Estava relutando pra não escrever sobre minha vida crua aqui. Afinal, criei essa cousa pra brincar com minhas ficções. Mas ando meio parada, apesar de estar correndo muito, e daí a “cena beatnik” se torna muito atraente. Vir aqui e narrar a tragicomédia do dia a dia começa a virar uma idéia açucarada.
Até porque a maioria que lê isso aqui o faz com o objetivo de saber “a quantas eu ando”.
E ganhei uma boa leva de livros no meu aniversário, o que me faz criar vergonha na cara e, quem sabe, começar a ler.
A política é a seguinte, começar pelos mais finos. É, isso mesmo, fodam-se seus cults de meia tigela! Eu mal tenho tempo pra tirar os pêlos da sobrancelha, quero resultados rápidos e em tempo recorde.
A verdade é que eu só voltei aqui porque comecei pelo Máquina de Pinball, da Clarah. Eu disse que nunca ia ler esse livro...até pra ela eu acho. Mas ganhei, com dedicatória linda e tudo, daí não tem escapatória (uh, rimas).
Resenhá-lo é uma piada, corra lá no brazileira! preta e tente entender. Tem passagens hilárias, de tão velhas e ultrapassadas e datadas. Mas tem outras eternas, que só uma mulher (com bolas) saberia falar sobre. Não vai ser o melhor livro da vida de alguém, mas que é muito bom digeri-lo, é mesmo.
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