terça-feira, maio 30

“In a sand castle far away from here
I was born with blue eyes, they disappear”

(Cats Eyes – Guillemots)


Hoje o dia começou lindo, até a internet parar de funcionar. Levanta a mão todo mundo que fica de mau humor quando a internet não funciona...Mas é um mar de membros, minha gente!

taquipariu..

Enfim.

O álbum novo do New York Dolls chega dia 25 de julho nas lojas, e se os deuses permitirem a gente baixa antes na rede. O nome é perfeito: "One Day It Will Please Us To Remember Even This".

David Johansen deixou as melenas crescer (ou fez aplique), tirou a barba e emagreceu (ou cheirou muito). Independente disso, ele é o eterno homem glam original pra mim. Muito me causa curiosidade a canção chamada “Dancing On The Lip Of A Volcano”. Delírio.


Penso em tocar uma versão de Grace, do Jeff Buckley ao vivo em Chicago (1995), na Poa Róque Town – FESTA QUE SE REALIZARÁ SEXTA FEIRA, DIA 2 DE JUNHO, NO BEQUÍSSIMO – o que vale é a introdução:

“60s? Are bullshit. 70s? Almost big big bullshit. 80s? I don’t need even to tell you, except for The Smiths maybe. Get out of it! This shit is happening now. It´s all about now! Now! Now! Now! Bigger, faster, sweatier, skinnier, whiter, blacker……Gracer..” (e estouram os acordes, e a gente goza)

Ainda bem que se matou, coitado. Se visse o que virou o rock...exceto por The Thrills e Guillemots.

Alguém já parou pra pensar como o vocalista do Muse é estranho? Se não cantasse daquele jeito surreal podia muito bem encabeçar uma banda de new romantic.

A Róque Town desse mês - FESTA QUE SE REALIZARÁ SEXTA FEIRA, DIA 2 DE JUNHO, NO BEQUÍSSIMO – vai estrelar os grandes hits que fizeram desta uma das maiores festa de rock de Porto Alegre. De Zombies a Soul Asylum, eu garanto.

(sim, eu to organizando mp3´s pra variar)

Como o momento é pleno de novidades e muita coisa boa, e já que eu tenho paparazzis e posso dizer “Kate Moss, tenha inveja” (sim meu bem, não foi dessa vez que você conseguiu sacanear, “I got believers, believe in meeee”), botei mais uma surpresinha nos comentários. Uma apresentação de Dave Grohl, um dos que estão no Top 5 “Pra Casar”, interpretando Tiny Dancer da maneira mais atual possível.

Beijo, Tchau.

np: “Who left the lights off baby” – Guillemots, a banda do ano.

segunda-feira, maio 29

na eterna arrumação do meu quarto, eis que hoje eu encontro o manuscrito desse post aqui.

continuo achando um dos melhores, me sinto orgulhosa de myself quando escrevo coisas atemporais. mesmo sendo piegas.

pô, a vida é piegas. pieguice e sarcasmo.

resolvo então ouvir Damien Rice de novo, é muito bom esse guri.

Pesquisa

nos comentários, você vai encontrar um link de mp3 pra download. (por mil razões ele não ficou exibido aqui)

ouça, diga se isso deve continuar.

enfim, todo mundo tem banda em porto alegre.

domingo, maio 28

tá bonito. me sinto melhor agora.
agora sempre que eu caminho eu me pego andando no ritmo de "Another Number" do The Cribs. não adianta dizer "it´s soooooo 2005!", o riffzinho supera qualquer outra modernice lançada até agora, em termos de "brainworm". não desgruda mais de mim.

o engraçado é ver vários amigos se identificando com a porra da letra, e no final constatar que são exatamente os que se aproximaram na última temporada.

não esqueçam que vários números aleatórios juntos acabam fazendo frisson, vide Lost....

quinta-feira, maio 25

"(…)meeting all kinds of interesting people lately.. i met this one 40 year old dude from greece who is like.. the 40 year old greek man version of me. i forgot to ask his real name, but i'll call him cic. he wrote this one song called “fucklore sarabande on Catherine”, and it's freakily good. it makes me want to kill.”

Num blog avulso, Janeiro de 2004.

Minha surpresa foi tamanha quando li isso, encontrado numa busca pela música citada acima. Fiz uma reciclagem das minhas fitas K7 compiladas nos anos 90, e entre elas estão 2 fitinhas vindas diretamente da Grécia. Makis era um grande amigo de mIRC. Pensei que ele havia se matado. Pelo que parece, não antes de Janeiro de 2004.

Ele gravou essa música para o álbum “Crash – A tribute to J.T. Ballard”. Imagine a doença que é. Não encontro esse maldito em lugar nenhum. Acho que só lançaram independente na Grécia. Se alguém algum dia ler esse post e encontrar o disco, por favor, eu pago em Euros.

Mas vamos lá, fiz uma lista das fitas que vão ficar por caráter simbólico, e as músicas que valem a pena compartilhar com outras pessoas e fazer o download (se conseguir encontrar né, temos itens de luxo por aqui):

Sem ordens cronológicas, simplesmente porque eu não sei o que veio primeiro, o ovo ou a galinha.

Lost in Music (Sister Sledge cover)
Fucklore Sarabande on Catherine


- ambas do Sr. Makis Lazaropoulos. Encontradas tão e somente numa fitinha chamada, humm “Lost in Muzak”

A Million Manias - Marc Almond

- Lembra do cara do Soft Cell? (Tainted Love? “uáruei ai gatiú”) Ele ficou locão depois que a banda acabou. É massa.

The Fall

- da série “pais dos góticos”

Foetus

- o Richard Hell da Grécia.

Tanhaüser – Wagner

- sou eclética sim, me deixa

Sea Song - Robert Wyatt

- da série “Jeff Buckley ouviu certo esse som”

Promessas de Sol / El Condor Pasa / Guantanamera – folclóricas versões em espanhol

- pra quem irá algum dia dar aula sobre as civilizações pré-colombianas

Slave Driver - Bob Marley

- pra incluir no seu Top 5

Cascade – Siouxie & The Banshees Live

- um dos últimos shows da banda, genial

Homem de Bem – Thomaz Lima

- huahauhauahua. sério.

Heaven Help – Lenny Kravitz

- porque é bonitinha.

Gabriel – Beto Guedes

- da fase hippie.

Carmina Burana – A Ópera

- porque vale a pena

Barcelona – Caballet / Freddie Mercury

- quando eu era pequena, ia de “perua” pro colégio, então sentava pra esperar a dita na frente do sofá às 6 da manhã, olhando pra TV com aquelas listras coloridas características da alta madrugada, rolando música de elevador. Todo dia tocava “How Can I Go On” e eu já ficava triste sem saber porque.

