segunda-feira, julho 21

I´m in those very moments when the world has left you down. Everything is falling apart and there´s nothing pratical that I can do. I still believe in so many things that people just got used to left behind and it doesn´t helps at all. It´s a faith in which we put all things of life, and it never turns back to retribute. We´re expected to not expect returns from our actions. But when you give, give, give, and gain nothing, it starts to get difficult. We loose strength, health and will. Why did you give me these responsibilities that I can´t handle with? Why there are so many obstacles? Why me?

sábado, julho 12


Ontem assisti o muito esperado August Rush (O som do coração). Quando assisti o trailer fiquei transtornada. O filme só confirmou o que esperava, estado de taquicardia do início ao fim, talvez o filme mais lindo que já foi feito, e dessa vez não é a costumeira hipérbole das minhas declarações.

Evan Taylor é um órfão que vive isolado do mundo e espera os pais. Ele sabe que os pais estão “lá” porque ele ouve. Ele ouve tudo, a lua, o som da terra e a música da vida. O personagem mais sensato do mundo.

Não tem muito o que falar sobre a história, porque ela tem que ser ouvida. O diretor foi campeão ao conseguir transportar o som pra uma concepção visual, os atores são todos de prima, sendo que não há mais limites para o Freddie “I see dead people” Highmore. Cada expressão dele faz com que a gente queira ser criança e sentir tudo daquela maneira novamente.

O recado do filme é bem simples. A música, ela está aí sempre, preste mais atenção. Ela é a energia vital, e o guia mais precioso. É triste que a maioria das pessoas não estejam atentas.

sexta-feira, julho 11


Um amigo veio falar que leu meu blog, daí comecei a colar posts antigos pra ele e me dei conta de uma coisa. Exatamente nesse mês essa porra faz 5 anos.

CINCO ANOS!!!

Eu não sou muito de comemorar essas coisas, mas pô, é a minha relação mais duradoura na história da minha vida. Tenho que comemorar...

Certo que não foi uma freqüência absoluta, mas também nunca ficou de lado, esse meu caderninho de bolso. Tem coisas que eu não lembro quando aconteceram, mas lembro do post, daí venho olhar aqui pra me localizar no tempo. É muito divertido.

Vou botar aqui então links pros melhores momentos, tipo vídeo show:

Reflexões Pseudo Intelectualóides e a Nova História

Uma das primeiras coisas “existenciais” que escrevi, lá pelos 18-20 anos, e sempre atual principalmente o

Temo ainda não estar nem a caminho de todas as respostas. E
essa é a minha maior motivação. Continuar seguindo pelos mesmos
caminhos tortuosos, uma boa alternativa pra quem já insistiu muito em
viver como uma pessoa normal.”

http://danihyde.blogspot.com/2003/08/seguinte-mudana-timo-em-todos-os.html

Casos no Cais (Pra não dizer que não falei das putas)

De longe minha melhor poesia, rima rica, não sei quantas sílabas, mas me comove até hoje

http://danihyde.blogspot.com/2004/02/casos-no-cais-pra-no-dizer-que-no.html

Cerejeiras em Flor – Quando o amor passa por tua aorta

Primeiro conto da série trilhas sonoras, que sabiamente alguém imaginou ser um bom negócio e criou a MOJO books. O fato é que meus contos sempre tiveram trilha sonora, e fiquei meio de cara com a MOJO...

http://danihyde.blogspot.com/2004/03/cerejeiras-em-flor-quando-o-amor-passa.html

Sete de maio, sete de junho, 97, 2004.

Fala de uma experiência eterna, um show do Júpiter Maçã, e a época dos amigos do colégio. Daniel Chu é uma pessoa especial até hoje, de quem sinto falta, e que tenho certeza de que quando nos encontrarmos teremos o mesmo tipo de relação, lingüística, sempre.

http://danihyde.blogspot.com/2004/06/sete-de-maio-sete-de-junho-97-2004.html

Da série: coisas que só rolam em Porto Alegre

Primeiro de uma série infinita, porque tem coisas que só acontecem em Porto Alegre.

http://danihyde.blogspot.com/2004/06/da-srie-coisas-que-s-rolam-em-porto.html

Pensei em botar aqui o dia que eu conheci o “Glauco”. Mas não, isso é problema meu. Ainda, e eternamente.

e nasce um projeto louco...

Primeira Roque Town. Inesquecível.

http://danihyde.blogspot.com/2005/02/e-nasce-um-projeto-louco.html

I slept with the devil (a dream)

Um dos contos mais massa. Vale a pena sempre.

http://danihyde.blogspot.com/2005/07/i-slept-with-devil-dream.html

Espere a primavera, Bandini.

