quinta-feira, novembro 9

In love with a mask.

Me arrebento de raiva quando assisto em DVD algo que deveria ter visto no cinema. É o caso de V for Vendetta (V de Vingança). Eu sabia que tinha que ser no cinema, eu lembro do dia que vi o cartaz no cinema pela primeira vez, foi em São Paulo no início do ano.

Enfim, só assisti agora. Sem dúvida o filme mais perfeito do ano, senão pra todos, pra mim. Reunindo todas as coisas que prezo numa película, fundamentação e projeções históricas, problemática psicológica dos personagens, londres, cultura pop, romance, londres, takes absurdamente inteligentes (você “enxerga todas as expressões do V. só com a iluminação usada) e claro, londres, de ontem, hoje e amanhã. A “Amídala” tá um pouco over, mas ela pode.

Meu conhecimento em HQ´s é parco, e o pouco que há veio dos nerds que me rodeiam (principalmente o Sr. Boris e o Sr. Zarpelon). Nunca li o Vendetta, mas concluo que é o que eu mais gosto, vou procurar entrar nesse mundo pra ver se ele me entende como no filme. Veja, ele me entende, ele mora na casa que um dia eu terei, com as coisas expostas do jeito que estão.
E a best feature: seguindo a linha de Batman, ele não tem REAIS super poderes, ou melhor, sim, os seus poderes são reais, de fato. Mas ele supera o Batman, primeiro porque mora em Londres, segundo porque é muito mais inteligente e não tem aquela coisa imediatista, de salvar alguém de hora em hora, o objetivo é salvar a liberdade, foda-se se ele se apaixona no meio do caminho.

*cai uma lágrima*

É muito fácil se apaixonar por ele. Estou entregue. E achei genial a sacada dos Wachowski de não ................... .

Bizarro é que justamente hoje um profile fake do V. me adicionou no orkut. A Assistência Divina chegou ao orkut, pense.

***

Estou pesquisando sobre a trilha de Sumé. O advento Zefirina Bomba ("A Outra Trilha de Sumé" - Noisecoregrovecocoenvenenado) e Zé Ramalho (o álbum com Lula Côrtes, Paêbiru) me fizeram cair de interesse por isso de novo.
O fato é que já conhecia a história do Paêbiru (ou Peabiru, whatever) superficialmente. Mas lendo a respeito descobri coisas muito mais relativas a mim do que imaginava. Primeiro que o caminho transcontinental é considerado pela maioria dos especialistas uma ramificação viária das estradas incaicas. Segundo que duas partes delas convergem em Paranapanema, que é a cidade natal da minha vó, da minha bisavó, e da minha tataravó, esta última uma índia pura.

Grandes possibilidades de uma pesquisa sobre o tema se tornar meu primeiro projeto de pesquisa arqueológica.

Se descobrir que tenho descendência Inca me mudo pra Cuzco amanhã.

***

Já ouviu o Cê, do Caê? É foda. E o Lúcio foi “mó rato comigo” ao revelar que Caê está cantando as minhas duas músicas preferidas do Transa, “You Don´t Know Me” e “Nine Out of Ten”. Pagarei milhões de reais por um ingresso desse show.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você vai gostar do livro. Ele vai mais longe em alguns aspectos que o filme não abordou, mas por outro lado o filme atualiza (surpreendentemente) o livro; o que todos os fãs (inclusive este) duvidavam que ia acontecer. Eles se completam, como poucas vezes aconteceu em adaptações de hq. O Alan Moore odiou, mas eu adorei!
Beijo