Jeff Buckley´s Day
(ou “mais um?”)
Morning theft
And pretender left
Ungrateful
A dureza às vezes acaba. Você se vê esparramada até o meio da tarde sem vontade de fazer nada e ignorando o mundo lá fora. Nem o lixo você consegue botar fora. Percebe a metáfora?
Tem algo preso na garganta que nunca sai, e a gente se ocupa com tudo que for possível pra não lembrar dele. Mas conforme vamos cumprindo as tarefas ele vai se fazendo presente, presente, presente, até que um dia o que sobrou?
Não adianta correr da própria loucura, da tristeza e da solidão. É só se afastar um pouco dos que criam o cenário perfeito da lisergia pra constatar que continua tudo ali.
Por essas e outras que o Jeff me dá a mão nessas horas. Mas eu não vou me afogar. Vou nadar até o horizonte, e depois até o outro, e o outro. A morte não me derruba porque eu não tenho medo dela, e não acho que ela resolva alguma coisa, muito pelo contrário. Só é o status de um perdedor.
Tem muito perdedor no mundo, ninguém vai notar falta de um. E não quero passar sem ser notada.
Ainda não escrevi minha obra prima definitiva.
(alguém já reparou como ele fala o melhor "I Love You" do mundo?)
Um comentário:
conheça o Jeff, meu amigo..
esse é o maior legado que eu posso deixar pra ti.
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