segunda-feira, junho 27
next blast:
domingo, junho 12
Happy Swinging Valentines, babe!
POST DUPLO - simultaneamente aqui e no flog.
Eu até hoje não consegui definir a minha relação com a música, só sei que ela prevalece sobre todo o resto. Não é por acaso que ele surgiu na minha vida também por causa dela. A música.
Agradecimentos:
- meu primo - que por ser nerd e cabeção teve a sorte de ser amigo de colégio dele (que é nerd e cabeção);
- Internet - ponte aérea mais eficiente do mundo;
- Hi-Fi (o filme, ou a história, whatever) - que estampou na cultura vigente as nossas paixões em comum, pra gente nunca mais esquecer um do outro;
- John Cusack - piada interna;
- Impulsos - sem eles eu não teria tirado férias no Reveillon;
- Daniel e a festa no apê da Barra de frente pro mar - os grandes culpados;
- Romãs e pedidos de Ano Novo - eu tenho as sementes até hoje, as que eu resgatei;
- Poa Róque Town - brincadeira dele, execução minha, sucesso, "Rocky Duo";
- Superguidis - que vai ser contratada pra tocar "O Banana" no nosso casamento, detalhe: TEM que ser uma cerimônia aqui e uma lá (brainstormings dele);
- Beach Boys e David Bowie - existe uma vasta trilha sonora já, mas vou me ater aos momentos mais emocionantes;
- Os Deuses - astronautas ou não;
- CERVEJA!!!
"AGORA TODAS AS CANÇÕES DE AMOR FAZEM SENTIDO"
sexta-feira, junho 10
Who´s the daddy now?
Outro filme com a ANGIE. E nós temos um FÃ-CLUBE secreto. Acho que isso não mudará, mesmo perdendo um pouco do contato, a Angie sempre acaba nos unindo novamente.
Uma das primeiras vezes que deixei meu filho sozinho com o pai, foi pra ir numa estréia de um filme dela. Já perdi as contas de quantas vezes o fã clube organizou sessões em casa, deixando de sair pras festas. Aliás, já saímos no meio de um show histórico (uma Rock Fight de Efervescentes x Stratopumas) porque na TV que ficava escondida no balcão do bar, estava passando Hackers. A reação foi imediata, olhos-TV-troca de olhares-saída estratégica-postinho pra comprar cerveja-sofá-controle remoto e momentos de êxtase. Eu nem me lembro que música os pumas estavam tocando, e olha que na época o meu envolvimento com o universo deles era bem punk.
A história do casal Smith fica bem previsível na sinopse (que não vou reproduzir aqui, para tal, www.imdb.com), porém o resultado de um bom roteiro já dá pra captar na primeira cena. A partir de então se sucedem as situações das mais hilárias e conhecidas por nós, pessoas sociais, que têm relacionamentos bons e ruins, na maioria das vezes ruins. E o ato de se identificar e rir da própria desgraça é uma benção, eu sou abençoada grazadiós.
O estranhamento de duas pessoas que estão juntas há anos, e não se conhecem, já dá bastante assunto por si só; com esse plus de serem assassinos, e então alvos um do outro, acaba se tornando um deleite pro espectador, que algum dia na vida, certamente, já sentiu vontade de sair no pau com o parceiro, assim como os protagonistas praticam severas vezes durante o longa. Vale lembrar que a reconciliação é aquela delícia óbvia.
A piada mor que paira sobre o filme é genial: a ajuda especializada NÃO substitui a eficácia de um bom bate-boca (no caso expressado em proporções hiperbólicas).
E o sexo é fundamental. Cadê meu namorado, porra?
quarta-feira, junho 8
terça-feira, junho 7
ch-ch-ch-changes
é para enxergar melhor, pra respirar melhor e pra ouvir melhor. não é pra comer ninguém.
segunda-feira, junho 6
Algumas atitudes (ou diria “culturatitudes” ?) me revoltam, mas é melhor não reclamar, porque vão dizer que eu sou do PT, que só sei chiar e não faço nada, faço pouco mesmo, mas diga-se de passagem, é sincero. Quando conseguir concluir um projeto, daí sim, serei insuportavelmente ácida nas minhas críticas.
Nada mais sobre isso.
A festa foi uma delícia, eu pareço uma mendiga agradecendo e mandando os deuses abençoarem todos que foram, porque simbolizou o que eu sempre desejei de uma festa, como espectadora, como hostess, dj, whatever...é isso que vai nos impulsionar a criar uma atividade cada vez mais insólita e sem noção nas noites de Róque Town.
Essa alienação que toma conta do clima é tão protestante quanto os cartazes e grafites da Juventude Anarquista que a gente vê nas ruas, porque a gente tá reproduzindo ali, sem perceber, o sarcasmo e a ironia dessa geração tão perdida, tão órfã de ideais e essas ladainhas todas, ao invés de bradar “No Future” por aí (quando eles ainda tinham 30 anos de alguma tranqüilidade pela frente)...a gente tenta escapar da realidade pra não se conformar que o “No Future” é agora. E são nesses devaneios, nessa alienação, que o corpo fica mais leve pra procurar saídas desse futuro restrito, fechado pra balanço. Ou ir de encontro com as ressacas, aí cada um é cada um e eu não posso generalizar também.
Acredito no rock, no socialismo, e na paz mundial, mas, continuo a manter minhas crenças em banho-maria, esperando a hora que poderei falar disso sem gerar piadas.
Enquanto meu autismo toma conta dessa parte sensível do meu cérebro, continuo a trabalhar, trabalhar, trabalhar e....caralho, quando é a próxima Roque Town mesmo???
Dia 01 de Julho.
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Ando escutando Belle and Sebastian e gostando.
Ando escutando Of Montreal e amando.
Ando escutando Red Hot Chilli Peppers no rádio do trampo (aqui só se ouve pop rock fm), e me orgulhando, eles realmente são uma grande banda, depois de alguns desentendimentos nos últimos álbuns percebi que isso é incontestável.
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15 dias só....nem tô acreditando.