terça-feira, agosto 1

Quando comecei a treinar boxe, todos me falavam de Touro Indomável, em detrimento à minha paixão cega e infantil por Rocky Balboa (meu pai me ensinava sobre ele e me fez assistir todos os filmes quando pequena).

Ao longo do tempo fui assistindo quase todos os filmes sobre boxe. Ainda falta o ALI e o Hurricane. Vi até um desses feitos pra TV, sobre Rocky Marciano, muito bom por sinal, pena que era na NET e não peguei o nome.

O último inclusive foi Annapolis, o novo do James Franco. Apesar do enredo clichê, ele está soberbo (e segue a campanha Franco pra presidente, ops, pra Jeff Buckley).

Então ontem terminei de baixar o tão falado filme com o De Niro. Só tenho uma coisa a dizer: em filmes sobre boxe, pouco me importa se o diretor é gênio, se a fotografia é fantástica ou se os atores são merecedores de Oscar. Logo, achei O PIOR DE TODOS que já vi, ever.

Jake La Motta é um perdedor. Sem humildade nenhuma, sexista à elevadas potências que chega a ficar caricata, e desprovido de ambição. Ridículo. Ele nem sabe ao menos porque está lutando. Ridículo. Ridículo. O papel do boxe no filme é ilustrar a ignorância completa do personagem.

Triste, muito triste. Boxe é superação e auto estima, e só um pouco de burrice e romantismo.

Balboa continua sendo o melhor, com a melhor trilha sonora, melhor elenco de apoio e ano que vem será campeão sexagenário. Nobody beats him.

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Desculpa se hoje eu tive a primeira aula do semestre com o melhor arqueólogo do Brasil. *chora, Indiana*

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