Sin in my heart
Sin in my heart......sin in my heart flying like a dart
oh sin in my heart

Acabo de ver “Basic Instinct 2”, nem vou resenhar porque minha opinião é totalmente descartável. Eu amo a Sharon Stone, e tão mais a Catherine Trammel, verdadeira anti-anti-heroína.

Sobre personalidades e essência; ninguém presta, isso é senso comum, mas existem algumas pessoas que não prestam com glamour, e outras não prestam e são cinzas, assim como devem permanecer.

Olhe a sua volta, quantas pessoas virtuosas você observa? E o que é virtude, de fato?
Cada vez eu descubro menos.

Se for refletir, Goya não estava tão certo, o adormecer da razão NÃO desperta os monstros. Afinal, por QUEM os monstros são criados? Apesar de ser romântico pensar assim, só pensar já desmonta essa idéia. Uma das frases que eu mais gosto de Caetano Veloso é “Tinjo-me romântico, mas sou vadio computador.”

Vadio computador, isso o que eu sou. Mas eu sou um iMAC, azul-turquesa.

Sabe quando a gente tá andando pela rua, dentro de um ônibus, e pensando coisas que nunca deveriam passar pela cabeça? É exatamente disso que eu falo. Nunca soube responder se a Capitu traiu o marido ou não, se um psiquiatra deve ou não denunciar um crime que apenas foi anunciado, se o meu voto é consciente, etc.

A noção do que é bom e do que é ruim já foi deturpada há muito tempo, e não por mim.