sábado, julho 29

Conheci o Cardoso uma vez.

Porra! Nunca pensei!

Tava navegando pelos velhos espaços clássicos e, na Irmandade Raoul Duke, encontrei esse texto do Cardoso falando sobre a aventura no CLOSE UP PLANET de 1998. Mais conhecido como "O festival que nunca foi".

Surpresa a minha, pois estava no mesmo ônibus, com as mesmas pessoas, com viagens alucinógenas semelhantes, presenciei a batalha no jardim dos anões e minha câmera atuou como estrobo na rave. Provavelmente eu era a loira cagando tese a respeito do Benflogin (eu era bastante loira), mas é difícil lembrar desse tipo de detalhe no contexto.

Leiam lá porque é uma saga fantástica.

Ah, também não botei as mãos nos infames 138 pilas. Mas valeu. Quando uma pessoa enfrenta a derrota, é ridículo; agora, se são umas 50 cabeças, vira evento.



quinta-feira, julho 27

ONE DAY IT WILL PLEASE US TO REMEMBER EVEN THIS !!!

Esqueçam qualquer consideração crítica da minha parte. Eles estão de volta. Ouça aqui o disco na íntegra, em streaming. Pra baixar tá um deus nos acuda, mas já consegui quase tudo.

Óbvio - Porto Alegrenses, rolarei o ÁLBUM TODO NON STOP na próxima Róque Town. Quem não gosta, vai beber no sofá (apesar de eu duvidar muito disso).

L-U-V

segunda-feira, julho 24


História da Cultura Artística I
Prática de Pesquisa em História
Arqueologia e História
História Moderna I
História Contemporânea I


Contentem-se em me encontrar na Róque Town nesse segundo semestre. E olhe lá.

sexta-feira, julho 21

fazendo a social com o mundo....aderi..

BLOGAREI em inglês.

http://www.myspace.com/danihyde
(Oi, Ethan! Belê)

if you want it
let it go
if you want it
so

Eu preciso comprar uma cortina pro meu quarto. E que ela caia em cascatas e transforme uma janela comum numa windowpane.

Finalmente um álbum bem feito. Feito sem se preocupar com a NME, sem músicos afetados, com muitos músicos de verdade e um brasileiro no meio. Desde que ouvi Trains to Brazil eu já profetizava que iria ser a banda do futuro, agora com o “Through the Windowpane” nos ouvidos e o bombardeio de EPs e gravações que não entraram pros discos eu confirmo. Guillemots é o futuro.

O álbum tem início, meio e fim. Ah! Como sinto falta disso nas bandas novas! Little Bear começa baixinha e aguda e vai dando o tom pra você sentar, confortável como no cinema, feche os olhos, e quando abrir vai visualizar as cortinas se abrindo pra um grande espetáculo. Aliás, todas as canções são extremamente visuais, vale a passada no You Tube.

Made Up Love Song já é velha conhecida, mas ainda emociona. Quando paramos pra pensar na letra “fraquinha”, lembramos que o título da música acompanha um #43, e a gente ri gostoso.

Como não podia deixar de ser, a faixa 3 é Trains to Brazil. Não vou falar mais dela pra não ser chata.

Adoro a poesia da faixa 3 (e da 7 também).

Após o arrebatamento de “Trains...” vem uma mais calma, Redwings, pra voltar a si, e bater um papo com o Fyfe Dangerfield (vocalista com nome estranho = sucesso). Aliás, eu adoro pianistas que cantam. A intimidade que se cria é muito superior a de outros instrumentistas.

Through the Windowpane é a música mais sensacional do Guillemots. Ela me conquistou aos poucos e provou seu valor. No início eu ouvia as demos com aquela introdução crescente dos órgãos e achava a música meio longa. Espertos que são, no álbum ela é dividida em duas partes, a primeira com o nome aconchegante de A Samba in The Snowy Rain.

Lágrimas. Quero minha cortina.

Seguimos com If The World Ends. Eles brincam muito com essa coisa de altos e baixos. Depois da catarse de “Through...” rola uma calmaria de novo. Mas logo se percebe que é mais uma ponte pra outro som magnífico. UPDATE: "mas o mundo não acabou, ainda, de qualquer forma" (chora, neguinha! onde tem criança, me sensibilizo)

Aqui, com o Ep de We´re Here em vinil (um regalo parisién, bien sur) no colo, fico extasiada com a sutileza deles. As principais sentenças desse hit dizem “The world is our carpet now / The world is our dancefloor now”, isso é tão lindo, tão lindo, porque nenhuma música no álbum é feita pra pista, e enquanto o Artic Monkeys se preocupa em provocar epilepsia, Guillemots vai, aos poucos, rodopiando em valsa sobre todas as cabeças do mundo. E sim, TODA música que tem um teremim é fabulosa.

