“Love for sale.
Appetizing, young love for sale.
Love that's fresh and still unspoiled.
Love that's only slighty soiled.
Love for sale.
Who will buy? Who will like to sample my supply?
Who's prepared to pay the price for a trip to paradise?
Love for sale.
Let the poets pipe of love in their childish way.
I know every type of love better far than they.
If you want the thrill of love
I've been through the mid'l of love.
Old love. New love. Every love, but true love…” (Cole Porter)
Na verdade, eu só descobri que “Love for Sale” era do Cole há poucas semanas atrás, quando assisti o De-Lovely – Vida e amores de Cole Porter. Junto com essa descobri mais umas várias que sempre ouvi e fui apaixonada. O filme é recomendadíssimo, Kevin Kline está perfeito, é emoção pura. Ah, sempre bom avisar, é um musical (têm aquelas pessoas que não suportam musicais, ainda mais americanos, eu sou o oposto, for sure).
Escolhi essa canção pra falar porque na verdade ela já me escolheu há tempos. Quando a ouvi pela primeira vez, interpretada pela minha amiga Billie, a Holiday. Aquela voz rouca, bêbada, aconchegante e sincera sincera sincera (praticamente eu em final de festa, hoho). Uma música que só pode ser cantada por uma mulher. Ponto pro Cole. Nenhuma versão é tão pungente (eu li essa palavra ontem e traduziu o sentimento de agora) quanto a da maravilhosa anjinha do Harlem. You can hear every love; but true love só com Billie.
Mais um pouco do Cole (ele virou meu íntimo):
“night and day, day and night under the hyde of me
theres an oh such a hungry yearning
burning inside of me and this torment wont be through…”
***
Aconteceu no ultimo dia 13 a maior e melhor festa de rock que essa cidade já viu. Afirmação altamente pretensiosa, mas o Beco Gig Rock não pode ser menos do que isso. Guarde bem esse nome, qualquer hora você verá cartazes pela sua cidade.
Os meus grandes momentos: abrir o set com Highway Star (Deep Purple) e ser ovacionada. Foi uma missão arriscada, pois minhas antecessoras eram as garotas fofas e digamos, mega indies, da Dance Rock, Amélie. Me mantive em 60 com Wait (Beatles), January (Pilot, essa é pra poucos hehe) e All Summer Long (Beach Boys); depois cheguei em 70 com Bowie, Marc (o Bolan, íntimo também), Clash (Lost in the Supermarket) e Blondie (“blondie-clash” seria um ótimo nome de banda se nenhuma das duas não tivessem existido); quebrei total o clima com Lugar do Caralho, versão do Wander Wildner e uma música da falecida Gabardines, “O inferno pra você”; rolou um mini resgate 80 com Say Say Say (McCartney e Jacko) e o chute na porta final com No Doubt, Faith No More e Smashing Pumpkins (The End is the beggining is the end). Porque depois dos 90 a maioria é engodo, eu deixo pros outros Djs.
Outro grande momento: Superguidis fazendo cover de Game of Pricks, do Guided By Voices, com coreografia e tudo.
Tem muito mais...o caso da lagartixa que curtiu minha discotecagem em espaço VIP (em cima do meu case), o nocaute do cd promocional, a invasão dos adesivos da Poa Róque Town, etc...mas fica pra outra hora.
Inesquecível. It´s Unstoppable.
***
Mulher de Bolas
Uma intervenção cirúrgica me tornou uma mulher de bolas. A versão feminina de Hedwig e sua “polegada nervosa”. Durante essa semana eu não vou andar direito, adquirindo um balanço bem familiar aos cowboys, tampouco ter um intercurso sexual... “AS IF !!!!” (alusão à Alicia Silverstone - Patricinhas de Beverly Hills). Mas sábado próximo, eu sou convidada das “Amélies” pra tocar na Dance Rock especial Dia das Mães, porque eu sou um exemplo de mãe, veja.
No Beco, às 23 hs, o Senhor estando convosco, na frente, atrás e no meio de nós pro treco reabrir (a SMIC interditou nosso inferninho, mas até quarta as exigências já serão cumpridas e etc). O que não faz a falta de um extintor...
A minha vontade era botar uma saia de franjas e cantar “Angry Inch” e sair sacolejando, in fact. Mas dói. Dói, in fact.
