Hoje é o dia então. O Bueno disse que vai vestido com uma camiseta com os dizeres: "Eu odeio fã de Los Hermanos". Pedi uma para mim também. Segundo ele, teremos que andar em bando, pra sobrevivermos até o final do espetáculo.
Adoro essa interna. Eu sou um desses fãs, mas tento me conter. Sou bem pior no que tange a Bowie, garanto.
Penso que vai ser uma noite muito boa, daquelas lavadoras de alma. Tenho terapia (ooops, qualquer hora explico) e saio direto do consultório pro Opinion. Se eu gosto de tortura emocional? Mas bãhn! Exímia destruidora de coração. Do próprio.
Aos poucos, vou deixando de lado a minha resistência à várias coisas. Por exemplo, ao blog-diário. O meu já se tornou um, e não está incomodando tanto. Pelo contrário, está me dando uma chance de organização, visto que agora eu lembro do que fiz ontem, coisa rara, e assim por diante. Se alguém está lendo ou não, é o de menos. Por enquanto, tô considerando esse espaço uma agenda de apontamentos, que posso acessar de qualquer lugar.
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"...me laça a alma, me leva agora..."
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Lendo a entrevista de capa do Segundo Caderno (ZH) de hoje, com Los Hermanos, claro (pra quem não é do RS talvez não entenda, mas aqui eles são fenômeno de massa), concluí a falta absoluta da necessidade de se lançar compilações. Olhando pra trás e percebendo as maravilhas que uma boa banda faz, olhando pra frente e percebendo que, se eu quiser uma seleção eu faço um CD-R, não tem porque ainda existirem os "The best of".
Farei um manifesto anti-compilações. Isso vale pra textos também (onde, ao invés do CD-R, eu utilizo um ctrl-c/ctrl-v). Blog é literatura, eu creio. Mas a repetição me entedia.
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Levantando essa questão, lembro-me dos podcastings do Insanus.org . POW! São muito bons. Vai lá curtir um ".rss" . Atente-se às vinhetas.
Descobri a rádio na Internet. Sério. Tem esse site que tu pesquisa por POLKA e acha uma rádio SÓ de POLKA! A sensação mesmo foi achar a GBV Radio, ouvi um show inteirinho. Nem me interessa de onde e quando. It was worthy.
Não me chame de atrasada, eu só não tenho nenhuma intimidade com rádios. Ouvia Jovem Pan e Transamérica aos 9 anos, até ganhar o meu The Real Thing – Faith no More. Depois disso, I turned off the dial.
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“Tem alguém assistindo o mundo”
Teoria que Boris (ele voltou, emocionei) e Janocide ressuscitaram, e que eu sempre fui a favor. A nossa divina comédia deve cobrar cotas intergalácticas dentre os comerciais do espaço desconhecido.
“someone to fool us
someone to follow
(…)
someone to shame us
someone like you
we want you, Big Brother, Big Brother.” (db)
Deu pra mim. Acho que agora à tarde a Internet volta aos cabos azuis deste escritório.
Obs: A Internet não voltou..faço esse upload de casa. (depois acerto os links)
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