Ride the Lightning – Metallica

- era pra ser só um comentário do tipo “must have”. Mas quando eu abri a capinha da fita, tinha vários rabiscos no verso, que provavelmente eu fiz quando era uma headbanger rebelde e meu ideal de romance era um beijo no hall do sobrado com ONE ou Fade to Black de trilha incidental. ah, Tchaca era o meu namorado da época. abaixo as transcrições:

SOME JUST SOME
MY SWEET POISON
KISS ME PLEASE
HOME SHIT HOME
POR QUE EU?
CHÚ CHÚ
FAZER O QUE?
VERY SAD BUT TRUE
EU AMO E PRONTO NINGUÉM ME SEGURA
DIA SUPER CHATO
BUU, ESSE É O BUNK (um fantasma que eu desenhava em tudo quanto é lugar)
NÃO MESMO
NÃO TENHO CULPA
NINGUÉM TEM CULPA
EU SOU UMA CANALHONA
E ELE É PIOR QUE DEUS
FOI UMA DAS ÚNICAS DESCULPAS
EM HOMENAGEM AO TCHACA EU ALUGUEI

(veja, era a época em que as locadoras de CD´s surgiram, a gente alugava qualquer merda e registrava tudo em fita e eu já assinava “produced by Dani”, porque mudava a ordem das músicas e até excluía algumas incluindo outras, daí a minha dificuldade em arrumar minhas pastas de MP3 hoje em dia)

America´s Least Wanted – Ugly Kid Joe

- um clássico

Ugly Demented World – Hole

- mais um show ao vivo em que a Courtney está completamente chapada

Bricks Are Heavy – L7

- quando eu decidi montar uma banda

Raggas

- ragga é um estilo que faz um crossover de música clássica com instrumentos indianos. ótimo para o sexo.

B-Side Ourselves – Skid Row

- um bootleg de covers das bandas preferidas dos integrantes, incluso a famosa “Psycho Therapy?” que o Sr. Rachel Bolan assumia a gritaria, e Little Wing, que embalou outros vários romances hard rockers. o melhor dessa fita é que após o término do cd (só tem 5 canções) eu gravei todas as baladas da banda.

Essa foi a única fita que ouvi na íntegra ontem, me lembra o baile de 15 anos de uma amiga minha, onde eu começo a namorar pela primeira vez e tudo na minha vida muda, meus amigos metaleiros ficam pra trás e eu viro tropicalista, passando as tardes de domingo com o respectivo na Praça da República tocando instrumentos andinos.

All The Way – Sammy Cahn

- ouvi pela primeira vez naquele filme da Julia Roberts, Tudo por Amor (Dying Young). existem várias versões e são todas maravilhosas.

Prelude to a Kiss – Billie Holiday

- a primeira vez que ouvi a mulher que viria a ser minha amiga e confidente pela eternidade.

Cop Shoot Cop

- não lembro o nome do álbum, mas vale ouvir qualquer coisa deles, uma ótima banda nova iorquina dos 80s/90s

Dee Snider´s Strangeland Original Soundtrack

- saca o Dee Snider? NÃO?? então pense numa leoa loira dos anos 80 cantando “We´re not gonna take it”. sim, ele era o vocalista do Twisted Sister, a.k.a. gênio.

Êpa, um link:
http://www.deesnider.com

Esse filme é trash, mas eu amo muito. O roteiro é do próprio Dee e a trilha selecionada por ele e com ele. No site você pode adquirir exemplares AUTOGRAFADOS! Arrisco dizer que senti tesão.

The Silent Corner and The Empty Stage – Petter Hammill

- masterpiece.

Deixei pra falar do Bowie por último, porque tinha várias fitas dele, coletâneas feitas por mim, coisas emprestadas (né não, Ronnie?) e um geralzão bem bagunçado.
Mas a ordem exata pra se conhecer a fundo David Bowie e ser arrebatado é essa:

- Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (veja o filme de preferência)
- The Man Who Sold The World
- Aladin Sane
- Early Years (vulgarmente chamado de The Deram Anthology)

Era isso, não vou ficar botando link pra nada. Google your life.
*******
Dio, achei aqui a outra fita do Guns 'n Roses, que faz conjunto com a que tu tens. Ou seja, eu dividi o Use Your Illusion I e II de uma forma que só uma garota poderia fazer, em uma fita tem as lentas, e na outra os rockão. Em breve, Boris vai poder reviver grandes momentos, ouvindo a trilogia Don´t Cry / November Rain / Estranged.



pense no maior sonho de consumo do meu Soulseek. é como se tivesse acabado de desenterrar uma tumba.

*suspirando*

Update:

Porque quando a gente encontra algo assim não pode passar batido. Todas as pessoas deveriam ouvir pelo menos UMA música do Peter Hammill, tenho certeza que a paz mundial estaria próxima.

[danihyde] Hello
[danihyde] Hey! I´d like to ask you to download your Peter Hammill albuns
[danihyde] I´m a big great fan.
[Valforx] if your're sharing stuff i'll stick you on my list and kick start your downlaods :)
[Valforx] take whatever you want :)
[danihyde] thank you! yes, i´m sharing files
[Valforx] i just checked ...you're sharing loads of stuff ...go right ahead and d/l whatever you like :)
[danihyde] i´m from brazil and it´s so dificult to find PH stuff round here
[Valforx] i've been a Hammill fan for more than 30 years
[Valforx] he's one of my all-time favourite singers/musicians
[Valforx] i haven't got all of his stuff, but you are welcome to download anything that you want
[danihyde] oh, and you also have the VDGG material! became your fan :)
[Valforx] VDGG are an excellent band!
[danihyde] I met PH and VDGG circa 97, through a net friend from greece.
[Valforx] wow!
[Valforx] i met PH once after a solo gig in about 1985
[danihyde] met his music, I meant hehe
[Valforx] i live in Bristol UK, PH lives in Bath UK, a City next to Bristol
[Valforx] i've never seen VDGG live though :(
[danihyde] it would be superb. the songs I´ve heard changed my musical perception forever
[Valforx] cool
[Valforx] i love the way that PH can do some incredibly simple songs that sound great and yet he also does some amazingly complex stuff with VDGG
[danihyde] the last thing I heard from him was the Everyone you Hold album. Seems he had worked a lot since then.
[Valforx] i haven't heard that album, he's done so much stuff I haven't heard all of it yet
[danihyde] yeah, it never ends
[danihyde] an intelectual frank zappa
[danihyde] hehe
[Valforx] lol
[Valforx] :)
Glossário:
VDGG - Van Der Graaf Generator, a banda de Peter, antes do trabalho solo. Algo como um Pink Floyd indie.
Leila gone wild (pero no mucho)

“Tchau mãe.”
“Tchau, filha.” – diz a mãe, um pouco atordoada, com lágrimas nos olhos.

Leila sobe no ônibus, espera as velhinhas senhoras de alguma excursão estranha se acomodarem, e segue pro fundo do ônibus. Mal senta ao lado da janela, e já sente os motores sendo ligados, afasta um pouco a cortina pra poder vislumbrar a viagem longa que vai fazer.

Há dois meses atrás ela estava no quarto terminando um trabalho, o qual ela julgava ser importante, e sua mãe entrara como um relâmpago, reclamando da bagunça e desorganização que se encontrava aquele cômodo. Leila sempre dizia que ia arrumar, guardava uns papéis pra mãe pensar que a ordem tinha sido atendida, e depois voltava a fazer o que realmente era prioridade.

Existia uma certa resistência natural para que organizasse o quarto. A baderna de livros, polígrafos, cd´s e dvd´s a confortava, no sentido de que, esse sim, era o quarto de um artista trabalhando. Leila é uma artista, não havia um motivo específico pra arrumar suas coisas, era desse jeito que conseguia se encontrar e se inspirar...uma palavra “jogada” por cima dos móveis às vezes era o sinal de um dia ganho.