Ganhei um concurso. O primeiro e o único. Isso é memorável.

http://danihyde.blogspot.com/2005/09/espere-primavera-bandini.html

AMIE

Uma carta linda. Pra mim mesma. Nada mais.

http://danihyde.blogspot.com/2005/11/homenageando-minha-mais-nova-obsesso.html

da série: logs de amor

profecias de gabriel.

http://danihyde.blogspot.com/2005/12/da-srie-logs-de-amor.html

Um Roteiro para Abandono

Tentativa de roteiro pra quadrinhos. Péssima.

http://danihyde.blogspot.com/2006/01/era-pra-estar-dormindo-mas-os-2.html

Kamonnnnn Boyzzzzz!!

A resenha famosa do primeiro show da Supergatas que foi release deles por muito tempo.

http://danihyde.blogspot.com/2006/03/kamonnnnn-boyzzzzz.html

Hit the road, Orkut.

Os testmonials da primeira vez que saí do Orkut. Todo mundo já saiu do Orkut. Mas será que tu guardou os seus testmonials?

http://danihyde.blogspot.com/2006/05/hit-road-orkut.html

Egiptonando por aí

Resenha da Jornada de Estudos sobre o Oriente Antigo de 2006. Impagável.

http://danihyde.blogspot.com/2006/05/egiptonando-por.html

Leila gone wild (pero no mucho)

Mais um conto bacaninha

http://danihyde.blogspot.com/2006/05/leila-gone-wild-pero-no-mucho-tchau-me.html

if you want it
let it go
if you want it
so

Resenha do Through the windowpane, do Guillemots, um dos melhores albums da minha vida.

http://danihyde.blogspot.com/2006/07/oi-ethan-bel-if-you-want-it-let-it-go.html

Momento "ao mestre, com carinho"

Um post sobre o Bellomo, Harry Rodriguez Bellomo, nosso boxeador eterno. Sinto sua falta.

http://danihyde.blogspot.com/2006/10/momento-ao-mestre-com-carinho-nosso.html

Contos Imperdíveis:

Continuam sendo contos imperdíveis. Vitorianos, claro.

http://danihyde.blogspot.com/2006/11/j-que-isso-aqui-virou-o-muralzinho-da.html

Pra quando você estiver me xingando, e já souber ler direito.

A carta pro meu filho. Eterna pra caramba, mas que já merece uma segunda versão.

http://danihyde.blogspot.com/2006/11/pra-quando-voc-estiver-me-xingando-e-j.html

Hey Jack. Jack!
You´re in my world now.

Quando fiz as pazes com o Kerouac. Eu tenho um histórico de “rompimentos e retratações” com grandes estrelas. Não tente entender...

http://danihyde.blogspot.com/2006/11/hey-jack.html

Resenha de um show do Caê. “O” Show, diga-se de passagem:

http://danihyde.blogspot.com/2006/12/s-o-timing-transforma.html

acredito no coração

Sobre um momento absurdo, quando da morte de um grande amigo.

http://danihyde.blogspot.com/2006/12/acredito-no-corao-falando-sobre-outras.html

Love Lane

Mais um conto de Dani Hyde Corporation

http://danihyde.blogspot.com/2007/01/love-lane-em-ritmos-compassados.html

Black is the color of my true love’s hair

A mística e a música

http://danihyde.blogspot.com/2007/01/black-is-color-of-my-true-loves-hair.html

da série: coisas que acontecem em vários lugares, mas em Porto Alegre é melhor.

Nenhuma explicação.

http://danihyde.blogspot.com/2007/01/da-srie-coisas-que-acontecem-em-vrios.html

Chalaça 2007

O carnaval de 2007. Amigos para siempre.

http://danihyde.blogspot.com/2007/02/chalaa-2007-ou-o-que-fazer-no-carnaval.html

http://danihyde.blogspot.com/2007/02/segundo-dia-e-no-meu-caso-provvel-que-o.html

Gera monstros, monstros, monstros.

Outro fruto dos meus terrores noturnos.

http://danihyde.blogspot.com/2007/02/gera-monstros-monstros-monstros.html

No sin to Love. Eternal Sunshine, eu e Aberlardo. E Heloísa.

http://danihyde.blogspot.com/2007/04/no-sin-to-love-sempre-considerei-o.html

Egiptonando por aí – segunda edição.

Resenha da Jornada sobre Estudos do Oriente Antigo – 2007

http://danihyde.blogspot.com/2007/05/egiptonando-por-segunda-edio.html

He who cracks the mirrors, and moves the walls

Sobre Peter Hammill, O Grande

http://danihyde.blogspot.com/2007/08/he-who-cracks-mirrors-and-moves-walls.html

I´m Always

Sobre John Frusciante, Meu Amor

http://danihyde.blogspot.com/2007/08/im-always-only-time-can-show-you.html

Carlos Carneiro

Meu amigão

http://danihyde.blogspot.com/2007/08/eu-conheci-o-carlos-carneiro-antes-dele.html

Sobre obsessões e suspiros.

