Svevo restorna da morte e pede uma xícara de café.
Quando o primeiro dos Bandini da América se foi, o mundo perdeu seu charme. O tipo de implementação britânica da moral no novo mundo não fazia sentido pro gringo de sangue quente. Não sei o que aconteceu pro Arturo, ou o próprio Fante, acabar desistindo do pai, mas hoje sinto falta do Svevo.
Tomamos uma xícara de café, rindo alto e olhando as bundas que passavam, tendo a certeza que o mundo é muito mais agradável quando não complicamos.
Pra Svevo, as coisas que você aprende na escola não prestam pra nada se o cara não souber trocar um chuveiro ou levantar uma parede. Talvez pra mim também.
Até porque, a conclusão, no meu caso, implica em carregar dezenas de Kgs, caminhar dezenas de Kms e pisar barro ou respirar deserto, e ficar dezenas de horas abrindo buracos com uma pá menor que a que meu filho leva à praia.
Svevo Bandini, essa primavera já está tão quente, daqui a pouco eu não vou mais respirar.
Vamos tomar esse café logo, pra você voltar pra lá e eu continuar seguindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário