segunda-feira, dezembro 24
sexta-feira, dezembro 21
É tudo isso que falam e tal, mas não chorei, tô nessa fase dureza.
Inclusive me incomodei com o Oscar Wilde, precisava disso? Pra quê botar um cara igual ao George Harrison? Nem o próprio Oscar admitiria que o representassem como um Beatle. Ele diria: “Esse rapaz é deveras masculino, no mal sentido”.
Há uma distância mórbida entre o Pop e o Sublime.
UPDATE: Pensando bem, essa história só tem covers ruins, o ator parece o Jude Law e a mina uma Amélia Polenta britânica. A história era tão boa... Wes Craven sempre caga, não é verdade?
Em tempo: eu não fiquei olhando pro vaso, saber que algo com vida (ou que até então tinha vida) estava dentro de mim (sem ser um bebê) seria traumático demais.
quarta-feira, dezembro 19
quinta-feira, dezembro 13
Fazendo a limpa por aqui, eu achei o backup de um show do Mötley Crüe. Isso. Mötley Crüe. Com tremas.
Mais? Achei 4 (QUATRO) backups dele. Não sei se alguém me sacaneou remotamente, se foi meu irmão que fez isso escondido, mas se foi o mano eu sei porque.
As músicas são todas iguais, o Vince Neil tá uma bolota, mas o dvd mostra mais as “fãs” (gostosas contratadas da Playboy que balançam os peitos quando filmadas) do que a banda.
Ahn, não, eu não parei de ver... O Tommy Lee ainda tá inteiro...
Afe... Tommy Lee.
Obrigada, hacker/mano/fantasmas do hard rock.
quarta-feira, dezembro 12
You´ll make it through the day See things another way and behold Listen to Wednesday´s song This night you go home alone How the sane go upright How you look another night You´re back under my hat And even knowing that you´re a whore Nothing ever meant more That switching rooms through a door Out into another one Frames flash inward
And you know I have seen the world enough I´ve drownedin my thoughts a lot Deep in rains that swirl above
I canceled heaven I concede
Another world to say When everything´s O.K. you go down And pulling up the slack And never coming back An alarm Ringing to set the sun No one ever becomes What others thought they should´ve been Inside they´re what they can see
You know I do miss this girl To show I am in a swirl of sun Being what I´ve got The joy
I canceled heaven I concede
Everything that I believe
I canceled heaven I concede
sexta-feira, dezembro 7
“A tradição não deve ser um peso a ser suportado, nem um amontoado de fórmulas estanques a serem repetidas.(...) Para estar viva, a tradição deve estar justificada na expressão contemporânea – e ela estará justificada mesmo que o novo represente uma ruptura. A expressão contemporânea, por sua vez, para justificar sua existência, deve ser eficaz o suficiente para promover um avanço na história da tradição de que está imbuída, deve ser ela mesma tradição, tradição em movimento, tradição futura”
(RAMIL, Vitor. A Estética do Frio)
foi trimmmassa, La Mancha... obrigada de novo.
quarta-feira, dezembro 5
Essa semana prometia ser uma boa semana ilustrada. Ilustrada no sentido de elevação da mente e intelectualismos. Mesmo a mega falência das minhas vias respiratórias não me desanimou. Até hoje.
O encerramento do Unimúsica (shows relacionados com determinado tema) da UFRGS vai ser com o Vitor Ramil. Bem, eu não acompanho os projetos culturais da UFRGS (tanto que não iria em nenhum dos outros shows deste projeto em particular), mas acompanho o Vitor mais do que ele mesmo deve acompanhar o Grêmio. Verdadeiro “com o Vitor, onde o Vitor estiver”.
Semestre passado, eu iniciei uma pesquisa para um artigo sobre identidade gaúcha e a música popular contemporânea (do Sul). Vitinho de La Mancha entra nisso com a Estética do Frio e a pesquisa ficou tão legal que eu pretendo continuar. Esperar sair o Satolep (segundo romance do cantor, que segundo ele, a Cosac tá enrolando pra lançar), analisar o Satolep Sambatown (novo disco, que segue a evolução e o caminho natural da tal Estética) e fazer algumas entrevistas. É justamente aqui que eu queria chegar...
O show de amanhã - “Na linha de Barbosa Lessa” – vai ser curiosíssimo, porque Vitor vai (ter que) cantar músicas que representam tudo o que ele tentou superar com a Estética, aguardo ansiosamente, principalmente os comentários. Ah! Os comentários...
O fato é que hoje, véspera do show, TERIA na rádio da UFRGS uma entrevista com o artista, falando justamente sobre esse assunto. Música gaúcha e a sua produção própria, ou seja, meu objeto de pesquisa.
Chego lá, tranqüila e serena, porém angustiada com a dor de garganta. Muito cedo, tomo um café na lanchonete dos arquitetos. O café é ruim, a torta de limão é terceirizada, mas vale a pena, e os dois saem 0,10 mais baratos que na PUC-RS.
Me dirijo para a rádio, o segurança na porta me olha com aquele ar de quem está sempre boiando e só reproduz o que lhe aplicam. “Olá, eu vim pra entrevista no auditório”. “Que auditório?”. “O da rádio, onde terá a entrevista do Vitor Ramil”.
“Ah! Esse aí? Foi cancelado, a rádio saiu do ar..”
Saiu do ar. A rádio saiu do ar e eles cancelam uma entrevista desse naipe só porque era ao vivo? Nenhum sentido. Eu havia ligado à tarde para dar o nome de mais uma amiga, e me disseram que já havia umas 15 pessoas (cabem 17 no auditório). Estava tudo ok até as 15.30 hs e de repente tudo é cancelado pq a rádio sai do ar. Ainda cheguei em casa e liguei a rádio pra ver se era verdade, e era.
Mas que CARALHO! É uma rádio AM !!! ÁH – EME !!! Quem escuta a porra de AM além dos estudantes engajados de jornalismo e taxistas? A entrevista seria muito mais relevante pras pessoas que foram assistir do que pra uma merda de rádio AM...
O entrevistador, Sr. Juarez Fonseca, é praticamente o Legs McNeil, se não o Cameron Crowe, da música popular produzida no RS. Era pra ser um acontecimento histórico, um fato que seria eternizado (pelo menos através da minha pesquisa). Dois mestres contra o tradicionalismo instituído batendo um papo sobre o demônio. Eles cancelaram, a rádio da UFRGS saiu do ar.
O máximo que vai acontecer são as impressões subjetivas de amanhã. Subjetivas. Eu estarei emocionada e nada vai funcionar empiricamente. A zero por hora. Pelo menos quando a gente paga por algo, sobra o consolo de pedir o dinheiro de volta.