É verdade que ela não sabia pra que lado iria pender. Se escrevendo, poesia ou prosa; compondo, letra e melodia; pintando ou esculpindo. Bem, não os últimos. Das artes plásticas já havia desistido, porque tem as mãos pesadas. Para isso ela encontrou outra solução: o boxe.

Seu universo estava entre letras e som, definitivamente. Também havia uma queda para o palco, atuar, ser uma estrela do rock, etc. Mas com o tempo foi percebendo que, embora se dê muito bem nesse patamar, seu raciocínio é de um produtor atormentado tentando atingir a perfeição e se frustrando em ciclos. Seu universo, logo, era o backstage. O pseudo-anonimato, o burburinho de trás das cortinas, o ponto final antes de mandar o manuscrito pro editor. Gostava de se colocar no sub-contexto, de ser subliminar, encontrada nas entrelinhas. Acreditava que sua fama ia se dar justamente por agir dessa forma. Inesquecível, porém nunca lembrada.

Tinha um amigo que sempre dizia que “ser gênio é fácil, o difícil é ser estimulado”. Talvez fosse o seu caso, e a razão pela qual ela cultivava seu jardim babilônico em cima da escrivaninha.

Foi então que resolveu escrever a coisa mais óbvia do mundo. Uma ópera rock.

Sim, era perfeito. Contar a história da sua vida breve, com muita música e lirismo literário. Não ia perder tempo criando personagens, porque eles já existiam, e ao mesmo tempo não ia ser mais uma beatnik de internet arremessada ao ostracismo num weblog qualquer por aí. A arte imitando a vida, dramalhão e rock and roll.

Passou a pensar em Tommy, Hair e The Wall diariamente, constatando que eram todas obras políticas, e ela queria a política longe da sua história. Os temas políticos já desgastados por si próprios e sempre repetitivos não combinavam com a atmosfera glamourosa que criara, mas também não queria fazer um musical como os atuais, que apenas documentam momentos específicos, com um roteiro pobre que acaba se prendendo à vida privada dos protagonistas, tirada de alguma biografia não-autorizada. Ela queria uma ópera, com várias problemáticas (ficcionais ou não), vários núcleos e todas as músicas inéditas, porém plagiadas de alguma outra (afinal, o rock é isso). E o mais importante. Ela teria que ser impossível de se adaptar para o cinema, ou ficar ridículo em película, a exemplo de Cats. O trabalho iria ser árduo.
A partir de então, Leila ia pra rua e enxergava um imenso teatro de arena, um Coliseu, onde a luta pela sobrevivência social se fazia míster. Bares, casas de show, chimarrão na praça, romances e fofocas, foram aos poucos encorpando páginas e páginas de um roteiro caótico.

Concluiu sua obra com um ponto final na quinta página. Não se viu capaz de dar continuidade àquilo. Faltavam-lhe argumentos pra discernir o porquê da história ter ficado tão desmembrada, os temas sobrepostos e os destinos dos personagens indefinidos.

“É sobre a minha vida, diabos.”

Deu uma olhada no seu saldo bancário. Ainda estava negativo, mas tinha um limite que lhe permitiria tomar a atitude correta no momento. Foi quando sua mãe entrou no quarto pra reclamar da bagunça, mais uma vez.

“Mas você não arrumou essas porcarias ainda? Eu vou jogar tudo fora.”

“Pode jogar, eu vou pra Livramento”

“Fazer o que em Livramento?”

“Comprar umas coisas pra mim”

O silêncio se abateu entre as duas. A mãe vai até a sala e fuma um cigarro. Suspira forte e volta na porta do quarto.

“Quer uma carona até a rodoviária?”

“Uhum.”

Leila arruma uma mochila pequena e segue a mãe na porta, de cabeça baixa, já divagando sobre o que vai escrever durante o trajeto do ônibus. Algo diferente de tudo que já havia pensado antes.

quarta-feira, maio 24

como eu não uso o journal do last fm vou botar aqui.

diversão: bote todas as músicas no winamp e meta o shuffle. (copiei de Mari Neri, já que não atualizei os links vai aqui a propaganda)

melhor que a Sorte de Hoje do Orkut.

Story of my life?
Title: When the leeve breaks
Artist: Led Zeppelin
Comment: “Don't they make you feel bad When you're tryin' to find your way home”

How is my life going?
Title: All I Want is You
Artist: U2
Comment: não pode ser all I want is “me”?

What's the best thing about me?
Title: De Porta Aberta
Artist: Los Hermanos
Comment: eu sou meu homem, viu

How can I get ahead in life?
Title: Skeleton Kiss
Artist: Christian Death
Comment: “Five more minutes, and we all be dead!”

What's highschool like?
Title: Leavin’ Here
Artist: Pearl Jam
Comment: oh yeah

What's in store for this weekend?
Title: Footloose
Artist: Tema do Filme
Comment: oh so good fucking great

What is my signature dancing song?
Title: Mais
Artist: Capital Inicial
Comment: faz sentido

What do I think my current theme song is?
Title: Big Brother
Artist: David Bowie
Comment: "dont talk of dust and roses"

What does everyone else think my current theme song is?
Title: Vai Passar
Artist: Chico Buarque
Comment: nah

What is my friend's theme song?
Title: Gato Marvado
Artist: Vaselino Pica Pau
Comment: hahahahahahahha “mas o gato é marvado, morde no pescocinho, e o resultado, é um montão de gatinho”

What song will play at my funeral?
Title: Vem quente que eu estou fervendo
Artist: Barão Vermelho
Comment: eu vou ser cremada, decerto

What type of men/women do you like?
Title: Virginia Plain
Artist: Roxy Music
Comment: ” Teenage rebel of the week”

What is your day going to be like?
Title: Kill Summertine
Artist: Space Rave
Comment: “I wanna kill in the summertime”

What song describes my parents?
Title: Dont Stop Till You Get Enough
Artist: Michael Jackson
Comment: procede

What song describes my grandparents?
Title: Buried Dreams
Artist: Clock DVA
Comments: uau

Will I die happy?
Title: Tell the king
Artist: LIbertines
Comments: (L)

How does the world see me?
Song: What´s goin´ ahn
Artist: Big Star
Comments: “I like love but I dont know”

Will I have a happy life?
Song: The Boss
Artist: James Brown
Comments: “having fun…I got money to fun”

What do my friends really think of me?
Song: November Rain
Artist: Guns ‘n Roses
Comment: *chora*

Do people secretly lust after me?
Song: Saturday Night Holocaust
Artist: Dead Kennedys
Comments: Whoa!

How can I make myself happy?
Song: Underwater Love
Artist: Faith No More
Comments: SEMPRE, SEMPRE

What should I do with my life?
Song: I wanna be me
Artist: Sex Pistols
Comments: oráculo

Why should life be full of so much pain?
Song: Sweet Surrender
Artist: Bread
Comments: oráculo 2

How can I maximize my pleasure during sex?
Song: Marcas no Pescoço
Artist: Barão Vermelho
Comments: sem comentários

Will I ever have children?
Song: Ao meu redor
Artist: Nenhum de Nós
Comments: respondido

Will I die happy?
Song: My Baby Just Cares for Me
Artist: Nina Simone
Comments: pelo menos não é sozinha

What is some good advice for me?
Song: Adam´s Apple
Artist: Aerosmith
Comments: “she ate it”.

