Estava eu aqui organizando uns dvds e procurando pelo Vanishing Point, e veja, it has vanished! Não sei onde foi parar, por Zeus, existe uma cópia num lugar seguro.
O fato é que encontrei minha cópia do BE, o show/disco/conceito maior do Pain of Salvation, que gravei antes do meu amigo e companheiro de composições se mandar pra Alemanha (e viver pertinho do POS, e verá em março o show novo deles, iack!). Revi as minhas faixas preferidas, me emocionei às ganhas, e lembrei que não falei nada aqui sobre o Scarsick. Álbum novo dos meninos.
Primeiro porque não tinha ouvido direito, segundo porque aconteceu o que eu temia, eles voltaram pras barulheiras do “metáu” e eu não gostei tanto. Mas merecem os meus comentários.
Não sei se é possível dizer que é um disco mais pop, porque as músicas têm de 5 minutos pra cima, isso até vem a ser normal com um letrista como Daniel Gildenlöw, mas com certeza está mais acessível pros metaleiros “burros”. No sentido de que tem melodias mais retas e pesadonas, e letras diretas, explícitas, fáceis de assimilar.
Acho que no geral é uma continuação à saga do Mr. Money, do BE. O cara vazio e consumista e bla bla bla. Acho tudo muito nobre e político, mas definitivamente, eu prefiro o lado emotivo do Daniel. Sem surpresas, ele acaba de ser pai e não consegue mais escrever letras dramáticas porque gasta tudo isso com o pequeno, sei como é.
Tem uma até acabando com os States (America), mas não consigo, não é algo que espero do Pain of Salvation.
A surpresa e motivo de ódio dos fãs é Disco Queen, que é, bem, disco music! Mais uma sacada contemporânea do meu xará, fala dessas meninas que a gente tá cansado de ver toda noite e de todo esse processo no qual as festas de discotecagem estão mais populares que os shows de rock, maldita new rave. Mas também, não precisava né, amigo. Tu é maior que isso. 8 minutos, OITO, pra um groove! Please, pra isso existe Bootsy Colins.
Onde não é puro metal, ou disco (hehe), há um experimentalismo absurdo, que chega num ponto inaudível. O próprio Pain traindo sua maior qualidade, a de fazer música boa e sofisticadíssima, sem punhetar. Bem, aqui estamos punhetando, e muito. Ma pára de usar o Wah!
Então é assim, vou ficar aqui me lembrando do dia 27.09.2005, onde eu fui uma pessoa mais feliz, ouvi Undertow ao vivo e ganhei beijinho e abraço de um sueco muito humilde que não faz idéia do gênio que é.
Scarsick fica como uma cicatriz na carreira do Pain of Salvation. E que venha o Perfect Element II, com o destino dos personagens de Morning On Earth / Reconciliation, no mínimo. Não vou considerar o Scarsick como a segunda parte. Forget about it.
Só pra lembrar, um pouquinho de Nauticus II, uma segunda parte que merece ser conhecida pelo mundo.
I'm at the line - I see it all
O fato é que encontrei minha cópia do BE, o show/disco/conceito maior do Pain of Salvation, que gravei antes do meu amigo e companheiro de composições se mandar pra Alemanha (e viver pertinho do POS, e verá em março o show novo deles, iack!). Revi as minhas faixas preferidas, me emocionei às ganhas, e lembrei que não falei nada aqui sobre o Scarsick. Álbum novo dos meninos.
Primeiro porque não tinha ouvido direito, segundo porque aconteceu o que eu temia, eles voltaram pras barulheiras do “metáu” e eu não gostei tanto. Mas merecem os meus comentários.
Não sei se é possível dizer que é um disco mais pop, porque as músicas têm de 5 minutos pra cima, isso até vem a ser normal com um letrista como Daniel Gildenlöw, mas com certeza está mais acessível pros metaleiros “burros”. No sentido de que tem melodias mais retas e pesadonas, e letras diretas, explícitas, fáceis de assimilar.
Acho que no geral é uma continuação à saga do Mr. Money, do BE. O cara vazio e consumista e bla bla bla. Acho tudo muito nobre e político, mas definitivamente, eu prefiro o lado emotivo do Daniel. Sem surpresas, ele acaba de ser pai e não consegue mais escrever letras dramáticas porque gasta tudo isso com o pequeno, sei como é.
Tem uma até acabando com os States (America), mas não consigo, não é algo que espero do Pain of Salvation.
A surpresa e motivo de ódio dos fãs é Disco Queen, que é, bem, disco music! Mais uma sacada contemporânea do meu xará, fala dessas meninas que a gente tá cansado de ver toda noite e de todo esse processo no qual as festas de discotecagem estão mais populares que os shows de rock, maldita new rave. Mas também, não precisava né, amigo. Tu é maior que isso. 8 minutos, OITO, pra um groove! Please, pra isso existe Bootsy Colins.
Onde não é puro metal, ou disco (hehe), há um experimentalismo absurdo, que chega num ponto inaudível. O próprio Pain traindo sua maior qualidade, a de fazer música boa e sofisticadíssima, sem punhetar. Bem, aqui estamos punhetando, e muito. Ma pára de usar o Wah!
Então é assim, vou ficar aqui me lembrando do dia 27.09.2005, onde eu fui uma pessoa mais feliz, ouvi Undertow ao vivo e ganhei beijinho e abraço de um sueco muito humilde que não faz idéia do gênio que é.
Scarsick fica como uma cicatriz na carreira do Pain of Salvation. E que venha o Perfect Element II, com o destino dos personagens de Morning On Earth / Reconciliation, no mínimo. Não vou considerar o Scarsick como a segunda parte. Forget about it.
Só pra lembrar, um pouquinho de Nauticus II, uma segunda parte que merece ser conhecida pelo mundo.
I'm at the line - I see it all
I am Nauticus now
And so much more
I am all you know
I'm at the line - just at the line
An eternity at the blink of an eye
In this place called time
I'm everything
Everywhere
I am all
Omni
"BE"
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