Segue a ópera e saímos da janela:

The world is just waiting now /
No staring out windows now / Our train stopped moving hours ago / We're here, we're here, we're here

E entra então nada mais do que um staccato! Blue Would Still Be Blue é o choro do personagem que reconhece sua condição, e dá outro respiro pro ouvinte.

Annie Let´s Wait, é a mais duvidosa, apesar de outra letra linda a cadência fica oitentista, e é quase um Erasure (!!!). Mas a voz do Fyfe te faz ouvir até o final.

And If All é mais uma ponte, aquele momento de “tá chegando o final, prepara o repeat e conclua: que obra-prima”.

Escancarando a veia brazuca, a última faixa se chama Sao Paolo. O início é uma “pianeira” a la Badalamenti, o climão das rimas é Leonard Cohen, a cadência é meio U2 e fala de amigos e heartbreaks. Pode ser melhor?

Nessa fase Shakespeariana que vivemos, onde se ouve “muito, mas MUITO, barulho por nada”, desponta uma banda de rock autêntica. E tenho dito.

quinta-feira, julho 13

diretamente do blog secreto mais conhecido da galerinha. achei que esse devia vir pra cá. porque é bom, oras!

to
que
- me
como se pudesse resistir
como se não fosse nada igual
como se existisse natural

como se sobrassem cálidas
como se a vazão não libertar
como se o ciclo despertar
como da razão que é válida

su
gue
- me
senão a razão
a síndrome
se só Deus pudesse entornar
cego essa paixão
em cálice

deixa os braços sem conforto
deixa a língua sem desgosto
torna esse malogro maldição
enterra esse destino com a mão

como se sobrasse terra em pé
como se ventasse óbvio
como se apertar no sonho
como assim tão enfadonho

o jeito mesmo é levantar
fingindo transgresxorcisar
como se era tempestade
como se vira qual
como se vira qual

como se vira qual milagre

quarta-feira, julho 12

E falei dele ontem, e eis que me chega uma cartinha da mãe dele hoje.

Certo, escrevi pra mãe do Jeff Buckley (a louca), dizendo que o ator definitivo pro papel dele, no roteiro que está sendo escrito, é James Franco. O Tristão da Isolda, o Harry Osborn amigo de Peter Parker, escolha o que quiser.

Daí chegou uma newsletter dela hoje, "dando nos meus dedos" e esclarecendo as coisas:

"Here's the truth about some things you are reading in the press:Jeff Buckley did not drown in the Mississippi River.It was the Wolf River Marina, in Memphis, TN.

Jeff Buckley's death was not "mysterious", related to drugs, alcohol, or suicide.We have a police report, a medical examiner's report, and an eye witness to prove that it was an accidental drowning, and that Mr. Buckley was in a good frame of mind prior to the accident.

Brad Pitt has NEVER asked to portray Jeff Buckley in a feature motion picture.Never. Ever. Period. GET OVER IT, UK press!

Jeff's biopic is not "untitled", no actors have been cast or considered, no production date has been set, no release date has been set.


Mystery White Boy, the movie, is only in the script-writing phase, and will be for the rest of the summer and fall of 2006. Period. No actors will be considered for roles until the script is finished. No production studio will be approached until the script is finished. Any reports to the contrary are erroneous.

Remember: believe only what you hear from me.

;^*

M”


A melhor sacada foi a do Brad Pitt. Mesmo ele sendo lindão, what in the world! Tinha que ser na Inglaterra mesmo...

E a velhinha usa emoticons, nunca pensei. Alguém pode ter escrito por ela, lógico, mas EMOTICONS?

Meiga.

De qualquer forma continuo a campanha. Escrevam para newsletter@jeffBuckley.com elegendo James Franco pra interpretar o menino branquelo misterioso.

Hallelujah!
Na cata por músicas legais pro Vince ouvir, eu comecei uma busca incessante pelo álbum do Pirlimpimpim, um especial da Globo que artistas da nossa "MPB" faziam versões pros personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.

Encontrei e tô passando mal ouvindo. Enxerguei-me com 4, 5 anos eu acho, e o engraçado é que algumas sensações ficam. O som da Cuca ficava por conta da senhôura Angela Rô Rô. Veja, com 26 anos a considero uma diva, mas com 5 era apavorante. Ao ouvir de novo pude constatar que a música é MESMO aterrorizante. Penso se o Vico deve ouvir isso...