What is happiness?
Song: My Sweet Lord
Artist: George Harrison
Comments: *chora muito e morre* sim, a maior felicidade. Hare Om

(depois dessa é dificil continuar)

What is my favorite fetish?
Song: Blues in the Night
Artist: Julie London
Comments: alguma dúvida? hahaha

How will I be remembered?
Song: Natural Woman
Artist: Carole King
Comments: clap clap clap clap. Quem é bicha na alma sempre recebe um áudio meu cantando o refrão.


Melhor sessão de terapia ever.


domingo, maio 21

A banda da semana:

Etmyology
Well, it might sound pedantic

but I'm obsessed with semantics
and it might cause aggravation
but I wanna know it's derivation
Well the Greeks and the Jews and Romans took
new how to make 4 from 2 plus 2
So who am I to disagree
with the ideas being passed to me?
Oh, well I like chaos theory
and I dig Tim Leary
and I've tried Noam Chomsky
and the Language of History
but the history of language is something else
and there's some pretty deep structures
on my bookshelf
so who am I to disagree with the ideas being passed to me?
Oh, well the point of this pop song
is to wonder if the books are wrong
because the language is limited
by the people that it's coming from
From the [pre-something praxis]
to the present time
leaders used long words to hide their crimes
So I think I'm gonna disagree
with the ideas being passed to me
Alright...

Egiptonando por aí

Isso não é um post normal. Mas de repente alguém se interessa.

Nesses dois últimos dias eu estive absorvida pela XII Jornada de Estudos sobre Oriente Antigo, que acontece todo ano na PUC-RS. Um grande acontecimento do ponto de vista dos estudantes de História do Brasil todo. Mais precisamente daqueles apaixonados pela história das grandes civilizações antigas do Oriente.

Apesar de ter uma boa dúzia, o foco é sempre o Egito, e as coexistentes aparecem como coadjuvantes nessa maratona de palestras. Por quê? Bem, a PUC-RS tem um núcleo de Egiptologia dotado de professores glamourosos. E, será que alguém ainda tem dúvida de que esta região é a razão pela qual a maioria dos loucos que optam pelo curso se inscrevem no vestibular?

Enfim, sexta e sábado especialistas Sudeste e Sul divagaram sobre diversos aspectos sobre o “Egito no 3º Milênio” (isso significa, de 3000 a.C. em diante), fase, sem dúvida, mais próspera desse Estado soberanérrimo. Pra ficar claro, foi quando passou por lá aqueles indivíduos de nomes ilustres: Tutankhamen, Akhenaton, Imhotep (sim, a múmia), etc..

Óbvio que nem tudo é divertido, mas a gente faz piada e se diverte do mesmo jeito. Historiadores não entendem piada, mas fazem várias, e dão risada independente do resultado.

Tudo começou com um papo bem longo sobre Obeliscos, tudo corria bem pelo crescente fértil, a apropriação das grandes obras pelos europeus filhos da puta, etc... Até que a palestrante resolveu encontrar os obeliscos do Brasil. Quando ela definiu que um pau de um metro e meio era um obelisco, eu decidi que ela precisava conversar sério com Freud, e tirei a primeira soneca.

Aliás, o evento foi todo documentado, e vai sair até em DVD, já estamos fazendo as apostam pra ver quem aparece no bom do cochilo mais vezes. Sejamos realistas, ninguém agüenta um evento de 20 e poucas horas num estado pleno de concentração.

Depois uma das professoras que eu mais aguardava, que me deu aula nos idos de 1999, não pôde ir porque teve uma cerimônia de “arremesso de cinzas em algum lugar sagrado” de um parente dela. Beleza. Meu professor atual (não mais porque eu já aproveitei a disciplina cursada no passado) assumiu, um gênio da escola positivista, tão gênio que me fez assumir a necessidade de se ter um mínimo de racionalismo e compromisso com a memória factual. Isso significa que ele é muito ninja, MESMO.

O cara, Mr. Arnoldo Dobberstein, parece um Oswaldo Montenegro mais velho, misturado com a imagem que conhecemos de Tiradentes. Acredita no “decoreba”, manda a gente fazer tabelas de ginásio e colar na parede, mas fala de umas 20, entre 33 dinastias egípcias com maestria (eu não descrevo nem uma inteira, cada dura uns 200, 300 anos), e na palestra associou o território com os outros povos asiáticos, citando muito Ciro Cardoso (o bam bam da egiptologia brasileira, que não foi no encontro, putão), e repetindo coisas que já falou na aula. Dormi de novo.

Eis que entra o poderoso, nosso Júlio César, imperador da PUC-RS, Sir Harry Bellomo (Ave Bellomo!). Um dos professores mais antigos do curso (estileira Nosferatu mixed with Sean Connery), e um dos últimos UNIVERSALISTAS do sistema acadêmico. Nesse mundo onde todo mundo se especializa em algo e é um completo ignorante no resto, tive a oportunidade de conhecer um daqueles velhinhos simpáticos que falam de QUALQUER assunto histórico com a propriedade de um pensador grego. Melhor que isso, a especialidade dele é putaria, se algum povo fez suruba algum dia, ele sabe.

Bellomo discorreu sobre o que Heródoto (primeiro historiador que lançou volumes sobre registros compilados) falava do Egito. Obviamente ele se ateve no fato de que as mulheres egípcias adoravam adornos, porque roupa mesmo era só um detalhe, uma túnica de seda transparente, algo clean. E eu nem preciso falar aqui sobre o que acontecia nos cultos a Ísis, a maioria já leu o Código daVinci e a minha introdução das preferências do nosso mestre.

O resto da tarde toda do primeiro dia de encontro foi algo surreal. Oficina de Hieróglifos. Pastei muito, mas já escrevo meu nome e posso dar uma de Indiana Jones em alguns papiros de banca de jornal. O povo já anda conjugando alguns palavrões também. A grande descoberta é que a transliteração http é egípcia...mais precisamente da linhagem de Imohtep (n mn http – literal). Realize! A internet realmente é do mal.

***

No segundo dia eu vacilei e perdi a primeira meia hora da palestra que eu mais esperava, éve. Sobre música no Egito antigo.

O professor era da Federal de Pelotas (hummmm isso mesmo), era mucho loco (pense numa mona com cabelo de Cid Guerreiro), e mostrou diversos slides de instrumentos egípcios. Gozei.

Em seguida mostrou uma montagem de desenhos afins tendo de fundo um grupo que resolveu tentar reproduzir a música dos faraós. Loucura, passei mal. Quero montar uma banda pra tocar auhis (tipo uma queña, aquelas flautas peruanas sem biqueira) e timpans (panderinho arcaico).

Então se manifesta o ilustre mais respeitado do dia, “o magrão da USP”. Correu lá pro final e falou do reinado “Saíta”, da 26ª dinastia (a que vai dar seqüência à Cleópatra, já na invasão grega-alexandrina e talz). Ficou tentando justificar que o Baixo Império não significava a decadência da terra dos faraós através de artes extremamente sincretistas com a cultura helenística.

Em vão, porque esse papo de bicho grilo de que toda arte é linda não cola comigo, e nessa fase é visível que o povo já está extremamente aculturado pelas recentes invasões dos hicsus. E os desenhistas são toscos demais. Porém, a oratória do rapagão doutorado na puta que pariu destruiu qualquer outro que podia pegar no microfone. Quero ir pra USP aprender a falar em público.

Seguiu-se o casal famoso da UNICAMP, mais conhecido como “Os Funari”, que tiveram que sair mais cedo porque os filhos estavam sozinhos.

