Alguns sacos cheios e um par de tédios mais tarde.
O instante é preciso. Ele martela martela martela minha cabeça e mostra como estou tão cansada do presente.
Por exemplo, um vídeo game, você batalhando a última fase pra alcançar a redenção, e essa fase é um porre, cheia de repetições, pouca dinâmica e vilões fracos, porém numerosos.
O fim dessa fase está provocando um sentimento de desprezo por todos que há muito tempo não acontecia. Acho que escolhi o ET pra jogar sem perceber.
Odeio ser outsider, odeio até a palavra outsider (acredito em “the music is outside”), e quando não estou me enquadrando em nenhuma perspectiva o desespero me abate.
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Meu Kate Moss way of life acabou. Descobri o fotógrafo que me perseguia e ele é meu conhecido, fomos solidários no segundo ou terceiro exame prático da auto-escola, não lembro ao certo. Ele passou, óbvio. É um fotógrafo que vai de carro pras festas e tira fotos “orgânicas” das pessoas.
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Só uma coisa é importante pra mim hoje. UMA. Acredito nela com todas as forças, e não vejo como ser uma pessoa melhor se não superar essa dificuldade.
Não me cobrem nada essa semana, eu vou ser uma ignorante.
Me enchi de novo. Adeus.
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