mulheres, aham, o shopping. Com o pretexto de pagar umas contas lá fui eu satisfazer as necessidades florzinhas que ainda são parte de mim, e produzir mais algumas despesas. Porque assim como toda mulher, o que eu faço melhor, depois de sexo, é gastar.

Analisei por um tempo e percebi que as lojas estão abarrotadas de trapos caríssimos, trapos sim, a moda agora é pegar o meu jeans mais fodido e colocar no multiprocessador (aquele, da cozinha mesmo, que pica carnes e legumes), e juntar os retalhos todos do quarto de costura da vó pra fazer uma blusinha HYPE e pintar uns anagramas orientais nela com Liquid Paper, pra dar um certo relevo borrado...A cultura oriental é maravilhosa, mas eu não vou usar algo que não faço idéia do que se trata, pra que um dia chegue um japa e fique tirando uma comigo na rua: “ahá hein! Tu come pedra, sola de sapato e ama uma calcinha furada!” ........não............não vou me arriscar.

A minha urgência é com lingerie, sabe? Depois de algum tempo como mãe a gente deixa de reparar na gaveta de calcinhas e quando se dá conta ela tá virada num lixão, não dá nem pra repassar para pessoas mais humildes (aqui em casa a gente tem o ritual da reciclagem de vestuário nas trocas de estação, eu recomendo). De uns tempos pra cá eu ando fazendo assim, uma vez no mês eu vou lá e compro uma calcinha nova, e jogo uma velha fora, agora já estou num estágio mais complexo, porque só restaram aquelas calcinhas fera, super confortáveis, todas descosturadas e laceadas que tanto fazem bem para a nossa circulação, acho que essas vão continuar aqui até que a minha vida “social” se reestabeleça, porque ta foda, aliás, não tá nada foda, fé em deus.......fé em deus....

Eu decidi comprar sutiãs, porque nesse departamento eu ainda não havia mexido, por muitas razões: engordar 30 Kg na gravidez e amamentar 1 ano e meio nos leva a uma certa deficiência estética, e meus peitos ainda tem uma ponta de estoque láctea, então eu tinha (tenho) esperanças de que ele ficasse menor, menor sim, odeio peitos, eles atrapalham pra tudo, ficam balançando quando não devem, me incomodam pra tocar, ocupam um espaço indevido nas roupas, etc, etc...A falta de grana e o exercício de usar as peças íntimas até que elas se deteriorem também contribuíram para a protelação da compra de novas peças.

Porém, um dia como esse merecia uns “eu-me-preciso” decentes, desses “segura-peitos” mesmo, porque estou mulherzinha, e não posso permitir que as conseqüências de 30 kgs de gravidez + um ser chupando os meus respectivos de hora em hora durante 1 ano e meio (eu sei que isso pode gerar telas mentais em alguns leitores, mas o assunto é sério, eu peço a gentileza de que pensem nas suas respectivas progenitoras) fiquem assim, estabelecidas na minha silhueta.

Depois de experimentar uns 1248735278589352 modelos, achei 3 que ficaram bárbaros, ou seja, colocaram as coisas nos seus devidos lugares, bem em cima e bem apertados, o mais não-volumoso possível, um preto, um branco e um vermelho, afinal, alguma coisa eu preciso fazer pelo Timão (nada a ver isso), essa é a segunda vez na vida que eu vou ter um sutiã vermelho, massa, eu realmente preciso sair do pretinho básico...agora preciso comprar uns corsets de latex e virar praticante de S&M.

Fui comer uma batata inglesa, porque tive um desejo incomensurável de comer batatas, e depois casa, de ônibus né, e no ônibus me aconteceu algo estranho...