Raquel Funari apresentou um trabalho óóótemo sobre cinema e Egito Antigo na sala de aula, mostrou trechos da Múmia (êêêÊ) e do Príncipe do Egito (desenho foda, a história de Moisés, recomendo) e discorreu sobre como aquilo afetava as crianças de quinta série. Apesar de ser meio afônica, me empolgou muito a dar aula pro ginásio. Disse, sabiamente: “se tu não pega eles na quinta série (sobre adquirir gosto pelo estudo da história), não pega mais”. Ainda sacaneou a Cleópatra, declarando que a mulér era uma baranga e que Hollywood fez um favor pra ela quando escalou Liz Taylor pro papel.

Dr. Pedro Paulo Funari é lendário entre os historiadores, todo mundo já fez algum trabalho citando o cara. Ele parece meu professor de filosofia do primeiro colegial, baixinho, magrinho e careca, ou seja, nenhuma autoridade. Como palestrante sobre Egito Antigo, ele se saiu um ótimo antropólogo social de grupos contemporâneos. Ou seja, aquela soneca básica. Prefiro os livros.

Em seguida rolou uma mesa redonda com os cientistas presentes no dia. Sobre ensino de história, nos graus fundamental e médio. Foi bem válido. Mais vontade de dar aula. Exceto a professora da FAPA, que dá aula num dos cursos mais bem falados de Porto Alegre, e veio com uma proposta INSANA de unir a metodologia da história com a sociologia. O pior nem foi isso, foi o fato de que ela levou sua socióloga parceira pra mesa de discussão, e esta última era IGUAL a “Adrian” antes de casar com o Rocky no primeiro filme da série....IGUAL...porra, não agüentei e ri o tempo todo, aqueles óculos de gatinho de armação mega grossa, cabelinho chanel com presilha presa do lado, tímida igual irmão mais novo na casa do primo de quinto grau, hilário.

Pra complicar mais ainda, elas LERAM toda a explanação. Passei um tempo esperando o Stallone entrar no teatro, como não rolou (e depois de falar pra todo o meu “grupinho” da semelhança incrível e gerar um uníssono de gargalhadas e gente gritando ADRIAN com a boca torta), resolvi ir tomar um Moccacino na máquina automática da lanchonete do prédio 40, prédio este mais conhecido como “O Shopping”.

E daí acontece o Momento Ímpar. Como todos sabem, em simpósios sempre rolam o Momento Ímpar, aquela hora onde alguém completamente off-topic faz um discurso se achando completamente inserido no grupo, pro delírio da torcida. Após a rodada de debates, temos um espaço pra perguntas da platéia. Sempre tem aquele cara que levanta a mão e ao invés de perguntar alguma coisa, narra momentos dramáticos e emocionantes de sua vida pessoal. No caso, um senhor, que estufa o peito pra dizer que guerreou no Egito contra o Oriente Médio em 1959 e já havia contado seus feitos umas 3 vezes antes do Momento Ímpar. Era de se prever que o Momento seria dele.

Quando todos deveriam se portar quietos para o início do Ato de Encerramento. O conviva levantou mais uma vez, solicitou o microfone e disse (tentarei reproduzir as pérolas que lembrar):

- Meus jovens, vocês na situação de estudantes de história, não podem deixar de viver isso. Não queiram ir pra Europa ou pros Estados Unidos. Queiram ir pro Egito – e abre um sorriso extasiado – visitar as pirâmides, Quéops, Quéfren, as tumbas de poço, El Amarna, o vale dos reis, tudo que puderem – tom melancólico e saudoso – aproveitem o que esta nação nos deixou. E no sábado – risadinha de novo – eu sei que vocês gostam de cinema, de um barzinho...mas saibam que se tiverem a oportunidade de ir num restaurante, o façam! Um dos meus momentos mais inesquecíveis foi quando aquela menina subiu na minha mesa fazendo a dança do ventre! Memorável! O Egito é um lugar único!

A esposa o cutucava para que se sentasse logo e voltasse ao ostracismo. Não teve resultado. O homem recebeu uma longa salva de palmas. O Momento Ímpar, que ele nunca esquecerá, ao ter se erguido em meio àquele monte de estudantes sedentos por ciência e disse que sua epifania foi ao presenciar o sacolejo de uma dançarina do ventre.

Ímpar.

Retomando os trabalhos, chegamos então ao Ato de Encerramento. Prof. José Baldissera, da Unisinos foi divino, na sua qualidade de padre. Os professores da UNISINOS me fazem acreditar no amor ao Espírito Santo, sendo ótimos pesquisadores e cientistas, que já varreram o Rio Grande do Sul com as descobertas arqueológicas mais contundentes da região, e por acaso são jesuítas. O foda é que mulher dificilmente consegue sair pra escavações com eles. Por isso eu estudo na PUC. Rá.

Ele simplesmente leu uma poesia em louvor à Akhenaton e Nefertite, com imagens de mesmo assunto na tela (o teatro do 40 possui uma tela de cinema, a se dizer..), e de novo músicas reconstruídas do Egito Antigo. Daí a piada foi eu, porque comecei a chorar.

Nefertite foi uma das grandes estadistas do Egito, ao lado do faraó, governou com uma classe quase Jackie O’nesca. Vale lembrar também que TODOS os palestrantes falaram de Hatsepsut, a mulher que governou o Egito por anos com punho forte e decisão, após a morte de seu marido e inclusive se vestia com a roupa do faraó pra que obtivesse mais respeito e dignificasse sua posição. Uns dizem que ela foi a primeira transexual da história.

Que venha à tona, cada vez mais, as várias outras mulheres que zelaram pela “terra fértil”, durante os áureos anos glorificados pelo Rei Sol.

***

Por fim, o mais importante, peguei meu primeiro certificado de 20 hs pra entregar na reitoria cursos de extensão. (Só uma piada de historiador)

Por Daniela Ribeiro

sábado, maio 20

são 2.08 a.m.

acabo de terminar O Código DaVinci.
não acredito que demorei tanto pra ler isso.
muito menos que eu já conhecia a maioria dos dados que são fornecidos.
o desfecho é aterrorizante. mas sempre são válidos, esses enredos.

agora dá licensa, vou ali ver o filme e falar mal dele também, só pra ser pseudo.

sexta-feira, maio 19

I´m alivevivomuitovivo feel thesoundofmusic banging in my bellybellybelly...

Nine out of ten - Transa - Caetano Veloso

quarta-feira, maio 17

???? disse:
a gente devia se concentrar mais em dirigir e atuar

Designer, famoso e gatão me dando conselhos muito válidos.

terça-feira, maio 16

Dia 01.

Hoje eu começo a ler O Código da Vinci. O filme me interessa muito, o bafafá tá grande, e não quero perder nenhum detalhe.

A minha quebra de paradigmas em 2006 tá indo além de qualquer expectativa.

segunda-feira, maio 15


“Love for sale.
Appetizing, young love for sale.
Love that's fresh and still unspoiled.
Love that's only slighty soiled.
Love for sale.

Who will buy? Who will like to sample my supply?
Who's prepared to pay the price for a trip to paradise?
Love for sale.

Let the poets pipe of love in their childish way.
I know every type of love better far than they.
If you want the thrill of love
I've been through the mid'l of love.

