quarta-feira, janeiro 19

A incrível pseudo bicha intelectual from outer space


Aee, viram a zona que tá isso aqui? Só falta aquele pó de tijolo e azulejos quebrados pelo chão...


Então, esse aqui é meu espaço, prometi não escrever nos outros, não o farei. Mas tem coisas que não vou deixar passar em branco. So.....

Gostaria que cada cidadão do mundo fosse um pouquinho sociólogo-antropólogo, trocando em miúdos, se interessasse mais pelo comportamento das pessoas, culturas, linguagens de diferentes cantos do globo. Em tempos de Nerd Fashion e ascensão dos "Estranhos da Sala de Aula" nos âmbitos musicais e literários, me espantam muito os críticos do escrever corretamente. Qual a necessidade, me pergunto, QUAL A NECESSIDADE(!!!) de usar coloquialismos num espaço que já é considerado base pra pesquisas de toda natureza? Deixemos as conversas de bar, para o bar (se existe uma vida social além do computador, claro); ou então vamos pensar na ignorância generalizada que já é a Internet e deixá-la um pouco mais limpinha. Esse é o meu ponto de vista.

:::uma analogia:::

Pense no punk, enquanto aqueles caras asqueirosos ficarem fedendo e gritando anarquia nos parques, nós não poderemos discutir seriamente sobre o que foi, as influências e as consequencias do movimento, da cena, da música, da ideologia, etc..Sendo que esse hiato contemporâneo da contra-cultura foi extremamente frutífero e teve efeito generalizado. Continua soando desrespeitoso, infelizmente.

Eu gostaria sim, que a bela escrita fosse POP, não iria me sentir mal com isso, e nem ficar falando "porque eu escrevia assim primeiro, não é justo todo mundo ter acesso a isso", já notou o quanto excludente é rechaçar o POP? Porque ontem, o POP era sua maior mania, babe.


3 comentários:

Anônimo disse...

Numa boa, não quero criar confusão e acho que o blog é seu, vc escreve o que quer, como bem entender e no dialeto que achar mais adequado. Acho válida a discussão sobre o coloquialismo, mas minha opinião não vem ao caso.
Acredito que a melhor maneira de resolver esta situação patética é parar por aqui. Posso ser uma punk suja que grita anarquia anarquia, mas isso é um problema meu.
Usando analogias, uma mochila é a melhor neste caso. Enquanto vcs não esvaziarem as mochilas para encherem de coisas boas que viverão juntos, não conseguirão estar 100% em paz.
É assim que os relacionamentos funcionam. O que passou não mudará jamais. E as pessoas envolvidas tem o direito de sofrerem e de sentirem o que desejar. É inevitável. Houve uma história, um momento, mas passou. Agora o melhor a fazer é escrever a sua. Do ponto que vcs se conheceram e esquecer a deles. Acabou, morreu. Que todos sejam felizes e vivam em paz! da maneira que acharem melhor.

Luí (sa)

Dani Hyde disse...

Os assuntos discutidos aqui não são dirigidos a ninguém, não tem a intenção de atingir ninguém, e tudo que eu falo é baseado no senso comum. Ou seja, tudo em tese, nada pessoal.

Por exemplo, punk é punk mesmo, e a bicha sou eu.

aff.

Anônimo disse...

Pronto é isso. Gostei! =o]

Luísa