O ônibus vazio, umas 5 pessoas espalhadas pelos bancos, eu me espalhei literalmente com a minha sacola e meus pés cansados de andar de saltos o dia todo (a campanha do desarmamento deveria incluir sapatos de salto alto também), uma parada adiante entra um rapaz normal, jovem universitário, porém muito chapado, olha pra todos os bancos e senta do meu lado!!!! Porra!!!! O ônibus vazio cara!! Ele teve a audácia de me pedir licença pra sentar do meu lado!!! Eu como sou a sempre boa samaritana permiti né, fazer o quê, um encosto pro fim de noite.. Aos poucos eu fui notando que o cara não estava em condições normais mesmo...Um cheiro, mas um cheiro, um BUDUM como dizem os gaúchos, de árco né! Árco é foda, ainda mais quando as pessoas não se limitam à cervejinha ou vinho...não, esses jovens universitários tem que tomar o que tiver de pior e mais inibidor de sensatez possível, e vir sentar fedendo do meu lado, cambaleando pra cima de mim, me observando olhar as horas do meu relógio e logo após perguntar se eu tinha horas, assim não dá!!!! O meu maior medo não era de assalto, nem de estupro, nem de qualquer tipo de assédio que fosse, meu pavor era que o cara resolvesse vomitar todo aquele porre em cima de mim, daí eu juro que ele ia morrer, sufocado no vômito que tivesse caído na minha roupa, eu juro! Daí quando eu me acalmei (depois que ele desceu, certamente), eu fiquei pensando que poderia existir uma nova categoria de pessoas solitárias no mundo, é, pessoas tão carentes, mas tão carentes, que enchem a cara e saem por aí andando de ônibus pra poder ficar em companhia de alguém, mesmo que seja essa companhia indireta e muda, pq eu acho difícil alguém puxar papo nesse tipo de situação. Fora que tem que estar bem chalau mesmo pra fazer algo do tipo, porque todos os restantes do ônibus ficam olhando pra sua cara e pra cara do cidadão imaginando o que pode estar acontecendo. Da próxima vez que algum desconhecido quiser sentar do meu lado, mesmo que o transporte coletivo esteja vazio, por favor identifique-se e esclareça o motivo de tal atitude, eu serei bem mais simpática do que fui com o jovem universitário.

Ah! E pra não ficar tão mulherzinha assim, eu comprei uma camiseta infantil do Batman, linda, linda....e toda minha!! Vou usar no show, depois eu conto do show.


quarta-feira, outubro 1

estou procurando emprego...



...é oficial agora, eu estou procurando um emprego, só sei escrever, cantar, tocar violão e ficar horas confabulando contra o sistema de dominação yankee. e tenho um filho pra criar, quem souber de alguma coisa me avisa...

Eu desisti de acentuar aquele texto ali de cima!!!!!

Foda-se, ou alguém me ensina, ou vocês que esperem o template novo que anda meio morto lá em casa no meu dreamweaver....Ele é lindo mas ainda não tem utilidade..

A melhor bolacha do pacote e Calipso for Janis*

Eu jurei nunca postar logs de bobagens, mas este diálogo foi campeão.





[falando sobre Angelina Jolie]

J.Groovy® diz:
Rockstar
Dani Digi Brasil diz:
ok...mas reze pra que ela não me encontre antes..
J.Groovy® diz:
tu está inclusa no meu plano secreto de dizimar a concorrência.....*r*
Dani Digi Brasil diz:
ok then
J.Groovy® diz:
não leve para o lado pessoal.....*r*
Dani Digi Brasil diz:
sem problemas, visto que ela não resistiria a mim, essa é a decisão mais certa que tu pode tomar..
J.Groovy® diz:
hahaha.....tá bom....
J.Groovy® diz:
Te achou a melhor bolachinha do pacote né.....*r*
Dani Digi Brasil diz:
recheada ainda por cima, ou melhor....Calipso!
J.Groovy® diz:
hahaha.....
J.Groovy® diz:
Eu sou as chocolícia.....versão chocolate branco-pálido......*r*
Dani Digi Brasil diz:
ah então eu sou a maizena, cabeçuda e bunduda, formas arredondadas, e dá pra comer de qualquer modo *r*
J.Groovy® diz:
áh, se é pra fazer esse tipo de comparação.......
J.Groovy® diz:
bom, esquece........
hahahahahaha
Dani Digi Brasil diz:
hahahha, com doce de leite doBon
J.Groovy® diz:
Tô mais pra bolacha chapagne então.....
gostosa, comprida e bem grossa....*r*
Dani Digi Brasil diz:
mas é só molhar um pouco que ela desmancha hahahahahahahahha
Dani Digi Brasil diz:
PODREIRA TOTAL!!!!
J.Groovy® diz:
báh, que merda.....
Dani Digi Brasil diz:
eu posso ser tbm aquelas Grisbi, casquinha crocante e toda melecosa por dentro *r*
Dani Digi Brasil diz:
mas o que eu quero ser mesmo é Calipso
J.Groovy® diz:
Não existem simples bolachas que representem minhas qualidades......
J.Groovy® diz:
Mas é tipo aquelas comidas estrangeiras.......só provando pra saber se é bom.......*r*
J.Groovy® diz:
hahahaha
Dani Digi Brasil diz:
combinação perfeita de biscoito, com chocolate, nas medidas certas.....e é só aditivar com uma coca cola que fica tudo espumando....o melhor ritual bolachístico que eu conheço
J.Groovy® diz:
báh, mas tu tá a meia hora escrevendo aí e não manda nada....
Dani Digi Brasil diz:
já fiz muito isso na minha vida...vou criar uma fantasia sexual que vai chamar: Calipso for Janis. - no meio de uma noite de amor, espalha-se um pacote de Calipso pela cama e deixa a coisa rolar....depois que os dois já estiverem com as bolachas grudadas, devido ao chocolate nobílissimamente derretido, despeja-se uma PET de Coca-Cola sobre a cabeça de ambos, e o banquete está servido.
Dani Digi Brasil diz:
é que eu estava dando risada, porque achei essa idéia brilhante e vou postar lá no meu Blog...
J.Groovy® diz:
hahahahaha........
Numa cama de motel de preferência, porque pra tirar essa sujeira do lençol deve ser brabo.....*r*
Dani Digi Brasil diz:
aliás vou postar o log todo, vc vai permitir né?
J.Groovy® diz:
Hahahaha......Só o que me faltava....
J.Groovy® diz:
10 min e teu blog tá fora do ar....