Old love. New love. Every love, but true love…” (Cole Porter)


Na verdade, eu só descobri que “Love for Sale” era do Cole há poucas semanas atrás, quando assisti o De-Lovely – Vida e amores de Cole Porter. Junto com essa descobri mais umas várias que sempre ouvi e fui apaixonada. O filme é recomendadíssimo, Kevin Kline está perfeito, é emoção pura. Ah, sempre bom avisar, é um musical (têm aquelas pessoas que não suportam musicais, ainda mais americanos, eu sou o oposto, for sure).

Escolhi essa canção pra falar porque na verdade ela já me escolheu há tempos. Quando a ouvi pela primeira vez, interpretada pela minha amiga Billie, a Holiday. Aquela voz rouca, bêbada, aconchegante e sincera sincera sincera (praticamente eu em final de festa, hoho). Uma música que só pode ser cantada por uma mulher. Ponto pro Cole. Nenhuma versão é tão pungente (eu li essa palavra ontem e traduziu o sentimento de agora) quanto a da maravilhosa anjinha do Harlem. You can hear every love; but true love só com Billie.

Mais um pouco do Cole (ele virou meu íntimo):

“night and day, day and night under the hyde of me
theres an oh such a hungry yearning
burning inside of me and this torment wont be through…”

***

Aconteceu no ultimo dia 13 a maior e melhor festa de rock que essa cidade já viu. Afirmação altamente pretensiosa, mas o Beco Gig Rock não pode ser menos do que isso. Guarde bem esse nome, qualquer hora você verá cartazes pela sua cidade.

Os meus grandes momentos: abrir o set com Highway Star (Deep Purple) e ser ovacionada. Foi uma missão arriscada, pois minhas antecessoras eram as garotas fofas e digamos, mega indies, da Dance Rock, Amélie. Me mantive em 60 com Wait (Beatles), January (Pilot, essa é pra poucos hehe) e All Summer Long (Beach Boys); depois cheguei em 70 com Bowie, Marc (o Bolan, íntimo também), Clash (Lost in the Supermarket) e Blondie (“blondie-clash” seria um ótimo nome de banda se nenhuma das duas não tivessem existido); quebrei total o clima com Lugar do Caralho, versão do Wander Wildner e uma música da falecida Gabardines, “O inferno pra você”; rolou um mini resgate 80 com Say Say Say (McCartney e Jacko) e o chute na porta final com No Doubt, Faith No More e Smashing Pumpkins (The End is the beggining is the end). Porque depois dos 90 a maioria é engodo, eu deixo pros outros Djs.

Outro grande momento: Superguidis fazendo cover de Game of Pricks, do Guided By Voices, com coreografia e tudo.

Tem muito mais...o caso da lagartixa que curtiu minha discotecagem em espaço VIP (em cima do meu case), o nocaute do cd promocional, a invasão dos adesivos da Poa Róque Town, etc...mas fica pra outra hora.

Inesquecível. It´s Unstoppable.

***

Mulher de Bolas

Uma intervenção cirúrgica me tornou uma mulher de bolas. A versão feminina de Hedwig e sua “polegada nervosa”. Durante essa semana eu não vou andar direito, adquirindo um balanço bem familiar aos cowboys, tampouco ter um intercurso sexual... “AS IF !!!!” (alusão à Alicia Silverstone - Patricinhas de Beverly Hills). Mas sábado próximo, eu sou convidada das “Amélies” pra tocar na Dance Rock especial Dia das Mães, porque eu sou um exemplo de mãe, veja.

No Beco, às 23 hs, o Senhor estando convosco, na frente, atrás e no meio de nós pro treco reabrir (a SMIC interditou nosso inferninho, mas até quarta as exigências já serão cumpridas e etc). O que não faz a falta de um extintor...

A minha vontade era botar uma saia de franjas e cantar “Angry Inch” e sair sacolejando, in fact. Mas dói. Dói, in fact.

“Six inches forward and five inches back
I got a
I got an angry inch
Six inches forward and five inches back
I got a
I got an angry inch”

***

Aquelas etiquetas discriminativas espalhadas por todos os compartimentos de um hospital me intrigam.

Imagine se só uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas fossem responsáveis por organizar e etiquetar todas as gavetas, armários e cestos? E se um dia eles se voltassem contra a sociedade e resolvessem trocar tudo de lugar? Ácido nitroso no lugar do álcool, e atitudes terroristas desse tipo?

Talvez seja só um reflexo do meu receio de que pessoas muito organizadas são psicopatas.

***

Momento Credicard:

Saldo do Banco: - 2000,00
Uma disciplina horrível na Faculdade: - 160,00
Duas semanas sem ir pro Boxe: *morre assistindo Rocky*.
Bolas adquiridas: o plano de saúde cobre, mas é uma facada.

A mãe em casa fazendo comida pra mim: não tem preço.

sexta-feira, maio 12

aquela passada rapidinha (ultimamente eu faço tudo rapidinho, o que não é bom sinal) só pra comunicar-vos que sábado acontecerá um evento histórico.

A Família BECO está organizando um mega festival alternativo, o primeiro de Porto Alegre.
e lá vai o serviço:

Imagine um lugar com um visual urbano e surreal, dentro de uma imensa fábrica abandonada. Imaginou? Agora pense nesse lugar com festas e bandas já consagradas do rock underground porto-alegrense.

Pensou? Pois isso é o Beco GIG Rock, um novo conceito de festa roqueira. Trazendo estrutura e peculiaridades de grandes festivais ligados a outros gêneros musicais para um evento essencialmente rock, será uma enorme festa diferente de qualquer outra que a cidade já viu.

Vários ambientes, palco de shows, pista de dança, bares, lounge, iluminação e decoração projetadas especialmente para o local, sete bandas, DJs das melhores festas do Beco e diversão a níveis megalomaníacos.

E ingressos antecipados por míseros R$8.

Confira as atrações:

As bandas!!!

Walverdes
Superguidis
Planondas
Pública
Good Morning Kiss
Tomate Maravilha
Supergatas

Os DJs!!!

Edu Normann & Mari Kircher (Lust for Life)
Dani Hyde (Poa Róque Town)
Taís e Anne Fernandes (Make Up)
Rafahell (Pulp B-Sides)
Cassiano Rodka (O Dia do Flamingo e O Incrível Circo do Sr. Rodka)
Gabriel Machuca (5five e BOX)
Mariane Dill (Dance Rock, Amélie!)
DJ surpresa (Rock Diskotech)

O esquenta será no Beco: a partir das 19h, a casa estará aberta, com cerveja a preço promocional de R$3. A entrada é free. E a partir da meia-noite, o Beco também disponibilizará transporte gratuito até a fábrica onde rola o Beco GIG Rock.

Traduzindo: você vem aqui, bebe ceva barata em um ambiente fora dos padrões, e depois só entra no bus, por conta da casa, para curtir uma enorme festa rock.

Beco GIG Rock, dia 13 de maio, sábado, na Fábrica
(Voluntários da Pátria, 3705).
Ingressos antecipados a R$8. Na hora, R$12.

Pontos de Venda:
Beco – João Pessoa, 203. Fone: (51) 3026-2126
Pó de Estrela – Alberto Torres, 228. Fone: (51) 3225-6977
Rouparia – Fernandes Vieira, 656. Fone (21) 3311-2537

********************
Quem não for é muito muito burro. E, rapaz, se eu contar o que vai abrir meu set a torcida chora.

segunda-feira, maio 8

Sobre “Entre”, de Antônio Xerxenesky.