“Six inches forward and five inches back
I got a
I got an angry inch
Six inches forward and five inches back
I got a
I got an angry inch”
Os meus grandes momentos: abrir o set com Highway Star (Deep Purple) e ser ovacionada. Foi uma missão arriscada, pois minhas antecessoras eram as garotas fofas e digamos, mega indies, da Dance Rock, Amélie. Me mantive em 60 com Wait (Beatles), January (Pilot, essa é pra poucos hehe) e All Summer Long (Beach Boys); depois cheguei em 70 com Bowie, Marc (o Bolan, íntimo também), Clash (Lost in the Supermarket) e Blondie (“blondie-clash” seria um ótimo nome de banda se nenhuma das duas não tivessem existido); quebrei total o clima com Lugar do Caralho, versão do Wander Wildner e uma música da falecida Gabardines, “O inferno pra você”; rolou um mini resgate 80 com Say Say Say (McCartney e Jacko) e o chute na porta final com No Doubt, Faith No More e Smashing Pumpkins (The End is the beggining is the end). Porque depois dos 90 a maioria é engodo, eu deixo pros outros Djs.
Outro grande momento: Superguidis fazendo cover de Game of Pricks, do Guided By Voices, com coreografia e tudo.
Tem muito mais...o caso da lagartixa que curtiu minha discotecagem em espaço VIP (em cima do meu case), o nocaute do cd promocional, a invasão dos adesivos da Poa Róque Town, etc...mas fica pra outra hora.
Inesquecível. It´s Unstoppable.
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Mulher de Bolas
Uma intervenção cirúrgica me tornou uma mulher de bolas. A versão feminina de Hedwig e sua “polegada nervosa”. Durante essa semana eu não vou andar direito, adquirindo um balanço bem familiar aos cowboys, tampouco ter um intercurso sexual... “AS IF !!!!” (alusão à Alicia Silverstone - Patricinhas de Beverly Hills). Mas sábado próximo, eu sou convidada das “Amélies” pra tocar na Dance Rock especial Dia das Mães, porque eu sou um exemplo de mãe, veja.
No Beco, às 23 hs, o Senhor estando convosco, na frente, atrás e no meio de nós pro treco reabrir (a SMIC interditou nosso inferninho, mas até quarta as exigências já serão cumpridas e etc). O que não faz a falta de um extintor...
A minha vontade era botar uma saia de franjas e cantar “Angry Inch” e sair sacolejando, in fact. Mas dói. Dói, in fact.
“Six inches forward and five inches back
I got a
I got an angry inch
Six inches forward and five inches back
I got a
I got an angry inch”
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Aquelas etiquetas discriminativas espalhadas por todos os compartimentos de um hospital me intrigam.
Imagine se só uma pessoa ou um pequeno grupo de pessoas fossem responsáveis por organizar e etiquetar todas as gavetas, armários e cestos? E se um dia eles se voltassem contra a sociedade e resolvessem trocar tudo de lugar? Ácido nitroso no lugar do álcool, e atitudes terroristas desse tipo?
Talvez seja só um reflexo do meu receio de que pessoas muito organizadas são psicopatas.
***
Momento Credicard:
Saldo do Banco: - 2000,00
Uma disciplina horrível na Faculdade: - 160,00
Duas semanas sem ir pro Boxe: *morre assistindo Rocky*.
Bolas adquiridas: o plano de saúde cobre, mas é uma facada.
A mãe em casa fazendo comida pra mim: não tem preço.
Saldo do Banco: - 2000,00
Uma disciplina horrível na Faculdade: - 160,00
Duas semanas sem ir pro Boxe: *morre assistindo Rocky*.
Bolas adquiridas: o plano de saúde cobre, mas é uma facada.
A mãe em casa fazendo comida pra mim: não tem preço.
3 comentários:
pede pra ela fazer uns congelados dani...
pode pedir senão você se arrepende depois...
no mais preparar-ei um especial de aniversário pro balanço se eu arrumar grana até dou um presente pra ele, mas como minha mãe já vai comprar algo posso dar cerveja pra ele de presente o resto do ano quando tiver grana, sempre um bom presente...
e uma pergunta, você tem bolas, mas mija em pé?
ueuheuhuh melhoras
Me apresenta o Cole decentemente depois? Agradeceria.
é fácil
pega:
80% do que ouviu com o Sinatra
80% do que ouviu com a Billie
80% do que ouviu com Tony Bennet
80% do que ouviu com Ella
é tudo Cole.
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