*a homenagem à Janis Joplin é o seguinte, bom, quem sabe do passado brasileiro dela vai compreender....

sexta-feira, setembro 26

soh um oi

eu ando meio relapsa, mas isso é em todos os setores da minha vida...daqui a pouco eu arrumo. Arrumo o template, arrumo o quarto, a minha sala de trabalho, tempo pra mim, os meus livros, meus discos, e é isso, tudo igual.

eu só queria uma coisa agora, nesse instante momento, e ela está tão distante, lamento.

domingo, setembro 7

Por quê Mrs Dorothy Parker??

assisti o filme de sua biografia e fiquei mal.....essa é pra você, minha parceira..
***********


***********
O céu intumesceu
Sobre a minha cabeça
Estava macio e acolhedor
Agora cinza e intolerante
Como fazer as horas
Tornarem-se mudas
Em alguns segundos
Dos quais eu gostaria
De banir do meu destino
Às vezes a inércia
Sucumbe meu tempo
E não consigo fugir
Pra nenhum lugar
Vou ficar por aqui mesma
Muda, por mais alguns segundos
Talvez isso passe
Talvez se prolongue pela eternidade.

Hyde

quinta-feira, setembro 4

Motivos pelos quais eu estou aqui

Os mais imediatistas, estou aqui porque o Vince capotou e eu não fui junto. Pra quem não me conhece direito ainda, Vincenzo é o meu lindo pequeno prodí­gio, que já tem dois anos e meio e colocou a minha vida dentro de um liquidificador. Mas a história toda eu vou contando aos poucos, em capí­tulos, pra ficar mais interessante do que realmente é...Pra quem está lendo, óbvio, pra mim cada dia que se passa é muito melhor.

Os mais especí­ficos, achei a necessidade de escrever o por quê de estar aqui, na Internet, começando a fazer um weblog. Primeiro porque eu descobri que é fací­limo, só falta o meu cérebro assimilar, segundo porque é só o iní­cio de algo maior, eu sempre planejo esses algos maiores mas poucas vezes cheguei neles, portanto é só especulação.