Sobre isso aí.

http://danihyde.blogspot.com/2007/08/sobre-obsesses-e-suspiros.html

Rumor de viejo hit

Título de uma obra de Leopoldo Estol. Pra marcar meus tempos de Bienal do Mercosul.

http://danihyde.blogspot.com/2007/09/rumor-de-viejo-hit-es-la-historia-de-un.html

Um soldado pós-moderno em Sacsayhuamán

Minha única comédia.

http://danihyde.blogspot.com/2007/09/hermosa-doncella-de-sangre-real-este-tu.html

Por que o ser e não o nada?

Filosofia barata.

http://danihyde.blogspot.com/2008/01/por-que-o-ser-e-no-o-nada-basicamente-o.html

Fala Fala

Sobre a banda Talk Talk

http://danihyde.blogspot.com/2008/05/fala-fala-before-you-play-two-notes.html

E era isso. Como se vê, em 2008 tem pouca coisa, porque foi um ano academicamente lotado, e nas horas vagas me dedico a coisas que ainda não estão online.

Mas tenho certeza que isso aqui ainda vai durar. Simplesmente pelo fato de que me agrada.

Now playing – Renata - Liverpool. Uma das grandes músicas de uma das grandes bandas da minha vida.



segunda-feira, julho 7


Oe.

Acabou. Férias por tempo indeterminado e forçadamente. Amo todos ao meu redor. E o John, que tá sempre aqui também. Meu filho tá lindo, grande, maduro, e com um sorriso matador.

California dreamin’, in such winter’s day!

Julho é mês de tirar o violão da capa e chorar batendo corda. Bater tecla por enquanto tá devagar. Fiquem com mais um trecho de Suíte dos Jovens, que tá lindíssimo e eu não sei até que ponto vem pra cá e até que ponto vai ser mandado pra editoras quando terminado. Faltam dois capítulos, sendo que o último foi o que me levou a escrever, e agora parece o mais idiota e sem importância.

Emptiness replace my soul.


IX
Para meu irmão.

Everybody's raised in blindness
Everybody knows it's true
Everybody feels that everything is real,
anybodys' point of of view
(Who can I be now)


Noite rara. Música alta, uma garrafa de vinho vencida, nenhuma preocupação para o dia seguinte. Só o puro e simples ócio, livre pra deixar a realidade em stand by. O que a dez meses seria um rompante de felicidade, hoje é só mais um dia pra passar logo. Eu construí, pra quem achava que era, pra eles, mas a insatisfação de agora é lúgubre. Estou acompanhado do abandono novamente, meu parente mais próximo, e ele nunca percebe que eu queria mesmo era andar sozinho. Sozinho e sem o abandono, é possível? – me pergunto.

Sinto-me em Seattle. Fazia tempo que não acordava e ia dormir com uma mesma chuva. Virou meio que a trilha sonora de hoje, e só sabemos quando muda o ato pelos ventos estrondosos que ladram nas janelas. Gostaria de ver o Guaíba, selvagem, brigando com esse corpo estranho tentando lhe dominar e invadir seu espaço. Essa é a primeira vez que localizo essa história, e agora, no fim, percebo como faz sentido. Porto Alegre não é como qualquer cidade brasileira, pode-se sentir isso nos clichês, ou esperando um ônibus em frente ao shopping, quando sua roupa já está completamente úmida e não adianta mais se esconder da chuva. O que não é melancólico vira nostalgia. E nos sentimos em casa, por mais improvável que seja.

Seattle grita. Não só através da chuva, mas por ser um pedaço que sobrou de alguns anos atrás. Estilhaços no peito de uma vida no máximo volume, sem muitas expectativas, mas insuflada em paixão. A cada gota gelada no rosto, ou na nuca, uma experiência nova estaria por vir. Pois então, não contava que essa série de eventos poderia virar costume, e que a minha cidade imaginária particular fosse se tornar o que outras cidades eram na realidade. Um universo comum, com pessoas e acontecimentos comuns, e problemas que competem a qualquer um resolver.

O que fazer agora com esse composto que foi criado? Esse conjunto complexo de teorias e premissas que não se aplicam, tampouco é assimilado nas conveniências. O que fazer, para que, esse sujeito idealizado com pompas e muito zelo mergulhe dentro do rio e siga os caminhos da corrente, pro lado que for, e na companhia de quem for? Por que se perguntar “quem serei agora?” faz com que milhões de pessoas se entreolhem e continuem a nadar?