sexta-feira, janeiro 26


Quero estar onde quer que você esteja. Deitada ao seu lado mesmo se você estiver dormindo. Henry, beije meus cílios, ponha seus dedos sobre minhas pálpebras. Morda minha orelha. Empurre meu cabelo para trás. Aprendi a desabotoar a sua roupa com rapidez. Tudo, em minha boca, chupando. Seus dedos. O calor. O frenesi. Nossos gritos de satisfação. Um para cada impacto do seu corpo contra o meu. Cada golpe, uma pontada de prazer. Perfurando numa espiral. O âmago tocado. O útero suga, para a frente e para trás, aberto, fechado. Os lábios adejando, línguas de cobra adejando. Ah, a ruptura - uma célula de sangue explodida de prazer. Dissolução.
(Anaïs Nin)

2 comentários:

Bruno Pommer disse...

covardia

ponto

alice disse...

ah, eu amo esse livro.. overdose de sensualidade, onde ainda existirão mulheres assim?