O que eu quero mesmo é falar dela,em algum momento desse ano, acho que foi em abril, estava zapeando pela rede quando sem querer achei o brazileirapreta.blogspot.com, nem sabia o que era blog, mas encontrei uma menina que eu sempre acompanhei de longe com os olhos em muitas baladas de Gotham City e que no "instante momento" estava revolucionando lá pelas bandas de São Paulo. Um mixto de susto, frustração e serenidade. Susto - oh gosh! muitas coisas em comum! Frustração - nunca nos conhecemos pessoalmente e nem tentei me aproximar muito pela rede, porque acho isso meio cretino, parece coisa de fã psicopata, eu até escrevi pra ela, mais pra desabafar minhas exaltações do que qualquer outra coisa, ela respondeu, eu fiquei faceira e pronto...ainda mando uma coisa que outra mais relevante pro seu email, porém nada muito personalizado. Até porque eu a encontrei na hora errada pra mim, e não vai existir tempo hábil de nos correspondermos entre uma mamada e outra. Isso eu sei bem como é, e acho que ter um filho foi a única coisa que eu tive coragem de fazer antes dela, sou a cagona da história. Pois então, eu acredito que um dia vamos poder sentar pra conversar, essa é a vida não é mesmo?? A Serenidade completa a trilogia, sim, eu sou obcecada por trilogias, mais do que Top 5´s, ela gosta dessas traquitanas também, mas isso eu prefiro que vocês olhem lá, porque esse é o meu blog. A Serenidade é porque eu fiquei satisfeitíssima de saber que existe alguém no mundo que dá valor à  música como eu, e mais ainda ao "róque", geralmente eu não coloco entre aspas mas nesse caso é necessário, porque hoje eu escrevo "róque" devido ao grande insight que a Clarah teve de chamá-lo assim. É, a Clarah mesmo, a Lady Averbuck e todos os seus codinomes, a herdeira do Tangos e Tragédias (só um grupo seleto entenderá) e essa história toda. Foda-se as babações de ovo, eu respeito muito mulheres fodonas, e a Clarah é uma delas, e me apresentou coisas novas e boas no que tange aos barulhos e letras, então ela vai para o meu pódio e merece estar na minha bibliografia um dia. Não li os seus livros....não possuo reais pra comprar e também não faço tanta questão assim, porque eu nem gosto tanto dela escrevendo, eu prefiro essa coisa roots do dia a dia mesmo. Mas hoje eu gosto de Strokes e Nina Simone porque fizeram sentido na vida de alguém e eu fui lá vasculhar, e entender sobre o que se tratava, e entendi tudo!

É dona Clarah, mãe fresca do pedaço! Você me ajudou a esclarecer algumas coisas na minha vida e eu fico muito feliz com isso! Espero poder sentar um dia num boteco qualquer do Bonfim pra tomar umas cervejas contigo enquanto as crianças correm felizes pela Redenção, mesmo que eu tenha certeza que Porto Alegre é o melhor lugar do mundo, e que você insista em respirar enxofre na Paulicéia Desvairada. Pra mim, você foi clarí­ssima!

Mas eu fui no show do Faith No More, em setembro de 91 ! E no Skid Row também, esse me dá outra história linda, que até é de romance, mas fica pra outra hora....

segunda-feira, setembro 1

Trilha sonora de hoje:

Nick Cave & P.J. Harvey - Henry Lee

o release da banda mais massa do Rock Grande do Sul - versão 2003

Sexabilly

"...And now I want it, want it all
To feel the rock within my soul.."

(Dani Hyde, num colapso total que atravessou eras, leia-se até ontem, achando que eram esses os últimos versos de Stairway to heaven, e qual não foi a surpresa dela ao descobrir que o certo era assim:

"...When all are one and one is all
To be the rock and not to roll.."

...sabe que eu prefiro a minha???)


A banda SEXABILLY abriu seus trabalhos em meados de 1991, quando alguns garotos resolveram comprar seus instrumentos (ou não) e fazer um pouco de barulho. A formação original era Diogo Peixoto (guitarra), Rafael Doquinha (baixo), Mateus Lobo Vasques (bateria) e Leandro Stone (vocais). No início a brincadeira era típica de garotos que viveram o auge do retorno do Rock, ou seja, a ascensão do movimento grunge e a busca pelos "deuses que fizeram amor" com suas guitarras distorcidas no passado. Os ensaios regados a muito Led Zeppelin, Black Sabbath e Ramones fizeram a alegria de uma região em especial; assim como o IAPI está para o rock gaúcho dos anos 70 e 80, os anos 90 deram lugar ao que chamamos de Rock 'Anita. Rua Anita Garibaldi, situada na Boa Vista, bairro porto alegrense, deu à luz a alguns nomes significativos da nova safra do rock gaudério: Tonho Crocco, Malásia e boa parte da da Ultramen, a galera da Pure Feeling,etc..

Em 92, ocorrem as primeiras alterações, sai Rafael e entra o Xandi Schardong no baixo, Leandro se manda pra Floripa com os duendes e Diogo é escalado pra soltar seus gritos alucinados, por final o time de guitarras é reforçado com Michel Sulzbach. Rolam os primeiros shows oficiais (fora da Anita), festas, colégios e festivais.

Nesse momento, o set list já havia evoluído, visto que tocar Led e Ramones na mesma hora de show não cairia bem para um público mais diversificado. Começa o Ode ao Rock Grande do SUl e ao Rock a' Billy: TNT, Cascavelletes, Acústicos e Valvulados, rock 50´s e canções do Backbeat (Os 5 Rapazes de Liverpool)animam a galerinha frenética. À essa altura, a banda já conta com um público fidelíssimo que os acompanham nas mais variadas viagens insólitas, desde as garagens, até os eventos mais sofisticados.