Uma tentativa de resenhar um livro de amigo nunca é muito justa, mas pode de repente deferir alguns momentos de imparcialidade que sejam úteis a quem vá ler.

É o primeiro livro desse rapaz, e a primeira piada já começa aí. Ele zomba de grande parte da nova geração de escritores brasileiros, trazendo uma narrativa e uma estética que alguns demoraram no mínimo dois lançamentos pra alcançar.

São contos que nada tem a ver um com o outro, a não ser a latente autenticidade do autor. O Tony (é meu amigo, foda-se) conseguiu transcrever em forma literária tudo o que ele é. Achei que havia descoberto um diamante, quando na verdade reli a orelha do Douglas Dickel e reparei que ele conclui a mesma coisa que eu. Cheguei a comentar com outro amigo que é um livro feito pra quem conhece o Tony. Mas depois de ler a última palavra e fechar a obra, percebo que não. É mais um grande retrato antropológico (e por que não ficcional?) da nossa geração de “perdidos”.

Na minha dedicatória ele diz “espero que não detestes”. Ele faz isso o tempo todo, na verdade. Chega a irritar a quantidade de vezes que as desculpas são proferidas. Porque ele mesmo não se dá conta do que construiu. Mas dentro do contexto, dá impressão que Antônio faz isso pra nos arrancar mais uma risada.

Rir de si próprio, atualmente é o que faz com que nos determinemos a dar o próximo passo. Tony faz isso com maestria. Os infindáveis esboços pra alguma possível história tem um desfecho melhor que o da própria história teria, te faz sorver um generoso gole de vinho tinto e virar a próxima página, mesmo estando exaurido de sono.

Os contos de fato, são fantásticos, e fluem vertiginosos de uma mente muito bem alimentada com cinema, música e literatura. Eu venho a confessar aqui e agora, que também não li Naked Lunch, por mera e espontânea preguiça, porém lembro de partes do filme até hoje (até porque tenho medo de baratas e, bem, quem não assistiu, assista....o livro? Ah, relaxa, sempre estará lá, o filme não saiu em dvd).

As discorrências existenciais disfarçadas de indiferença ao tema também são deslumbrantes, e o uso da linguagem técnica (principalmente no universo das ciências físicas) me deleitaram ao lembrar do fabuloso Julio Verne. Sim, talvez meu amigo seja um jovem Julio Verne escolhendo qual viagem fazer. Eu recomendo que faça todas.

Um bom Jabilowahlubiuagarramrrambrafwarrg a todos (uma vez que não li chongas do Baudrillard). Na trigésima quarta potência. (i.e. LEIAM o livro!)

(Daniela Ribeiro é tocadora de cd´s, so whyddafuck she did that?)

p.s. – fico feliz que não tenha um molho de brócolis na capa, meu amigo.

quinta-feira, maio 4

One Little Indian

E então eu fui fazer uma entrevista de emprego. Professora de inglês pra alunos da pré escola. Pensei, ensino inglês pro meu filho, o que são 10 crianças juntas? Posso cantar Hello Goodbye com eles por 1 mês que todo mundo vai achar o máximo.

O problema é o seguinte. Era em Canoas. CANOAS - RS

Peguei o Trensurb lá no centro, dei sorte, peguei aquele colorido, é massa. Pena que por dentro também não é pintado. Desci na estação Fátima. FÁTIMA - CANOAS - RS

Saí pro lado errado, claro. Depois de um "lero" com uns taxistas atravessei a passarela de novo, por cima da BR. Da BR!

Depois segui pela Cristovão Colombo de Canoas. Relaxei, enfim, sou bem entendida de Cristovão Colombo, morei em 3 pontos dela, em Porto Alegre. E entrei na Venâncio Aires, ok também, já me arrastei muitas vezes pela Venâncio, por motivos aqui censurados pra não fazer apologias.

Só que acontece que a Venâncio de Canoas foi acabando, acabando, ficando deserta, até eu parar em Crossroads, o filme.

Estava lá, eu, no meio do nada, com minha roupa preta de veludo, cabelos ao vento naquela cidadezinha marginal do Mississipi. Prestes a fazer um pacto com o demo. Mas faltava o violão nas costas.

Parei, olhei pros lados, não havia nada a não ser uma ferragem de nome popular tipo "tio Biriva", "ferragem do Zequinha", etc..

Foi quando me dei conta de que realmente me faltava um violão nas costas, caso aparecesse o negão faixa do Ralph Macchio. E me dei conta de que iria ter que cair na "twilight zone" toda semana se aceitasse esse emprego. Por um dinheiro que não vale a minha tensão de vagar por terras sem leis.

Dei um giro de 180 graus, e fiz o caminho de volta, antes mesmo de chegar a entrevista.

E tem gente que insiste em chamar Canoas de cidade. Eu visitei foi uma aldeia (no delta do Mississipi).

Voltei pra casa cantarolando Stevie Ray Vaughn.

quarta-feira, maio 3


a revolta foi maior do que eu pensava. até meu sócio chegou a me ameaçar porque acredita que assim nós perderemos público pra Róque Town.

(parenteses - aí do lado)
eu me sinto um pouco aliviada, e orgulhosa de querer viver sem o orkut.
sobre festas:
cheguei num ponto (também, daniela?) que não me bastam mais as funções por puro entretenimento. não basta casa lotada e meu bolso feliz. meu sócio surtou por isso também. digamos que eu investi algo fora do trivial nesse evento de sexta - justamente por isso, que você, leitor, tem que ir. pensa um pouco, você lê os blogs "famosos", você compra o livro dos famosos. você lê meu blog, você paga ridículos 10 reais na minha festa. e todo mundo fica muito faceiro.
quero dizer que, não consigo mais passar a proposta do início pro público de agora, é tudo tão efêmero. a meta é traçar uma nova estratégia. avisto um plano B chegando. que aliás era o A que nunca foi posto em prática.
falar sobre as coisas como se tivessem várias pessoas te lendo dá toda uma nova perspectiva.
vou voltar pro Platão. outra hora eu me dedico mais. pra falar de mais música e de menos backstage. tipo Twilight Singers.
ah! me rendi, porque descobri que posso dar um refresh na lista na hora que bem entender.

Hit the road, Orkut.

Pra mim não esquecer. Você deve estar se perguntando porque eu não salvei num arquivo .doc.....Acontece que eu salvei. Mas quem tem blog me entende.

Carolina: Dani Hyde é tão famosa.

Daniela Ribeiro é meio riot, meio trash, meio timida, muito do riso, muito da simplicidade.

Nas duas formas, ela não é uma representante do povo. Povo ... boff ...

17/04/2006

Thiago Peduzzi: Quem conhece curte, e MUITO. :))
Caráter fodástico!

31/03/2006

Vinicius Chagas: Dani é madrinha da bateria. :*

10/12/2005


João:
She is my little rock'n'roll queen.

18/11/2005

Gabriel: é tudo por você, beibeam.
tu sabe.

22/10/2005

. Boris: Bem, depois de um testmonial (depoimento é feião) como o seu eu tinha que escrever um a altura...

Quando eu era menor e te visitava sempre ficava fascinado com os posters de banda, lembro até hoje da disposição deles no seu quarto.

