segunda-feira, julho 12

VAMOS?


O QUÊ:projeto SEGUNDAS IRREDUTÍVEIS = show do Stratopumas, PB e acho que Flying Circus
QUANDO: hoje a partir, tipo, das 22 hs (técnicas capitalistas mercantis pra fuder o proletariado)
ONDE: Dr. Jeckyll (pense numa risada macabra de Miss Hyde)
COMO: sei lá, te vira magrão, da última vez eu e meus fiéis escudeiros voltamos a pé.. (brincadeira, no decorrer do dia a gente vê isso, vou pegar o carro do pop´s....ok ok...eu não, o jules vai pegar, a mamasita aqui ainda não passou pelas casinhas laranja-marrom-uó que fornecem o documento do poder)
QUANTO: 5 pilas até 0.00 e 7 pilas pras non-cinderelas retardatárias
TRAJE: calça velha, camiseta de banda do irmão mais novo, All Star que teu pai usou na faculdade, e a "jaca"* que tua mãe usava nas aulas de educação física do colégio. (sem ofensas, mas eu não resisto, e garanto que minhas "jacas"* do corinthians ganham em tempo útil mais do que qualquer uma de POA)

*eu não uso essa expressão, mas virou uma moda dizer isso na cidade e eu acho extremamente horrível, então fico fazendo "negaça" (essa palavra aí Marcelo Camelo que me ensinou, AMO)

é isso aí, quem tá afim confirma, porque é legal confirmar, auto-afirmar, sustentar uma posição, etc...

beijão! (olha só a minha cara de promoter!)

Dani Hyde *que está com idéias funestas de largar a vida sistêmica e fundar a Frangote Records-RS*

obs: eu escrevo Jeckyll do jeito que deve ser, não me incomodem por isso.


quarta-feira, julho 7

Letrinhas...



eu ando bastante inspirada só que isso está sendo canalizado pra outros lugares, então aqui eu vou fazer uns revivals que valem a pena.....

e revivals da Clarah valem muito a pena pq ela fala por mim, e ela diz os palavrões que eu não digo.

trechos de "Letrinhas para o menino Sol" (Clarah Averbuck - NÃO 64)

"Te vi reluzindo ao sol, na mesma hora que você me viu, e -crash!- nossos olhos se encontraram como numa batida de carros. Soubemos, sem saber, que algo aconteceria.

Então você sorriu. Nem foi pra mim, mas você sorriu e eu fiquei muda. Grave, grave. Você sabe que é grave quando um sorriso emudece. E eu emudeci.

Tudo muito rápido. Olhares, beijos, mãos. Gosto de champagne, calor no peito, frio na barriga. Bocas. Mãos nos seios, pele macia. Vinte anos. Vamos? E fomos. Fazia tempo que eu não caminhava nas nuvens, menino. Sorrisos. Sorrisos são sempre o que fode. Eu sei, não é sonoro, mas é que sorrisos... Sorrisos são sempre o que fode.

Tudo muito rápido. Abraços, beijos, tua cabeça no meu colo. O tempo nos atropelando, tic-tac-tic-tac, um minuto, um segundo, dez anos. Cinco horas. Saí sem olhar pra trás, porque sabia que se o fizesse, não conseguiria te deixar. E eu precisava ir.

(...)

Vento que me leva para o lado oposto ao que eu gostaria de ir. Não há de ser nada: o mundo é redondo, e se tiver que ser, será. Nem que eu faça a volta e chegue pelo outro lado. Se tiver que ser, vou voltar para o menino magrinho, lindo, de dentes brancos e olhos que viram vírgulas quando ele sorri. Ele? Você.

(...)

Sobra a bagunça. Continuo flutuando, atordoada, confusa, afogando em dúvidas, flertando com o nada. Tudo muito rápido. Sorrisos. Quanto mais me debato, mais me enrosco na rede de feelings.

(...)

Tudo vai desbotando, e mais cedo ou mais tarde teremos sido apagados um do outro. Não quero! Não sou uma estampa barata em uma camiseta vagabunda! Tampouco quero te esquecer, tua voz, teu sorriso - sorrisos são sempre o que fode -, das horas-anos, de você fulminando-me ao sol, à sombra, à noite. Não vou te deixar sumir assim.

(...)

Subitamente, lembro de tudo, em flashes, como fotos, e posso te sentir, mãos, boca, pele. Sinto, vejo, quase posso te tocar. Mas aí, tudo evapora, e você foge de novo. Assim tem sido até agora. Assim tem sido, e se tiver que ser, será.

É, estou completamente fodida por você."

domingo, julho 4

orkutchê


eu tenho tantas coisas em pauta pra escrever (textos interessantes, nada como essa lamentação patética) mas resolvi fazer isso agora porque me dá nos nervos...

por quê? tell me?? por quê os "orkuteiros" ficam se falando pelo scrapbook? por quê todos precisam saber do que se passa na vida de cada um sem nem mesmo se conhecer? por quê quando os "orkuteiros" te vêem na rua e sabem que tu tem cadastro nessa Babilônia ficam te olhando como um E.T. mas não te cumprimentam nem tentam falar contigo? e qual a minha necesidade de falar com alguém que eu vi uma foto e algumas características que eu nem sei qual índice de veracidade?

acho que eu não quero respostas, é só indignação mesmo, com as pessoas que cada vez mais tornam-se IMpessoas, com as pessoas que brincam de celebridade sem nem ter talento pra isso.

pra mim esse "veneno lácteo" é uma simples ferramenta para brincar com os meus amigos (que já estiveram na minha frente e/ou que estão longe de mim), e para conhecer quem realmente vale a pena (tendo como pré-requisito ao menos alguma referência REAL do indivíduo).

eu receio que esse portal possa vir a causar uma crise social muito caótica, mas anyway...melhor pra mim que vou assistir uma triagem antropológica de camarote...

e viva Darwin e os relacionamentos inter-pessoais de seres humanos, que alguém disse uma vez que são seres sociais por natureza. viva o abraço, o aperto de mão, o beijo no rosto, na boca e o francês (é engraçado que chamem assim, porque continuo apostando no brasileiro).

tem muita gente que eu gostaria de conhecer lá do orkut, gente que eu até já vi na rua, mas a partir de agora vou deixar na mão do ocaso. nada de scrapbooks poluídos, o próprio nome já diz, é um rascunho e é assim que deve ser usado. para o bem da civilização capitalista virtuodinâmica.

e de resto, caso eu queira contatar você, leitor no momento, ou te mando um email, ou te falo no msn (outra bosta, porém um pouco mais necessária), ou te ligo. espero que faça o mesmo comigo, meus emails costumam ser gigantescos e com no mínimo 40% de conteúdo, como uma carta deve ser (não estou falando das discussões diárias e intermináveis e monossilábicas da família Sexabilly). aliás? será que os "orkutianos" já escreveram uma carta de próprio punho alguma vez na vida? deve ser uma estatística interessante.

sei que acabo propondo algumas regras e fazendo alguns pré-conceitos, mas primeiro, não costumo falar com generalização sobre nada (a não ser sobre putas, todas devem morrer, sem excessão), os "recessivos" estão aí e a diferença dá o tom da revolução, segundo, não declaro nada pressupondo que não tenha vindo de uma pesquisa despretensiosa baseada no senso comum.

agora chega que eu tenho que ir ali pensar em coisas boas.