Assim as "pedras rolam" pelos anos seguintes, com festas esporádicas, e sem muito dinheiro pra uma produção e divulgação melhor do trabalho, absolutamente normal para quem continua perseverando no róque.

1999, final de século e uma nova formação, de novo (sempre tem os que resolvem levar o futuro a sério). Mateus larga as baquetas no ar, e quem passa a fazer a batucada é Daniel CHU! (ele merece um ponto de exclamação), Xandi encerra sua caminhada e passa o reinado dos graves tons para Juliano Medina, que não foi menos digno da coroa baixística. Porém a estrada é tortuosa e a banda prossegue batalhando por um lugarzinho ao sol, fazendo shows independentes e participando de festivais. Aqui faço um parênteses para os shows históricos na praia, um em especial, na Ferrugem (SC). Enquanto os outros bares praianos esvaziavam, faturando baixo e tocando os "Bob´s" de sempre, o nosso querido Macaha, hoje uma mega pousada (na época um muquifo, com o perdão da palavra), lotou com a juventude perdida, em busca de um referencial que, me desculpem mais uma vez, só se encontra no rock and roll, é isso aí, e em pleno mês de setembro de 1999, "The gods made love" em SAnta Catarina, só eu que não, mas estava lá...rapaz...e como!!!

2002, novo século e "trocando a roupagem" mais uma vez. Chu segue os seus projetos particulares, e entra André Marciglia na bateria, Michel se retira do cenário frio e barulhento de Porto Alegre pra ir surfar na Austrália.Felipe "1/2 Kg" Tormen assume os solos. A banda ganha nova sonoridade, e o principal agente dessa mudança também é o teclado de Marcelo Catatau.

O repertório passa a ser mais diferenciado, menos rock do sul (em tese), mais blues e outros componentes catalisadores do grande público. O grupo agora viaja de Stevie Ray Vaughan a Lenny Kravitz, de Chucky Berry a Joe Cocker, e assim por diante.

E então alguns se perguntam, mas e as composições próprias??? Elas existem sim, minha gente!! Só que entram um pouco mais tímidas devido as dificuldades de se manter na cena, como já foi esclarecido. Nessa época nós temos a primeira demo oficial, na qual figuram 3 músicas de trabalho: C´mon everybody, Mary Had a little Lamb, e The House´s Gonna Shake, a última de autoria própria. Novos shows, agora com um respaldo maior, patrocinados pela DATETA produções.

Em 2003, a banda resolve levar o trabalho de maneira mais madura, com novos investimentos e resoluções, entra um novo baterista, "Juan Pablo", e uma nova demo é preparada com o intuito de lançamento em breve, culminando com uma maior divulgação e projeção da SEXABILLY, dentro de um cenário mais promissor.

Os mesmos ideais, novas convicções,a mesma essência, que foi, que é, que sempre será, o Rock, Rock and Sex, Sex and Rolling.


*Dani Hyde

quarta-feira, agosto 27

estou quase lá...pus os coments, mas ainda está bem tosco....vou dormir...
Seguinte, mudança é ótimo, em todos os sentidos, fuçando nas minhas coisas achei um texto meu das antigas, tipo 3 anos atrás é um tempo considerável, considerando a minha pessoa.... Bom ele está aqui, eu continuo apaixonada por ele, e acho que vai agradar a todos que tiverem paciência pra ler...that´s it, let´s get it on...


Reflexões Pseudo Intelectualóides e a Nova História

Continuo a proferir meus versos e canções para o nada, inspiro-me horas
a fio nas sensações que todos mantêm e ao fim a identificação permanece
vazia. E se o vivente mais medíocre, prestar atenção em quaisquer de
minhas palavras, ele verá que não é tão medíocre assim. Quando a garota
mais superficial tiver meus rascunhos nas mãos, verá que compartilhamos
de angústias similares. Se um adolescente ler minha obra, vai rir dos
escárnios e se emocionar com os romances mal sucedidos. Contudo, quando
outro indivíduo, também versejante e ruidoso, consultar meus escritos,
verá a estética falha, a escassez de vocabulário, dificuldades de
concordância, organização textual, e por fim, a fraqueza do enredo.

Por que, me diga, alguém que podíamos ter como catalisador de idéias,
acaba se transformando num rival de intelecto? e por que as pessoas que
elogiam nosso trabalho, são consideradas por nós mesmos, pertencentes à
um patamar inferior? Tudo isso! Auto-piedade? Auto-exclusão? Por que
nos destruímos? Auto-flagelo?

