domingo, fevereiro 4

Touch me
Take me in your arms
Shelter me from harm
Let me love you
For a million years or more
I never felt this way before
Before your kiss

Love me
Love me from your heart
Let us never apart
Bring me all the dreams
You thought would never be
Will make them all reality
Just you and me
You take my heart away
Away


Tema do Rocky e da Adrian, simples, cúmplice e unique. O Bill Conti consegue transpor o clima de Gonna Fly Now pra algo romântico e não muito piegas. Tudo que é romântico é sempre um pouquinho piegas. Ando romântica, então vou falar um pouco sobre a festa.

Do advento ROCKY TOWN alguém me comentou que não sabia que o Rocky Balboa tinha tanto impacto na cena rock. Eu também não sabia até fazer a primeira há 1 ano atrás. Tirei a idéia porque Rocky representa superação, e agüentar firme fazendo festa sem desistir não é pra qualquer um.

Aqui no Sul, além da Róque Town ter amor declarado ao garanhão, tem a banda Rocky e os Balboas também, que toca covers do fino do hard rock, e o vocalista entra de calção, roupão e ataduras no palco, ao som de Eye of the Tiger.

Assistindo o Hi Fi eu constatei que Rocky é amado pelos amantes da música all over the world. Tem uma cena que o Rob está falando de como é horrível transar com alguém sem razões plausíveis, e o exemplo que deu foi “como se a Talia Shire transasse com outra pessoa que não fosse o Rocky”.

Além de se tratar de um filme sobre a paixão pelo boxe, Rocky é também sobre o amor inabalável e puro entre dois perdedores.

Vale lembrar que na FAPA tem uma professora de história que é igual a Adrian, quem tiver esse fetiche go ahead.

Voltando pra Róque Town, confesso que passei a noite deslumbrada. Quando a gente pensa que está tudo perdido, que as pessoas não ligam mais pra música, elas ressurgem do esgoto e enchem o coração da mamasita.

O dia todo foi um stress, brigas por dinheiro e revolta dos sócios, pensei em desistir de novo. Daí a gente chega lá, começa a arrumar as coisas, colar os cartazes de todas as festas passadas na parede e alguém bota o If You´re Feeling Sinister do Belle and Sebastian pra aquecer os preparativos. Melhor álbum da banda e um marco da minha vida. Beleza, cantarolava “Like Dylan in the movies” enquanto colava fita crepe, lembrava de coisas e sorria nostálgica.

Fidel Castro nas paredes, Cuba Libre nas mãos das pessoas que iam chegando, tudo dava certo. Começou a enxurrada de amigos, coadjuvantes desses 2 anos, velhos e novos amores, todos nos parabenizando, abraçando e beijando e foi quando me dei conta que sim, fiz tudo certo.

Discotecagens inspiradas do Gabriel, do Vitor, do Arthur, e até a minha, que não era tão dançante há tempos. As pessoas cantavam quase todas, dançavam, vibravam com uma ou outra faixa. Melhor momento foi tocar You Don´t Know Me (Caetano – Transa) no auge. A pista esvaziou um pouco, mas quem ficou, tava lá de braços pra cima, quase chorando.

O final eu nem comento, postarei o set na comunidade.

Mas quem acendeu as luzes foi Girl, do T.Rex, mantendo a tradição.

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