Ah, dividindo a alegria

http://rapidshare.de/files/22715302/1982_-_pirlimpimpim.zip.html


Update: ele ouviu A Cuca por 40 segundos e começou a gritar. Melhor não.

terça-feira, julho 11

Flagrada no ato de confessar que não sei (e nunca penso em) fazer listas, delibero um pouco nas próximas linhas.

Coisas definitivas e atemporais que “recheiam” minha vida.

A cena.

O vídeo de Forget Her, de Jeff Buckley, tem a cena definitiva. A do indivíduo sentado num veículo em movimento, olhando pela janela. A sensação de que tudo está passando e você só está ali, de espectador, sempre ansioso porque a chegada é sempre uma incógnita.

A voz feminina.

Karen Carpenter. É algo inexplicável, a voz dela não sai da boca, a impostação é tão perfeita que parece que EMANA. Superstar acaba sendo uma espécie de mantra.

A voz masculina.

Daniel Gildenlöw, do Pain of Salvation. Dispensa comentários, quem ouvir entenderá.

Ator unânime (que gostei de todos os filmes - mesmo os que não vi)

Johnny Depp. For Whom the bell tolls. Dá pra tirar uma idéia da minha própria personalidade só analisando o quadro abaixo:

1987 – 07 anos – Anjos da Lei
1990 – 10 anos – Cry Baby e Edward Mãos de Tesoura
1993 – 13 anos – Benny & Joon
1995 – 15 anos – Don Juan de Marco
1998 – 18 anos – Medo e Delírio
2001 – 21 anos – Do Inferno
2004 – 24 anos – Em Busca da Terra do Nunca
2006 – 26 anos – O Libertino

Por falar nO Libertino, é o filme definitivo de 2006.

O personagem

Dracula. Alguma dúvida?

A cena de sexo

Sliver – Invasão de privacidade.

O diálogo

O final de História Sem Fim

Empress Moonchild: What are you going to wish for ?
Bastian: I don't know.
Empress Moonchild: Then there will be no Fantasia any more.
Bastian: How many wishes do I get?
Empress Moonchild: As many as you want. And the more wishes you make, the more magnificent Fantasia will become.


A música

Look Back in Anger – David Bowie. Se um dia eu vir alguém reproduzindo essa cozinha eu pago a ceva da noite.



segunda-feira, julho 10

a million manias

penso que vícios são uma merda. você acorda predestinado e joga o maço de cigarros no lixo, depois do almoço senta pra ler um pouquinho, e não sai da primeira frase enquanto não vai lá, abre o saquinho, pega o maço de volta e ouve o estalar do fumo queimando enquanto traga.

tentarei de novo amanhã.

***

se alguém tiver a música homônima ao título desse post, assinada por Marc Almond (ex- Soft Cell), eu agradeceria o envio. meu soulseek me boicota.

quinta-feira, julho 6

acabo de voltar do boxe, estou imunda, com a minha camiseta do Kill Bill, da mono, que todo mundo tem (a sua também encolheu?), a cozinha tá podre, tem roupas em cima da minha cama, PORÉM, fumo um Marlboro Lights e tomo uma taça de vinho enquanto leio blogs.

morar sozinha é a melhor coisa do mundo.

(não comente coisas do tipo "get a life", pois ainda são 22 hs e eu não decidi o que fazer, rá)

quarta-feira, julho 5

o cúmulo quando você escreve um post no caderno, e vem aqui pra conferir os comentários.
depois eu posto porque tem 6 páginas.

domingo, julho 2

A real maior perda do fim de semana foi a minha impossibilidade de ir à festa à fantasia da Fabico por falta de companheiros.

Eu ia de Mística.

sábado, julho 1

naquelas de abrir excessão e postar uma letra inteira na falta das palavras. ou mesmo quando as palavras são um tremendo clichê. é por isso que eu não abandono, e eles não me abandonam. a minha melhor banda do mundo, com o melhor nome do mundo (e o melhor homem do mundo?), Faith No More:

Small Victory
(Patton)

A hierarchy
Spread out on the nightstand
The spirit of team
Salvation is another chance

A sore loser
Yelling with my mouth shut

A cracking portrait
The fondling of trophies
The null of losing
Can you afford that luxury?

A sore winner
But I'll just keep my mouth shut

It shouldn't bother me
But it does

The small victories
The cankers and medallions
The little nothings
They keep me thinking
That someday

I might beat you
But I'll just keep my mouth shut

It shouldn't bother me
But it does

IF I SPEAK AT ONE CONSTANT VOLUME AT ONE CONSTANT PITCH AT ONE CONSTANT RHYTHM RIGHT INTO YOUR EAR, YOU STILL WONT HEAR

You still won't hear
You still won't hear
You still won't hear
You still won't hear
You still won't hear
You still won't hear

***

É, Brazilsão véio.