Da modéstia à pretensão desenfreada, quando se faz parte de um todo que
é nada...

Pudera eu estar bem próxima à consciência mútua, quando se perdem no
caminho as razões do próprio existir? Num lapso de compreensão nos
deixamos levar e a partir de então as conclusões são escassas. Se ao
menos alguma idéia fosse brilhante, mas todas se transfiguram num
reflexo de nossa imaturidade. Talvez se a tentativa fosse nula, o
resultado seria satisfatório. Então qual seria a causa do esforço que
fazemos pra nos destacar dos outros? Qual é a causa da dúvida que nos
persegue? Temo ainda não estar nem a caminho de todas as respostas. E
essa é a minha maior motivação. Continuar seguindo pelos mesmos
caminhos tortuosos, uma boa alternativa pra quem já insistiu muito em
viver como uma pessoa normal.

Agora é relevante sobreviver, como ávida ou bastarda cria do mundo.

Pois então, como será o destino? Será farto de ilusões e tremores, e
temores que não dizem nada a respeito do que vem após. Só a respiração
como companhia, e um pedaço de papel roto para exterminar os últimos e
áureos traços da humanidade.

O mundo se esvai, junto leva minha vida, minhas dádivas e esperanças.

Resta-me um suspiro melancólico que transcreve alguns trechos de minha
fronte desfigurada. Meus pensamentos insensatos, minha glória
desmerecida. De que vale o sofrer num purgatório cheio de orgulho? Se
todos acham a certeza num simples gole de censura aos restantes? Acho
eu que o silêncio é proveitoso, os mistérios são intrigas do próprio
pensar, e os ideais são de um pútrido afar de deuses.

Inexistentes - imagino
Inertes - penso
Inerentes - cogito
Inexoráveis - talvez
Notórios - provavelmente

Por fim, propriamente o fim, o nada. Que se extermina na essência do
pensamento inválido. O último gole se faz de uma soda, nada mais
entorpecente que a consciência primária vindo à tona.

Por que o cotidiano, se o fato nos esconde a verdade?

(coisas que estavam na minha mente nessa hora braba):

"You´re spring to me, all things to me, don´t you know you´re life

itself ???" (db)

"We´ve only just begun to live, so much of live ahead" (K.C.)

"Si je simplifais ma reflexion sur le marveilleux dans l'ocident

jusqu'a la caricature" (Le Goff)

Miss Hyde, em algum momento do ano de 2000

sexta-feira, agosto 22

pelo visto sobrou pro meu primo Boris "the (rock a') Billy" , ele sim vai me ajudar...

quinta-feira, agosto 21

por favor, alguém que quiser me ensinar a fazer um template decente entre em contato comigo pelo misshyde@hotmail.com , meu irmão já desistiu

terça-feira, agosto 19

Música que permeou meus pensamentos hoje:

Júpiter Maçã - Walter Victor

"Walter Victor tomador de panca, Walter Victor tomador de panca,
Walter Victor tomador de panca yeah! All Right! Yeah! Every Night!

Walter toma suas bolas farmacêuticas
Sua boca fica mole, palavras gozadas
Walter é inteligente e bonito
Mas ninguém entende,
Não, não, ninguém entende
Ninguém entende o seu jeitão.

...

Eu e Victor somos amigos há muito tempo
Eu já tomei pancas com ele, tipo Artani
Me senti um astronauta na lua
Mas não era a lua,
não, não, não era a lua
Apenas quadras distantes da minha rua!"

...
Então, num futuro próximo vai existir alguma coisa aqui, além dessas páginas em branco old fashioned e essas fontes burlescas. Mas eu aviso....isso é meu! Meu domínio, não adianta existirem outras MissHydes falsiês, a original é essa que vos fala, e está chegando para abalar as estruturas da comunidade blogueira. É óbvio que aqui irão existir muitos devaneios, os meus textos que eu deverei plagiar de volta porque estão nos domínios da Chicky Chicken Records, fotinhas legais, e resenhas inúteis sobre a minha vida. Exaltação total aos gauchismos e bahianismos, são todos parcerias do rock. Os paulistas têm meu sangue, não preciso ficar puxando o saco porque é uma classe paralela, tipo Matrix, lá o programa funciona muito bem, enquanto nas extremidades do país a gente brinca bastante nas falhas.....

No more for the moment

sexta-feira, julho 4

my domain, understood?????? mine!!!