terça-feira, setembro 12

Quem me conta uma grande história do 11 de setembro?

No primeiro aniversário da mega produção “óliudiana” de Bin Laden rolou aqui em porto alegre um esquema assim (não lembro o nome, claro): as pessoas deveriam escolher um livro, dedicá-lo e largar em algum lugar público da cidade.

Eu achei muito lindo esse ato. Fui lá e levei meu Fernão Capelo Gaivota * pra alguém pegar. CAMINHEI meia cidade pra achar um lugar ideal. E nunca que encontrava. Não encontrei nenhum livro pra mim, acho que cheguei tarde, me deu uma certa inveja dos transeuntes abrindo seus livros anônimos. Mas não desisti.

E aí me veio a luz. Fui até a Casa de Cultura Mário Quintana, e larguei o Fernãozinho numa mesa, no mezanino acima da sala do memorial do bardo.

Mal virei as costas e uma menina pegou, e ainda me sorriu. Foi massa.

Pergunte se eu lembrei de fazer isso nos anos que se seguiram...
*devia ter uns 6 anos quando li, e ouvi o vinil que minha prima tinha. e encontrei minha primeira referência no mundo: uma gaivota que não se contenta em voar baixo. indicado pra todas as pessoas do mundo, de qualquer idade.

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