Eu estava meio sem referências, e foi graças as fitas que você gravava pra mim que eu me salvei nessa vida. Lembro até hoje que perdi a fita do Guns'n'Roses e fiquei muito triste...

Passamos por muita coisa na vida e o incrível foi ver que uma coisa em comum de muito tempo atrás fosse aproximar a gente hoje.

Você é mais simples do que pensa ser, eu acredito em você e não, nós não cabemos nesse universo pré-moldado não, o nosso lugar é onde a gente quiser...

Obrigado pelas palavras, pelas fitas e por saber instigar em mim a chama da revolta hehehe

Amo.

04/10/2005

Renata:
Dan, achei bonito e resolvi deixar pra "tu" BJKONAS
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Eles têm que ser metade bobeira e metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e os velhos, para que nunca tenham pressa.
- Oscar Wilde –

29/09/2005

João:
، بينما يعين1 على نتائج الانتخابات النيابية. أهم الأحزاب الإس أصمقسم الى مجلسين واحد للأعيان ( وعدد أعبحت الشعببانية يتم ماعية و تعيينهمللأعياننواب
حسب الدستور المعدل عام أصبحت إسبانيا دولة قانون إجتماعية و ديمقراطية تحت نظام ملكي برلماني. الملك منصبه فخري و رن و واحدئيس الوزراء هو الحاكم الفعلي للبلاد. البرلمان الإسباني مقسم الى مجلسين واحد للأعيان ( وعدد أعضاء يبل عين و واحد للنواب و عدد نتائج مجلس الأعيان و ينتخب الباقون من الشعب أيضاً. رئيس الوزراء و الوزراء يتم تعيينالانتخابات نائب. نتائج الانتخابات الأخير مباشرة من أصبحت الشعبسنوات، بينما كل 4 سنوات، بينما يعين1 عنتخاباتضو من

03/09/2005 (N.A.- eu não faço a puta idéia do que tá escrito aí...mas gosto)

Jan: Ninguém nunca me fez tão feliz em tão pouco tempo.
A melhor dj do mundo.
Vai, toca a trilha sonora de minha vida...
Lado A & lado B.

21/02/2005

Gabriel: OS ELOGIOS:
sra. Daniela é uma pessoa diferenciada em minha vida, mas o principal diferencial é sua bela e intimidante voz. É a única voz que eu sempre recordo perfeitamente dentro do meu cérebro semi-oco (além, é claro, daquela música do conjunto musical Televisão [em bom português]). E isso é só o diferencial pq foi a primeira coisa que notei nela, o resto vem a seguir, me acompanhe.
A mesma naturalidade para ajudar as pessoas ela tem para fazer coisas surpreendentes, ou seja (agora vem o que importa, saca?), ela sempre foi a mesma pessoa. Logo, ser muitíssimo confiável.
Ser guarda-costas dela, ao lado de McChicken é uma tarefa difícil, pq é só virarmos pro lado e seus hormônios a fazem agir (haha,tá, isso é brincadeira), mas as noites porto-alegrenses nunca mais foram as mesmas.
Entre seus ensinamentos estão: o fato de que nem todas as góticas são obesas ouvintes de evanescence que moram na casa da vó, e claro, o lema "everstrong!". há muito mais, mas eu deixo pra escrever o resto no Natal.

Gabriel:
A verdade (ou continuação.....):
Graças a mim ela conheceu um dos amores da vida dela (morto, o coitado), e agora sua alegria é chorar ouvindo ele (essa é a parte que tu sente que tô com crédito contigo). Ela consegue ouvir e enxergar a mesma melancolia que eu nas músicas, e cantá-las nas festas (indies, claro). Eu não vou citar que ela gosta de reggae, pq no fundo eu sei que isso foi só uma época obscura.
Putz, não é que a verdade é só isso? (agora tu estragaste toda essa parte).
Na verdade, um testimonial perfeito para ela seria recortando diversos trechos das inúmeras músicas que ela ama e se identifica. Mas esse será meu novo trabalho a longo prazo, e eu farei, pq ela tem cortinas psicodélicas, então merece.
Ah, e claro, não há melhor companhia na noite do que um gênio (é, tu) e um psicopata pervert. Tomara que o sr. Seu homem dos sonhos demore a aparecer. Torcemos pra isso.

Te amo
Oh, love I’m waiting for you
E vida longa aos irmãos Gallagher!

30/11/2004

☆♡ Juliana♡☆: O que falar para minha prima que eu amo tanto..... Pois é Dani a distância é muita mas vc sabe o quanto eu te adoro!!!!
Beeijossssssss

16/10/2004

zarpa: não tenho plena certeza de que você gostaria que EU escrevesse alguma coisa aqui, porém eu acabei escrevendo isso.
mas cuidado ... eu estou por perto.

11/08/2004

Marcelo: Me sinto até um pouco intimidado de escrever sobre a Dani, por ser tamanha responsabilidade. Digo isso pois ela é daquelas pessoas com uma visão única das coisas. Confesso que muitas vezes não entendo o que ela fala ou escreve. Talvez por não ser privilegiado com tal visão. Mas muito cedo me tornei e continuarei sendo sempre teu fã.
Beijo grande.
Manza (apelido nomeado por ela)

17/07/2004

Ramiro: diz o meu primo que ela é uma entidade, que é a resposta mais lógica, claro. mas eu andei estudando o caso e, fato é que, ela é deste mundo sim, por mais incrível que isto possa parecer!
simplesmente não consigo tirar os olhos dela, e não é porque ela é linda. poderia dizer que é porque ela é imprevisível a cada segundo, mas aí, ela não mais o seria. acho que é justamente pelo que ela tem de indefinível, de indecifrável...
beijos dani
te amo

11/07/2004

: :P

Labirinto é um dos melhores filmes que tanto vc qto eu vimos...

Os dois esquecemos...

08/07/2004

: Dani, não te chamo pelo seu nome artistico pq é estranho pra mim, de repente por trabalharmos juntas e te ver como "A Dani". essa menina-mulher é algo, te conheço pouco mas posso dizer que te achei o máximo, meiga, inteligentissima, amiga, sorridente e intensa. Tu é tão diferente de mim mas ao mesmo tempo super parecida, me identifico contigo e posso dizer uma coisa quero te levar como amiga por muitos anos pq acho que vale a pena. Espero que possamos ainda sair juntas ou beber uma ceva que tu gosta muito né (eu tomo uma keep) hahaa. Te admiro muito beijos da sua coleguinha. :)

05/07/2004

: Grande amiga Dani Hyde...
conheço faz pouco, mas já é uma das pessoas que quero ter como amiga por muito tempo...
Pessoa inteligente, cantora excepicional!!

Parceira para festas estranhas... hehe

Beijão

Renato

27/06/2004

Herr Medina:
Dra. Jekyll...Miss Hyde (sometimes even Miss Reilly)...
corpo e mente...
mente brilhante...
brilhante como seus olhos...
Olhos lindos...
linda em sua essência...
sua essência?? musical...
música que lhe flui através da voz, através da palavras...
palavras, que domina muito bem...
bem, ela faz a todos à sua volta...
à sua volta, pessoas que a amam e a admiram...
amor e admiração, que tenho por ti...
por ti, faço o que me é possível...

...já que é impossível te conhecer como conheço, e não ser um grande fã.

Maninha, te amo muito...

...estarei sempre aqui, seguindo ao teu lado na tua (nossa!) trajetória musical...

Sorte pra nós!!!