Acreditando cada vez mais no capitalismo (bem como era previsto pelos professores do colégio)
Essa semana prometia ser uma boa semana ilustrada. Ilustrada no sentido de elevação da mente e intelectualismos. Mesmo a mega falência das minhas vias respiratórias não me desanimou. Até hoje.
O encerramento do Unimúsica (shows relacionados com determinado tema) da UFRGS vai ser com o Vitor Ramil. Bem, eu não acompanho os projetos culturais da UFRGS (tanto que não iria em nenhum dos outros shows deste projeto em particular), mas acompanho o Vitor mais do que ele mesmo deve acompanhar o Grêmio. Verdadeiro “com o Vitor, onde o Vitor estiver”.
Semestre passado, eu iniciei uma pesquisa para um artigo sobre identidade gaúcha e a música popular contemporânea (do Sul). Vitinho de La Mancha entra nisso com a Estética do Frio e a pesquisa ficou tão legal que eu pretendo continuar. Esperar sair o Satolep (segundo romance do cantor, que segundo ele, a Cosac tá enrolando pra lançar), analisar o Satolep Sambatown (novo disco, que segue a evolução e o caminho natural da tal Estética) e fazer algumas entrevistas. É justamente aqui que eu queria chegar...
O show de amanhã - “Na linha de Barbosa Lessa” – vai ser curiosíssimo, porque Vitor vai (ter que) cantar músicas que representam tudo o que ele tentou superar com a Estética, aguardo ansiosamente, principalmente os comentários. Ah! Os comentários...
O fato é que hoje, véspera do show, TERIA na rádio da UFRGS uma entrevista com o artista, falando justamente sobre esse assunto. Música gaúcha e a sua produção própria, ou seja, meu objeto de pesquisa.
Chego lá, tranqüila e serena, porém angustiada com a dor de garganta. Muito cedo, tomo um café na lanchonete dos arquitetos. O café é ruim, a torta de limão é terceirizada, mas vale a pena, e os dois saem 0,10 mais baratos que na PUC-RS.
Me dirijo para a rádio, o segurança na porta me olha com aquele ar de quem está sempre boiando e só reproduz o que lhe aplicam. “Olá, eu vim pra entrevista no auditório”. “Que auditório?”. “O da rádio, onde terá a entrevista do Vitor Ramil”.
“Ah! Esse aí? Foi cancelado, a rádio saiu do ar..”
Saiu do ar. A rádio saiu do ar e eles cancelam uma entrevista desse naipe só porque era ao vivo? Nenhum sentido. Eu havia ligado à tarde para dar o nome de mais uma amiga, e me disseram que já havia umas 15 pessoas (cabem 17 no auditório). Estava tudo ok até as 15.30 hs e de repente tudo é cancelado pq a rádio sai do ar. Ainda cheguei em casa e liguei a rádio pra ver se era verdade, e era.
Mas que CARALHO! É uma rádio AM !!! ÁH – EME !!! Quem escuta a porra de AM além dos estudantes engajados de jornalismo e taxistas? A entrevista seria muito mais relevante pras pessoas que foram assistir do que pra uma merda de rádio AM...
Essa semana prometia ser uma boa semana ilustrada. Ilustrada no sentido de elevação da mente e intelectualismos. Mesmo a mega falência das minhas vias respiratórias não me desanimou. Até hoje.
O encerramento do Unimúsica (shows relacionados com determinado tema) da UFRGS vai ser com o Vitor Ramil. Bem, eu não acompanho os projetos culturais da UFRGS (tanto que não iria em nenhum dos outros shows deste projeto em particular), mas acompanho o Vitor mais do que ele mesmo deve acompanhar o Grêmio. Verdadeiro “com o Vitor, onde o Vitor estiver”.
Semestre passado, eu iniciei uma pesquisa para um artigo sobre identidade gaúcha e a música popular contemporânea (do Sul). Vitinho de La Mancha entra nisso com a Estética do Frio e a pesquisa ficou tão legal que eu pretendo continuar. Esperar sair o Satolep (segundo romance do cantor, que segundo ele, a Cosac tá enrolando pra lançar), analisar o Satolep Sambatown (novo disco, que segue a evolução e o caminho natural da tal Estética) e fazer algumas entrevistas. É justamente aqui que eu queria chegar...
O show de amanhã - “Na linha de Barbosa Lessa” – vai ser curiosíssimo, porque Vitor vai (ter que) cantar músicas que representam tudo o que ele tentou superar com a Estética, aguardo ansiosamente, principalmente os comentários. Ah! Os comentários...
O fato é que hoje, véspera do show, TERIA na rádio da UFRGS uma entrevista com o artista, falando justamente sobre esse assunto. Música gaúcha e a sua produção própria, ou seja, meu objeto de pesquisa.
Chego lá, tranqüila e serena, porém angustiada com a dor de garganta. Muito cedo, tomo um café na lanchonete dos arquitetos. O café é ruim, a torta de limão é terceirizada, mas vale a pena, e os dois saem 0,10 mais baratos que na PUC-RS.
