É incrível ver como o mundo está cheio de amargor, e as pessoas vivendo sob um stress tão violento, que é difícil reconhecer uma boa ação.
Hoje eu comprei MUITOS alfajores por um valor ínfimo, num lugar que o meu amigo e vizinho de trabalho, o Sr. Tatata Stratovargas me indicou. Como eu achei um tremendo exagero o que fiz, saí distribuindo por toda a minha empresa, composta por volta de umas vinte e poucas pessoas.
O curioso foi assistir as diversas reações de espanto e dúvida enquanto eu entregava as guloseimas. Uns perguntavam quanto era? Outros perguntavam o por quê? E outros nem acreditavam mesmo. Teve um caso bem engraçado (mas que expressa claramente a neurose constante a que estamos predispostos); a pessoa estava abaixada, supervisionando monitores (trabalho na área de informática) e eu lhe perguntei:
- Fulano, preto ou branco? - com a caixa de alfajores na mão.
- É cinza, Dani.
Pois é, ele se referia ao equipamento e nem olhou pra mim pra ver do que se tratava. Não, isso não é falta de educação, isso é reflexo do condicionamento que estabelecemos no dia a dia. Um pouco do que Charles Chaplin mostrou há décadas atrás em seu "Tempos Modernos" (que fala sobre a "robotização" do indivíduo durante a revolução industrial, na Inglaterra do fim do século XIX).
Enfim, nós estamos tão absortos no trabalho, tão preocupados com as contas pra pagar, demasiadamente acostumados com os problemas, ao ponto que eles já se tornaram banais, que já esquecemos que somos seres humanos, aglutinadores de emoções ambulantes. Daí eu me pergunto, por que no ambiente profissional só podemos explodir de raiva? E rir de uma piada? E desejar um "bom dia" sincero, com todos os dentes da boca?
Às vezes é complicado, assumo que me esforço bastante e nem sempre tenho uma atitude promissora, mas de vez em quando dá certo, e daí vale a pena, salva o dia, e dá mais esperanças à humanidade.
Então, fica cientificamente comprovado (por mim, que sou gênia e cientista maluca nas horas vagas) que é preciso tentar.
Ainda agora devem ter pessoas pensando "hoje vai vir alguma bomba"... Não há como "vir" uma bomba, nós já VIVEMOS e RESPIRAMOS dentro de uma, quem sabe a gente não a deixa desativada, só um pouquinho, de tempos em tempos, um minutinho por dia, e lembramos daquelas ladainhas que vovó martelava na nossa cabeça, aquelas de amar o próximo e perdoar e coisa e tal. Sim, eu sei que uma vez um louco foragido saiu pregando isso pela rua e acabou pregado. Mas mentiroso ele não era...
Hoje eu comprei MUITOS alfajores por um valor ínfimo, num lugar que o meu amigo e vizinho de trabalho, o Sr. Tatata Stratovargas me indicou. Como eu achei um tremendo exagero o que fiz, saí distribuindo por toda a minha empresa, composta por volta de umas vinte e poucas pessoas.
O curioso foi assistir as diversas reações de espanto e dúvida enquanto eu entregava as guloseimas. Uns perguntavam quanto era? Outros perguntavam o por quê? E outros nem acreditavam mesmo. Teve um caso bem engraçado (mas que expressa claramente a neurose constante a que estamos predispostos); a pessoa estava abaixada, supervisionando monitores (trabalho na área de informática) e eu lhe perguntei:
- Fulano, preto ou branco? - com a caixa de alfajores na mão.
- É cinza, Dani.
Pois é, ele se referia ao equipamento e nem olhou pra mim pra ver do que se tratava. Não, isso não é falta de educação, isso é reflexo do condicionamento que estabelecemos no dia a dia. Um pouco do que Charles Chaplin mostrou há décadas atrás em seu "Tempos Modernos" (que fala sobre a "robotização" do indivíduo durante a revolução industrial, na Inglaterra do fim do século XIX).
Enfim, nós estamos tão absortos no trabalho, tão preocupados com as contas pra pagar, demasiadamente acostumados com os problemas, ao ponto que eles já se tornaram banais, que já esquecemos que somos seres humanos, aglutinadores de emoções ambulantes. Daí eu me pergunto, por que no ambiente profissional só podemos explodir de raiva? E rir de uma piada? E desejar um "bom dia" sincero, com todos os dentes da boca?
Às vezes é complicado, assumo que me esforço bastante e nem sempre tenho uma atitude promissora, mas de vez em quando dá certo, e daí vale a pena, salva o dia, e dá mais esperanças à humanidade.
Então, fica cientificamente comprovado (por mim, que sou gênia e cientista maluca nas horas vagas) que é preciso tentar.
Ainda agora devem ter pessoas pensando "hoje vai vir alguma bomba"... Não há como "vir" uma bomba, nós já VIVEMOS e RESPIRAMOS dentro de uma, quem sabe a gente não a deixa desativada, só um pouquinho, de tempos em tempos, um minutinho por dia, e lembramos daquelas ladainhas que vovó martelava na nossa cabeça, aquelas de amar o próximo e perdoar e coisa e tal. Sim, eu sei que uma vez um louco foragido saiu pregando isso pela rua e acabou pregado. Mas mentiroso ele não era...
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