Me dirijo para a rádio, o segurança na porta me olha com aquele ar de quem está sempre boiando e só reproduz o que lhe aplicam. “Olá, eu vim pra entrevista no auditório”. “Que auditório?”. “O da rádio, onde terá a entrevista do Vitor Ramil”.
“Ah! Esse aí? Foi cancelado, a rádio saiu do ar..”
Saiu do ar. A rádio saiu do ar e eles cancelam uma entrevista desse naipe só porque era ao vivo? Nenhum sentido. Eu havia ligado à tarde para dar o nome de mais uma amiga, e me disseram que já havia umas 15 pessoas (cabem 17 no auditório). Estava tudo ok até as 15.30 hs e de repente tudo é cancelado pq a rádio sai do ar. Ainda cheguei em casa e liguei a rádio pra ver se era verdade, e era.
Mas que CARALHO! É uma rádio AM !!! ÁH – EME !!! Quem escuta a porra de AM além dos estudantes engajados de jornalismo e taxistas? A entrevista seria muito mais relevante pras pessoas que foram assistir do que pra uma merda de rádio AM...
O entrevistador, Sr. Juarez Fonseca, é praticamente o Legs McNeil, se não o Cameron Crowe, da música popular produzida no RS. Era pra ser um acontecimento histórico, um fato que seria eternizado (pelo menos através da minha pesquisa). Dois mestres contra o tradicionalismo instituído batendo um papo sobre o demônio. Eles cancelaram, a rádio da UFRGS saiu do ar.
O máximo que vai acontecer são as impressões subjetivas de amanhã. Subjetivas. Eu estarei emocionada e nada vai funcionar empiricamente. A zero por hora. Pelo menos quando a gente paga por algo, sobra o consolo de pedir o dinheiro de volta.
Um comentário:
Penso que o que está em questão não é o capitalismo. Já descobrimos
que ele não é o demônio. Em certas ocasiões é, ate mesmo, utilizado com sapiência. óhhh
A rádio da UFRGS recebe uma quantia em dinheiro - para modernizar seus equipamentos, por exemplo - o que, quem sabe, colaboraria para não "sair do ar" na entrevista ao vivo do Ramil. Tudo neste nosso mundo é capitalista. Infelizmente não vivemos em uma comunidade hippie. (espero que ninguém cometa um suicídio ao descobrir isso)
O grande problema das organizações do Brasil, sejam públicas ou privadas, capitalistas ou não é a falta de organizão.
Prefiro caracterizar esta "balbúrdia" como PREGUIÇA, falta de iniciativa. A grande maioria das vezes esta crítica é direcionada para os Diretores e cargos de alto escalão. Não podemos excluir totalmente os estudantes, estagiários e funcionários de cargos "menos favorecidos" que "salvam a pátria", "erguem a firma", porque existe uma parcela deste segmento que apenas "batem ponto" em suas funções.
O que falta para a rádio da UFRGS é organização. Hoje em dia para im tudo é uma questão de LOGÍSTICA.
E a pergunta que faço é: como eles fazem isso sem o mínimo constrangimento?? Desmarcar algo que foi anunciado na rádio?
Precisamos colocar a boca qdo uma falta de respeito desta acontece. O mínimo era manter a entrevista. A não ser5 que o problema não era na transmissão da rádio.. Vai saber.
Tu tinhas que confirmar presença, mas eles te avisaram que a Rádio saiu do Ar? Tu te deslocaste até lá em vão??
Reclama, manda e-mail, post no blog, grita na janelaaaaa, e-mail p o Reitor, Diretor da Rádio!!!
DEVEMOS APRENDER A RECLAMAR.
(manda um texto p uma jornalista p ver o que acontece, ela fala, fala, fala, fala... Comenta até o texto q ele esta respondendo)hihihi
PS. A rádio ÁH - AME, meu anjo, tem mais ouvintes do que a FM. MUITO MAIS! Não só estudantes de jornalismo e taxistas. Em inpumeras localidades do RS, por exemplo, nem a Globo chega (ufa né, sabemos que Globo, RBS e Zero Hora mentem, huahuahua). Apenas a ÁH- EME. O alcance das suas antenas (não sei se é o caso da da UFRGS) é mto maior do que as Frequências Moduladas (ÉFE- EME). Não te desfaz deste aparelho obsoleto. Podes precisar dele um dia...
PS2. Putzzz... Meu mp3, pen drive, rádio, escova de dentes e colar "último grito" só tem FM. Vou passar a carregar meu rádio de ir no jogo na bolsa.
PS3. Não aceito o argumento que notícias não servem para nada, que só tem matéria ignorante nas emissoras de comunicação. Ignorância é não se interar do mundo em que vivemos !!!
(pronto, a Dani me vai me jogar uma pedra)
E EU AMO FUTEBOL !!!
TCHAU CURÍNTIAS !!! heheh
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